Leituras: Is 49, 8-15; Sl 144 (145), 8-9. 13cd-14. 17-18; Jo 5, 17-30
Deus dá nova coragem ao seu Servo experimentado pelo sofrimento e dilata os confins da sua missão a toda a terra. A sua acção consistirá na libertação dos Israelitas do Egipto, porque chegou o tempo da misericórdia, o dia da salvação. Deus entra no curso da história humana para a transformar. O Servo é como Moisés: mediador da Aliança. Como Josué, restaurará e redistribuirá a terra, será o arauto de um novo êxodo. Os exilados enchem-se de esperança porque nosso Deus não é um deus longínquo, um juiz implacável mas é um Deus próximo e solícito.
Deus está sempre disposto a ajudar-nos e chega a dizer-nos que nunca nos abandona, nem nos esquecerá, pois o seu amor é mais forte do que o de uma mãe para com seus filhos. Esse amor leva-o a comunicar-nos a sua vida, principalmente através dos sacramentos.
Aos judeus, que O perseguem por curar em dia de sábado, Jesus revela a sua identidade de Filho de Deus e coloca-se acima da Lei. E mostra que se conforma em tudo ao agir de Deus: o Filho, por si mesmo, não pode fazer nada, senão o que vir fazer ao Pai. A total unidade de acção entre o Pai e o Filho resulta da total obediência do Filho, que ama o Pai e partilha do seu amor pelos homens pecadores. O Pai doa ao Filho o que só a Ele pertence, o poder sobre a vida e a autoridade no juízo. Esta íntima relação entre o Pai e o Filho pode alargar-se aos homens pela escuta obediente da palavra de Jesus.
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