Leituras: Is 50, 4-9a; Sl 68 (69), 8-10. 21bcd-22. 33-34; Mt 26, 14-25
É o terceiro Cântico do Servo do Senhor. Jesus é esse Servo, humilhado, desprezado, insultado pelos homens; mas, no meio de toda essa fraqueza, Ele é o triunfador, porque o Pai está com Ele. O Pai O exaltará. Como discípulo, o Servo não diz o que lhe agrada, mas tem por missão transmitir as palavras, que atentamente escuta do Senhor, aos desanimados e hesitantes. Por isso, não opõe resistência a Deus. Sabe que Deus está com ele e mantém-se forte e manso diante dos perseguidores.
A traição de Judas é o início da Paixão. Esta traição é denunciada por Jesus durante a refeição em que celebra a Páscoa e institui a Eucaristia. Deste modo, a libertação é trazida por Jesus aos homens, ao mesmo tempo em que o homem O atraiçoa e lhe dá a morte. Esta leitura está dominada pela ideia das entregas: a entrega ou traição que Judas faz de Jesus, e a entrega que Jesus faz de Si mesmo na sua Páscoa, da qual fará entrega aos seus discípulos na Eucaristia e na entrega a Si mesmo até à morte na cruz.
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