Buron
Monday, October 25
Reflectindo: 2ª feira da Semana XXX do Tempo Comum
A norma suprema para o cristão é o amor, à imitação de Cristo que nos amou até dar a vida por nós. Esta norma é especialmente importante, se a confrontarmos com os critérios do mundo, que, grande parte das vezes, são inspirados pelo egoísmo, quando não pelo ódio. É pelo amor que todos hão-de reconhecer os discípulos de Cristo.
A lei de Deus é lei de amor, que deve ser entendida com amor e bom senso, e não uma lei despótica, feita para tolher a liberdade. Há-de ser interpretada à luz do Espírito Santo e não do espírito farisaico. Assim, com uma atitude de caridade para com uma doente, Jesus ensina como se deve interpretar a lei. Não basta cumprir a letra, é preciso entender-lhe o espírito. O que os adversários de Jesus não entendiam, a multidão da gente simples entendia-o e ficava maravilhada.
A lei de Deus é lei de amor, que deve ser entendida com amor e bom senso, e não uma lei despótica, feita para tolher a liberdade. Há-de ser interpretada à luz do Espírito Santo e não do espírito farisaico. Assim, com uma atitude de caridade para com uma doente, Jesus ensina como se deve interpretar a lei. Não basta cumprir a letra, é preciso entender-lhe o espírito. O que os adversários de Jesus não entendiam, a multidão da gente simples entendia-o e ficava maravilhada.
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Domingo XXX do Tempo Comum
A parábola do fariseu e do publicano do Evangelho diz-nos que a oração deve ser humilde pois é a melhor atitude que devemos ter diante de Deus para podermos ser atendidos.
Jesus conta esta história para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros que segundo eles eram grandes pecadores.
Mas afinal quem eram estes dois homens? Porque é que Jesus nos apresenta estas duas personagens para nos explicar a melhor maneira de rezar? Vamos procurar entender a tarefa que cada um desempenhava.
Os fariseus eram um grupo muito influente naquele tempo, eram muito piedosos, eram os seguidores e defensores da Lei de Moisés, no quotidiano procuravam cumprir de um modo escrupuloso e fanático a Lei, esforçavam-se por ensiná-la ao povo, era um grupo sério e verdadeiramente empenhado na santificação do povo de Deus e ao dar tamanha importância à Lei desprezavam o homem e seus direitos e criavam um sentimento de pecado que oprimia o povo.
Os publicanos eram aqueles que cobravam os impostos e estavam ao serviço do Império Romano. Tinham fama de usar o seu cargo para se enriquecer e aproveitar essa influência para se tornarem ainda mais poderosos. Estavam numa situação de impureza e pecado porque não podiam fazer penitência, pois eram incapazes de conhecer todos aqueles a quem tinham roubado ou enganado.
O fariseu é então o exemplo de alguém que vive santamente perante a Lei, que cumpre todas as regras e regrinhas, que leva uma vida recta, íntegra e santa. Está consciente de que ninguém o pode acusar de cometer acções injustas, nem contra Deus nem contra os irmãos. Está satisfeito por não ser como aquele publicano que também estava no Templo e tinha consciência da sua superioridade moral e religiosa em relação a todos os pecadores, principalmente aos publicanos.
O publicano é o modelo do pecador, daquele que explora os pobres, que pratica injustiças, que não cumpre as obras da Lei, um corrupto. Tem consciência da sua indignidade porque a sua oração consiste apenas em pedir: Meu Deus, tende compaixão de mim que sou pecador.
Porém, é este que desceu justificado para sua casa porque se reconciliou com Deus, porque mesmo vivendo no pecado, Deus na sua misericórdia infinita e sem que ele tivesse méritos para isso, perdoa e salva. O problema do fariseu é que pensou ganhar a salvação com o seu próprio esforço, com as suas qualidades morais e piedosas, com os seus créditos e suas cunhas. Para o fariseu, a salvação não é um dom de Deus, mas uma conquista do homem. Estava convencido de que Deus lhe devia a salvação pelo seu bom comportamento, que tinha comprado o direito de ser salvo através das acções e regras que tinha cumprido, ficando cheio de si, não esperando nada de Deus porque, pensa ele, já tem o bilhete do paraíso.
Pelo contrário, o publicano apoia-se apenas em Deus, apresenta-se diante de Deus de mãos vazias e sem quaisquer pretensões pede-Lhe compaixão… E Deus derrama sobre ele a sua graça e salva-o porque ele está disposto a aceitar a salvação que Deus quer oferecer a todos os homens sem excepção.
Esta parábola, destinada a alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros vem então recordar-nos que esses que se presumem e que se gabam por serem justos estão, muitas vezes, muito longe de Deus e da salvação.
Jesus conta esta história para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros que segundo eles eram grandes pecadores.
Mas afinal quem eram estes dois homens? Porque é que Jesus nos apresenta estas duas personagens para nos explicar a melhor maneira de rezar? Vamos procurar entender a tarefa que cada um desempenhava.
Os fariseus eram um grupo muito influente naquele tempo, eram muito piedosos, eram os seguidores e defensores da Lei de Moisés, no quotidiano procuravam cumprir de um modo escrupuloso e fanático a Lei, esforçavam-se por ensiná-la ao povo, era um grupo sério e verdadeiramente empenhado na santificação do povo de Deus e ao dar tamanha importância à Lei desprezavam o homem e seus direitos e criavam um sentimento de pecado que oprimia o povo.
Os publicanos eram aqueles que cobravam os impostos e estavam ao serviço do Império Romano. Tinham fama de usar o seu cargo para se enriquecer e aproveitar essa influência para se tornarem ainda mais poderosos. Estavam numa situação de impureza e pecado porque não podiam fazer penitência, pois eram incapazes de conhecer todos aqueles a quem tinham roubado ou enganado.
O fariseu é então o exemplo de alguém que vive santamente perante a Lei, que cumpre todas as regras e regrinhas, que leva uma vida recta, íntegra e santa. Está consciente de que ninguém o pode acusar de cometer acções injustas, nem contra Deus nem contra os irmãos. Está satisfeito por não ser como aquele publicano que também estava no Templo e tinha consciência da sua superioridade moral e religiosa em relação a todos os pecadores, principalmente aos publicanos.
O publicano é o modelo do pecador, daquele que explora os pobres, que pratica injustiças, que não cumpre as obras da Lei, um corrupto. Tem consciência da sua indignidade porque a sua oração consiste apenas em pedir: Meu Deus, tende compaixão de mim que sou pecador.
Porém, é este que desceu justificado para sua casa porque se reconciliou com Deus, porque mesmo vivendo no pecado, Deus na sua misericórdia infinita e sem que ele tivesse méritos para isso, perdoa e salva. O problema do fariseu é que pensou ganhar a salvação com o seu próprio esforço, com as suas qualidades morais e piedosas, com os seus créditos e suas cunhas. Para o fariseu, a salvação não é um dom de Deus, mas uma conquista do homem. Estava convencido de que Deus lhe devia a salvação pelo seu bom comportamento, que tinha comprado o direito de ser salvo através das acções e regras que tinha cumprido, ficando cheio de si, não esperando nada de Deus porque, pensa ele, já tem o bilhete do paraíso.
Pelo contrário, o publicano apoia-se apenas em Deus, apresenta-se diante de Deus de mãos vazias e sem quaisquer pretensões pede-Lhe compaixão… E Deus derrama sobre ele a sua graça e salva-o porque ele está disposto a aceitar a salvação que Deus quer oferecer a todos os homens sem excepção.
Esta parábola, destinada a alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros vem então recordar-nos que esses que se presumem e que se gabam por serem justos estão, muitas vezes, muito longe de Deus e da salvação.
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Segunda-feira da Semana XXX do Tempo Comum
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios: Ef 4,32-5, 8
Irmãos: Sede bondosos e compassivos uns para com os outros e perdoai-vos mutuamente, como Deus também vos perdoou em Cristo. Sede imitadores de Deus, como filhos muito amados. Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo, que nos amou e Se entregou por nós, oferecendo-Se como vítima agradável a Deus. A imoralidade e qualquer impureza ou avareza, nem sequer sejam mencionadas entre vós, como é próprio de cristãos. Nada também de palavras indecentes, estultas ou maliciosas, que são coisas inconvenientes. Em vez disso, dai acções de graças. Porque, como sabeis, nenhum imoral, impudico ou avarento – que é uma idolatria – terá parte na herança do reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos iluda com vãos raciocínios: é por causa dessas desordens que a ira de Deus atinge os rebeldes. Portanto, não sejais seus cúmplices. Outrora vós éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Procedei como filhos da luz.
Salmo 1
Refrão: Sede imitadores de Deus, como filhos muito amados.
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 13, 10-17)
Naquele tempo, estava Jesus a ensinar ao sábado numa sinagoga. Apareceu lá uma mulher com um espírito que a tornava enferma havia dezóito anos; andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se. Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua enfermidade»; e impôs-lhe as mãos. Ela endireitou-se logo e começou a dar glória a Deus. Mas o chefe da sinagoga, indignado por Jesus ter feito uma cura ao sábado, tomou a palavra e disse à multidão: «Há seis dias para trabalhar. Portanto, vinde curar-vos nesses dias e não no dia de sábado». O Senhor respondeu: «Hipócritas! Não solta cada um de vós do estábulo o seu boi ou o seu jumento ao sábado, para o levar a beber? E esta mulher, filha de Abraão, que Satanás prendeu há dezóito anos, não devia libertar-se desse jugo no dia de sábado?». Enquanto Jesus assim falava, todos os seus adversários ficaram envergonhados e a multidão alegrava-se com todas as maravilhas que Ele realizava.
Irmãos: Sede bondosos e compassivos uns para com os outros e perdoai-vos mutuamente, como Deus também vos perdoou em Cristo. Sede imitadores de Deus, como filhos muito amados. Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo, que nos amou e Se entregou por nós, oferecendo-Se como vítima agradável a Deus. A imoralidade e qualquer impureza ou avareza, nem sequer sejam mencionadas entre vós, como é próprio de cristãos. Nada também de palavras indecentes, estultas ou maliciosas, que são coisas inconvenientes. Em vez disso, dai acções de graças. Porque, como sabeis, nenhum imoral, impudico ou avarento – que é uma idolatria – terá parte na herança do reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos iluda com vãos raciocínios: é por causa dessas desordens que a ira de Deus atinge os rebeldes. Portanto, não sejais seus cúmplices. Outrora vós éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Procedei como filhos da luz.
Salmo 1
Refrão: Sede imitadores de Deus, como filhos muito amados.
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 13, 10-17)
Naquele tempo, estava Jesus a ensinar ao sábado numa sinagoga. Apareceu lá uma mulher com um espírito que a tornava enferma havia dezóito anos; andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se. Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua enfermidade»; e impôs-lhe as mãos. Ela endireitou-se logo e começou a dar glória a Deus. Mas o chefe da sinagoga, indignado por Jesus ter feito uma cura ao sábado, tomou a palavra e disse à multidão: «Há seis dias para trabalhar. Portanto, vinde curar-vos nesses dias e não no dia de sábado». O Senhor respondeu: «Hipócritas! Não solta cada um de vós do estábulo o seu boi ou o seu jumento ao sábado, para o levar a beber? E esta mulher, filha de Abraão, que Satanás prendeu há dezóito anos, não devia libertar-se desse jugo no dia de sábado?». Enquanto Jesus assim falava, todos os seus adversários ficaram envergonhados e a multidão alegrava-se com todas as maravilhas que Ele realizava.
Thursday, October 21
Pensamento do dia: 21-10-2010
A ausência diminui as paixões pequenas e aumenta as grandes, assim como o vento apaga as velas e atiça as fogueiras.
Reflectindo: Quinta-feira da Semana XXIX do Tempo Comum
Quem é Jesus Cristo e qual o lugar que Ele ocupa na vida dos cristãos é um mistério no qual se vai penetrando sob a acção do Espírito de Deus. Conhecer, cada vez mais, esse mistério é uma grande graça, que insistentemente havemos de pedir, como S. Paulo hoje o faz para aqueles que evangelizou. Ele pede para os efésios uma fé robusta, para que Cristo habite nos seus corações e cresça neles o sinal típico de pertença a Cristo: a caridade.
O Apóstolo sabe que, só quando estiverem enraizados e alicerçados no amor, em comunhão com os outros crentes, serão capazes de compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade daquele amor que ultrapassa todas as categorias humanas. Assim é porque é de Deus e só com a força de Deus podemos realizar a nossa vocação: receber a plenitude de Deus.
Há dias, S. Paulo dava a Jesus o nome de Paz. Hoje, é o próprio Senhor que diz que não veio estabelecer a paz. É preciso que entendamos a maneira forte, muito ao gosto dos Evangelhos, de apresentar certas ideias fundamentais da doutrina de Jesus. Ele veio como fogo para iluminar e abrasar; mas, entre aqueles que O acolhem e aqueles que recusam recebê-l’O, Jesus será ocasião de divisão e desavença.
Vim estabelecer a divisão. Como é possível? Não foi Jesus que, na última ceia, rezou para que todos tivessem um só coração e uma só alma? Não de trata de uma contradição mas de um aprofundamento. Para abrir o coração e o meio em que vive à paz de Cristo, o discípulo deve dissociar-se de todos quantos, na mente e no coração, pertencem ao mundo.
Peçamos a Deus que o fogo do seu amor robusteça a nossa alma: Ele vos dará, por meio do seu Espírito, a força de vos tornardes robustos no que há de mais íntimo em vós. E cada um de nós há-de ser igualmente fogo para transmitir aos outros a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do mistério da habitação de Cristo nos nossos corações.
O Apóstolo sabe que, só quando estiverem enraizados e alicerçados no amor, em comunhão com os outros crentes, serão capazes de compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade daquele amor que ultrapassa todas as categorias humanas. Assim é porque é de Deus e só com a força de Deus podemos realizar a nossa vocação: receber a plenitude de Deus.
Há dias, S. Paulo dava a Jesus o nome de Paz. Hoje, é o próprio Senhor que diz que não veio estabelecer a paz. É preciso que entendamos a maneira forte, muito ao gosto dos Evangelhos, de apresentar certas ideias fundamentais da doutrina de Jesus. Ele veio como fogo para iluminar e abrasar; mas, entre aqueles que O acolhem e aqueles que recusam recebê-l’O, Jesus será ocasião de divisão e desavença.
Vim estabelecer a divisão. Como é possível? Não foi Jesus que, na última ceia, rezou para que todos tivessem um só coração e uma só alma? Não de trata de uma contradição mas de um aprofundamento. Para abrir o coração e o meio em que vive à paz de Cristo, o discípulo deve dissociar-se de todos quantos, na mente e no coração, pertencem ao mundo.
Peçamos a Deus que o fogo do seu amor robusteça a nossa alma: Ele vos dará, por meio do seu Espírito, a força de vos tornardes robustos no que há de mais íntimo em vós. E cada um de nós há-de ser igualmente fogo para transmitir aos outros a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do mistério da habitação de Cristo nos nossos corações.
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Quinta-feira da Semana XXIX do Tempo Comum
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios (Ef 3, 14-21)
Irmãos: Eu dobro os joelhos diante do Pai, de quem recebe o nome toda a paternidade nos céus e na terra, para que Se digne, segundo as riquezas da sua glória, armar-vos poderosamente pelo seu Espírito, para que se fortifique em vós o homem interior e Cristo habite pela fé em vossos corações. Assim, profundamente enraizados na caridade, podereis compreender, com todos os santos, a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento, para que sejais totalmente saciados na plenitude de Deus. Àquele que, pela sua virtude que actua em nós, pode fazer infinitamente mais do que possamos pedir ou imaginar, a Ele a glória, na Igreja e em Jesus Cristo, em todas as gerações, pelos séculos dos séculos. Amen.
Salmo 32 (33)
Refrão: A bondade do Senhor encheu a terra.
Justos, aclamai o Senhor,
os corações rectos devem louvá-l’O.
Cantai-Lhe um cântico novo,
cantai-Lhe com arte e com alma.
A palavra do Senhor é recta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a rectidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor.
O plano do Senhor permanece eternamente
e os desígnios do seu coração por todas as gerações.
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 12, 49-53)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize. Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».
Irmãos: Eu dobro os joelhos diante do Pai, de quem recebe o nome toda a paternidade nos céus e na terra, para que Se digne, segundo as riquezas da sua glória, armar-vos poderosamente pelo seu Espírito, para que se fortifique em vós o homem interior e Cristo habite pela fé em vossos corações. Assim, profundamente enraizados na caridade, podereis compreender, com todos os santos, a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento, para que sejais totalmente saciados na plenitude de Deus. Àquele que, pela sua virtude que actua em nós, pode fazer infinitamente mais do que possamos pedir ou imaginar, a Ele a glória, na Igreja e em Jesus Cristo, em todas as gerações, pelos séculos dos séculos. Amen.
Salmo 32 (33)
Refrão: A bondade do Senhor encheu a terra.
Justos, aclamai o Senhor,
os corações rectos devem louvá-l’O.
Cantai-Lhe um cântico novo,
cantai-Lhe com arte e com alma.
A palavra do Senhor é recta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a rectidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor.
O plano do Senhor permanece eternamente
e os desígnios do seu coração por todas as gerações.
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 12, 49-53)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize. Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».
Wednesday, October 20
Sítio dos Alecrins
Este sítio fica em Santo António, não se sabendo bem qual a origem do nome. No entanto, pensa-se que poderá ter a ver logicamente com a existência no local da planta muito frequente na Madeira de seu nome alecrim.
O que se sabe é que existia naquele sítio uma capela de invocação a Nossa Senhora da Quietação, pelo facto da capela ter um orago que representava mistério do sossego e tranquilidade que gozava a Virgem Maria, na companhia de seu filho, o Menino Jesus. O fundador desta capela foi Lourenço de Matos Coutinho e sua esposa Maria de Ornelas de Vasconcelos, em 1670 no morgadio que herdou de seu pai, Bento de Matos Coutinho.
Fonte: Jornal da Madeira
Comentário ao Evangelho do dia feito por Henry Newman
Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo, PPS, t. 6, n°17 «Waiting for Christ»
«Estai preparados»
«Eis que venho como um ladrão. Feliz aquele que vigia e protege as suas vestes» diz o Senhor (Ap 16,15). [...] Quando Cristo diz que a Sua vinda está para breve, mas que contudo chegará de súbito, de modo inesperado, está a dizer que essa espera nos parecerá longa. [...] Porque será que o cristianismo fraqueja incessantemente e, no entanto, perdura? Apenas Deus o sabe, Ele quere-o assim, é um facto; e não é paradoxal afirmar que este tempo da Igreja durou quase dois mil anos, que pode durar ainda muito tempo e que, no entanto, caminha para o seu fim, que pode mesmo terminar num dia qualquer. E o Senhor quer que estejamos virados com todo o nosso ser para a iminência do Seu regresso; trata-se de vivermos como se aquilo que pode acontecer a qualquer momento fosse acontecer durante a nossa vida.
Antes da chegada de Cristo, o tempo decorria de outra forma: o Salvador iria chegar e trazer a perfeição; e a religião encaminhava-se para essa perfeição. As revelações sucediam-se [...]; o tempo era medido pela palavra dos profetas, que se sucediam. [...] O povo da Aliança não O esperava para breve, mas para depois da estadia em Canaã e do cativeiro no Egipto, após o êxodo no deserto, os juízes e os reis, no termo dos prazos fixados para O introduzir neste mundo. Esses prazos eram reconhecidos e as sucessivas revelações preenchiam essa espera.
Mas, uma vez Cristo chegado, como o Filho à Sua própria casa, com o Seu Evangelho perfeito, nada falta completar a não ser a reunião dos Seus santos. Nenhuma doutrina mais perfeita pode ser revelada. Surgiu a luz e a vida dos homens; Cristo morreu e ressuscitou. Nada mais há fazer [...]; por conseguinte, o fim dos tempos chegou. Além disso, embora deva existir um certo intervalo entre a primeira e a última chegada de Cristo, doravante o tempo já não conta. [...] O tempo já não caminha para o fim, antes caminha a seu lado, sempre tão perto dele como se tendesse para ele. [...] Cristo está sempre à nossa porta, tão próximo hoje como há dezoito séculos, e não mais próximo do que nessa altura, nem mais próximo do que quando vier.
«Estai preparados»
«Eis que venho como um ladrão. Feliz aquele que vigia e protege as suas vestes» diz o Senhor (Ap 16,15). [...] Quando Cristo diz que a Sua vinda está para breve, mas que contudo chegará de súbito, de modo inesperado, está a dizer que essa espera nos parecerá longa. [...] Porque será que o cristianismo fraqueja incessantemente e, no entanto, perdura? Apenas Deus o sabe, Ele quere-o assim, é um facto; e não é paradoxal afirmar que este tempo da Igreja durou quase dois mil anos, que pode durar ainda muito tempo e que, no entanto, caminha para o seu fim, que pode mesmo terminar num dia qualquer. E o Senhor quer que estejamos virados com todo o nosso ser para a iminência do Seu regresso; trata-se de vivermos como se aquilo que pode acontecer a qualquer momento fosse acontecer durante a nossa vida.
Antes da chegada de Cristo, o tempo decorria de outra forma: o Salvador iria chegar e trazer a perfeição; e a religião encaminhava-se para essa perfeição. As revelações sucediam-se [...]; o tempo era medido pela palavra dos profetas, que se sucediam. [...] O povo da Aliança não O esperava para breve, mas para depois da estadia em Canaã e do cativeiro no Egipto, após o êxodo no deserto, os juízes e os reis, no termo dos prazos fixados para O introduzir neste mundo. Esses prazos eram reconhecidos e as sucessivas revelações preenchiam essa espera.
Mas, uma vez Cristo chegado, como o Filho à Sua própria casa, com o Seu Evangelho perfeito, nada falta completar a não ser a reunião dos Seus santos. Nenhuma doutrina mais perfeita pode ser revelada. Surgiu a luz e a vida dos homens; Cristo morreu e ressuscitou. Nada mais há fazer [...]; por conseguinte, o fim dos tempos chegou. Além disso, embora deva existir um certo intervalo entre a primeira e a última chegada de Cristo, doravante o tempo já não conta. [...] O tempo já não caminha para o fim, antes caminha a seu lado, sempre tão perto dele como se tendesse para ele. [...] Cristo está sempre à nossa porta, tão próximo hoje como há dezoito séculos, e não mais próximo do que nessa altura, nem mais próximo do que quando vier.
Quarta-feira da Semana XXIX do Tempo Comum
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios (Ef 3, 2-12)
Irmãos: Certamente já ouvistes falar da graça que Deus me confiou a vosso favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo, como já o apresentei sumariamente. Assim podeis compreender o conhecimento que tenho do mistério de Cristo. Nas gerações passadas, ele não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como agora foi revelado pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas: os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho. Deste Evangelho me tornei ministro, pelo dom da graça que Deus me concedeu pela força do seu poder. A mim, o último de todos os santos, foi concedida a graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo e de manifestar a todos como se realiza o mistério escondido, desde toda a eternidade, em Deus, criador de todas as coisas. E agora é por meio da Igreja, que se dá a conhecer aos principados e potestades celestes a multiforme sabedoria de Deus, realizada, conforme o seu eterno desígnio, em Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim, é pela fé em Cristo que podemos aproximar-nos de Deus com toda a confiança.
Salmo Responsorial: Is 12
Refrão: Ireis com alegria às fontes da salvação.
Deus é o meu Salvador,
tenho confiança e nada temo.
O Senhor é a minha força e o meu louvor.
Ele é a minha salvação.
Tirareis água, com alegria, das fontes da salvação.
Agradecei ao Senhor, invocai o seu nome,
Anunciai aos povos a grandeza das suas obras,
proclamai a todos que o seu nome é santo.
Cantai ao Senhor, porque Ele fez maravilhas,
anunciai-as em toda a terra.
Entoai cânticos de alegria e exultai, habitantes de Sião,
porque é grande no meio de vós o Santo de Israel.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 12, 39-48)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem». Disse Pedro a Jesus: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para todos os outros?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’; e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não cumpriu a sua vontade, levará muitas vergastadas. Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito acções que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
Irmãos: Certamente já ouvistes falar da graça que Deus me confiou a vosso favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo, como já o apresentei sumariamente. Assim podeis compreender o conhecimento que tenho do mistério de Cristo. Nas gerações passadas, ele não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como agora foi revelado pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas: os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho. Deste Evangelho me tornei ministro, pelo dom da graça que Deus me concedeu pela força do seu poder. A mim, o último de todos os santos, foi concedida a graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo e de manifestar a todos como se realiza o mistério escondido, desde toda a eternidade, em Deus, criador de todas as coisas. E agora é por meio da Igreja, que se dá a conhecer aos principados e potestades celestes a multiforme sabedoria de Deus, realizada, conforme o seu eterno desígnio, em Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim, é pela fé em Cristo que podemos aproximar-nos de Deus com toda a confiança.
Salmo Responsorial: Is 12
Refrão: Ireis com alegria às fontes da salvação.
Deus é o meu Salvador,
tenho confiança e nada temo.
O Senhor é a minha força e o meu louvor.
Ele é a minha salvação.
Tirareis água, com alegria, das fontes da salvação.
Agradecei ao Senhor, invocai o seu nome,
Anunciai aos povos a grandeza das suas obras,
proclamai a todos que o seu nome é santo.
Cantai ao Senhor, porque Ele fez maravilhas,
anunciai-as em toda a terra.
Entoai cânticos de alegria e exultai, habitantes de Sião,
porque é grande no meio de vós o Santo de Israel.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 12, 39-48)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem». Disse Pedro a Jesus: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para todos os outros?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’; e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não cumpriu a sua vontade, levará muitas vergastadas. Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito acções que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
Tuesday, October 19
Pensamento do dia: 19-10-2010
A arte desligou-se do sentido lógico mas essa descoberta não nos pertence a nós, pintores.
G. Chirico
G. Chirico
A Palavra de cada dia (3ª feira da Semana 29)
Glória a Ti, Senhor Jesus! Tu és a luz do Pai e revelas-Te aos que sabem esperar-Te velando. Queremos manter viva na noite a esperança, até que desponte a aurora luminosa da Tua chegada.
Não permitas, Senhor, que se nos embote o pensamento para percebermos as Tuas contínuas vindas ao nosso mundo. Ajuda-nos a ter sempre ardendo a lâmpada da fé que Tu acendeste no dia do nosso baptismo. Alimentando-a com o amor e a fidelidade quotidiana, caminharemos à sua luz para o encontro conTigo, para sermos admitidos ao banquete eterno do Teu Reino. Ámen.
Não permitas, Senhor, que se nos embote o pensamento para percebermos as Tuas contínuas vindas ao nosso mundo. Ajuda-nos a ter sempre ardendo a lâmpada da fé que Tu acendeste no dia do nosso baptismo. Alimentando-a com o amor e a fidelidade quotidiana, caminharemos à sua luz para o encontro conTigo, para sermos admitidos ao banquete eterno do Teu Reino. Ámen.
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terça-feira
Terça-feira da Semana XXIX do Tempo Comum
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios (Ef 2, 12-22)
Irmãos: No tempo em que éreis pagãos, vós estáveis sem Cristo, privados do direito de cidadania em Israel e alheios às alianças da promessa divina, sem esperança e sem Deus no mundo. Foi em Cristo Jesus que vós, outrora longe de Deus, vos aproximastes d’Ele, graças ao sangue de Cristo. Cristo é, de facto, a nossa paz. Foi Ele que fez de judeus e gregos um só povo e derrubou o muro da inimizade que os separava, anulando, pela imolação do seu corpo, a Lei de Moisés com as suas prescrições e decretos. E assim, de uns e outros, Ele fez em Si próprio um só homem novo, estabelecendo a paz. Pela cruz reconciliou com Deus uns e outros, reunidos num só Corpo, levando em Si próprio a morte à inimizade. Cristo veio anunciar a boa nova da paz, paz para vós, que estáveis longe, e paz para aqueles que estavam perto. Por Ele, uns e outros, podemos aproximar-nos do Pai, num só Espírito. Por isso, já não sois estrangeiros nem hóspedes, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, que tem Cristo como pedra angular. Em Cristo, toda a construção, bem ajustada, cresce para formar um templo santo do Senhor; e em união com Ele, também vós sois integrados na construção, para vos tornardes, no Espírito Santo, morada de Deus.
Salmo 84 (85)
Refrão: O Senhor anuncia a paz ao seu povo.
Escutemos o que diz o Senhor:
Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis.
A sua salvação está perto dos que O temem
e a sua glória habitará na nossa terra.
Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade,
abraçaram-se a paz e a justiça.
A fidelidade vai germinar da terra
e a justiça descerá do Céu.
O Senhor dará ainda o que é bom
e a nossa terra produzirá os seus frutos.
A justiça caminhará à sua frente
e a paz seguirá os seus passos.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 12, 35-38)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada felizes serão se assim os encontrar».
Irmãos: No tempo em que éreis pagãos, vós estáveis sem Cristo, privados do direito de cidadania em Israel e alheios às alianças da promessa divina, sem esperança e sem Deus no mundo. Foi em Cristo Jesus que vós, outrora longe de Deus, vos aproximastes d’Ele, graças ao sangue de Cristo. Cristo é, de facto, a nossa paz. Foi Ele que fez de judeus e gregos um só povo e derrubou o muro da inimizade que os separava, anulando, pela imolação do seu corpo, a Lei de Moisés com as suas prescrições e decretos. E assim, de uns e outros, Ele fez em Si próprio um só homem novo, estabelecendo a paz. Pela cruz reconciliou com Deus uns e outros, reunidos num só Corpo, levando em Si próprio a morte à inimizade. Cristo veio anunciar a boa nova da paz, paz para vós, que estáveis longe, e paz para aqueles que estavam perto. Por Ele, uns e outros, podemos aproximar-nos do Pai, num só Espírito. Por isso, já não sois estrangeiros nem hóspedes, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, que tem Cristo como pedra angular. Em Cristo, toda a construção, bem ajustada, cresce para formar um templo santo do Senhor; e em união com Ele, também vós sois integrados na construção, para vos tornardes, no Espírito Santo, morada de Deus.
Salmo 84 (85)
Refrão: O Senhor anuncia a paz ao seu povo.
Escutemos o que diz o Senhor:
Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis.
A sua salvação está perto dos que O temem
e a sua glória habitará na nossa terra.
Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade,
abraçaram-se a paz e a justiça.
A fidelidade vai germinar da terra
e a justiça descerá do Céu.
O Senhor dará ainda o que é bom
e a nossa terra produzirá os seus frutos.
A justiça caminhará à sua frente
e a paz seguirá os seus passos.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 12, 35-38)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada felizes serão se assim os encontrar».
Monday, October 18
Vida de São Lucas
São Lucas nasceu, provavelmente, em Antioquia da Síria. Foi amigo e companheiro de São Paulo, apóstolo, na tarefa da propagação do Evangelho de Jesus Cristo. Toda a sua ciência médica e literária colocou à disposição do grande apóstolo. Entregou-lhe a sua pessoa e seguiu-o por toda a parte. Pertencente a uma família pagã, Lucas converteu-se ao cristianismo. Segundo São Paulo, era médico: “Saúdam-vos, Lucas, o médico amado e Demas" (Colossenses 4,14). Lucas, entretanto, é mais conhecido como aquele que escreveu o terceiro Evangelho. Segundo a tradição, escreveu o seu Evangelho por volta do ano 70. É o mais teólogo dos evangelistas sinópticos (Mateus, Marcos). Ele apresenta-nos uma visão completa do mistério da vida, da morte e da ressurreição de Cristo. Embora escrevesse mais para os gregos do que para os judeus, o seu Evangelho dirige-se a todos os homens. Mostra, com isto, que a salvação que Jesus de Nazaré veio trazer dirige-se a todos os homens. É uma mensagem universal: o Filho do homem veio para procurar e salvar o que estava perdido (Lucas 19,10). De acordo com ele, Jesus é o amigo dos pecadores; é o consolador dos que sofrem. A vinda de Jesus é causa de grande alegria. O Evangelho de Lucas propõe-se como regra de vida não somente para a pessoa em si, mas para toda a comunidade. Daí o seu cunho social. Nele se cumpriu a máxima de Jesus: “bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus”.
Festa de São Lucas
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo (2 Tim 4, 10-17b)
Caríssimo: Demas abandonou-me por amor do mundo presente. Ele partiu para Tessalónica, Crescente para a Galácia e Tito para a Dalmácia. Só Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e trá-lo na tua companhia, porque me é muito útil no ministério. Enviei Tíquico a Éfeso. Quando vieres, traz o manto que deixei em Tróade, em casa de Carpo, e também os livros, especialmente os pergaminhos. Alexandre, o caldeireiro, fez-me muito mal: o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras. Acautela-te dele, tu também, que ele opôs-se fortemente à nossa pregação. Na minha primeira defesa, ninguém esteve a meu lado: todos me abandonaram. Deus lhes perdoe. Mas o Senhor esteve a meu lado e deu-me força, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada e todos os pagãos a ouvissem.
Salmo 144 (145)
Refrão: Os vossos santos, Senhor, proclamem a glória do vosso reino.
Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os Vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino,
e anunciem os vossos feitos gloriosos.
Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se a todas as gerações.
O Senhor é justo em todos os seus caminhos,
perfeito em todas as suas obras.
O Senhor está perto de quantos O invocam,
de quantos O invocam em verdade.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 10, 1-9)
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’».
Caríssimo: Demas abandonou-me por amor do mundo presente. Ele partiu para Tessalónica, Crescente para a Galácia e Tito para a Dalmácia. Só Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e trá-lo na tua companhia, porque me é muito útil no ministério. Enviei Tíquico a Éfeso. Quando vieres, traz o manto que deixei em Tróade, em casa de Carpo, e também os livros, especialmente os pergaminhos. Alexandre, o caldeireiro, fez-me muito mal: o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras. Acautela-te dele, tu também, que ele opôs-se fortemente à nossa pregação. Na minha primeira defesa, ninguém esteve a meu lado: todos me abandonaram. Deus lhes perdoe. Mas o Senhor esteve a meu lado e deu-me força, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada e todos os pagãos a ouvissem.
Salmo 144 (145)
Refrão: Os vossos santos, Senhor, proclamem a glória do vosso reino.
Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os Vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino,
e anunciem os vossos feitos gloriosos.
Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se a todas as gerações.
O Senhor é justo em todos os seus caminhos,
perfeito em todas as suas obras.
O Senhor está perto de quantos O invocam,
de quantos O invocam em verdade.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 10, 1-9)
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’».
Reflectindo: Domingo XXIX do Tempo Comum
As leituras deste domingo convidam-nos a reflectir sobre a nossa relação com Deus, a manter com Ele uma comunhão íntima e um diálogo insistente e perseverante pela oração de louvor, de acção de graças e de súplica. Só através da oração, poderemos perceber melhor a nossa missão e a nossa vocação cristã, só através da oração poderemos receber a fé como dom de Deus e saberemos melhor testemunhá-la a toda a humanidade, todos os que nos rodeiam.
Na primeira leitura, temos uma história que fala da luta entre os judeus em marcha pelo deserto e os amalecitas; enquanto o povo comandado por Josué estava a lutar contra os seus inimigos, Moisés estava no monte a rezar e a implorar a ajuda e intervenção de Deus. Quando Moisés tinha as mãos levantadas, os hebreus levavam vantagem sobre os inimigos; mas quando as deixava cair por cansaço eram os amalecitas que dominavam. Tiveram uma ideia: pôr Aarão e Hur ao lado dele, segurando-lhe as mãos para que os judeus pudessem vencer.
Como já percebemos noutras passagens da Sagrada escritura, o importante não é investigar se a história aconteceu tal e qual, não interessa fazer uma reportagem jornalística do acontecimento, com estatísticas, directos e comentários dos especialistas em tácticas de guerra. Essa seria a conclusão daqueles que olham para a Bíblia como um livro interessante para todos os domínios da vida social, política e cultural. O essencial é perceber a evolução da ideia que o povo tem de Deus agradecendo-Lhe pelo dom da vida e da liberdade. Deus é de facto o grande libertador do povo eleito, o salvador do povo escravizado no Egipto, Aqueles que os fez atravessar a pé enxuto o mar Vermelho e os encaminhou através do deserto. Interveio na história e serviu-se dos homens.
Outra mensagem desta leitura é também a importância da oração. É preciso invocar Deus com perseverança e insistência para que possamos vencer as duras batalhas que a vida nos apresenta; é necessário ter a ajuda e a força de Deus que vêm do diálogo contínuo de cada um de nós com Deus. O importante é não deixarmos cair as nossas mãos como fez Moisés e era essa a convicção da força da arma da oração, que quando as mãos de Moisés se tornaram pesadas, os seus companheiros deram-lhe um assento e seguraram as suas mãos para que permanecessem firmes. Rezar não é deixar tudo nas mãos de Deus e cruzar os braços. Moisés foi um colaborador activo na libertação do povo, sendo bom orante; assim também cada um de nós é convidado a ser colaborador de Deus através das acções, gestos, atitudes e também na oração e no diálogo com Deus.
O Evangelho de hoje apresenta-nos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar. Fala de uma pobre viúva que tinha sido injustiçada e que passava a vida a queixar-se do seu adversário e a exigir justiça; mas um juiz, que não temia Deus nem os homens, não lhe prestava qualquer atenção. O juiz, mesmo sendo duro, insensível e sem coração, acabou por fazer justiça à viúva, não porque achasse isso certo e para que fosse cumprida a lei e ajudasse àquela pobre sem defesa, mas para se livrar definitivamente da viúva insistente. Esta viúva aparece como símbolo daqueles que não têm defesa, daqueles que estão sujeitos a injustiças ao longo de todos os tempos.
Se um juiz insensível é capaz de resolver o problema da viúva por causa da sua insistência, Deus não iria escutar os seus eleitos que por Ele clamam dia e noite e iria fazê-los esperar muito tempo? É claro que, se até este juiz insensível acabou por fazer justiça a quem lhe pede com tanta insistência, com muito mais motivo Deus, que é rico em perdão e misericórdia, estará atento às súplicas de cada um de nós. De facto, ao contrário do que pode parecer tantas e tantas vezes, Deus não abandona o seu povo, nem é insensível aos seus apelos; Ele tem o seu projecto, a Sua vontade e o seu tempo próprio para intervir. Resta-nos confiar em Deus e ter paciência rezando com insistência, perseverança e constância. Ele pede-nos que, apesar do aparente silêncio de Deus, não deixemos nunca de dialogar com Ele porque é aí que entendemos os projectos e os ritmos de Deus, é aí que podemos transforma os nossos corações; é aí que aprendemos a entregar-nos nas mãos de Deus e a confiarmos n’Ele. Nem o desânimo, nem a desconfiança perante o silêncio de Deus nos deve levar a desistir de uma verdadeira comunhão e de um profundo diálogo com Deus.
Jesus contou uma parábola sobre a necessidade de rezar sempre e sem desanimar! Será que estamos mesmo convencidos da necessidade de rezar sempre e sem desanimar? Não será que as mil e uma ocupações que nos desviam da oração, revelam ainda a nossa pouca fé? Mas quando o Filho do Homem voltar, achará porventura a fé sobre a Terra? Sabemos que hoje, há a tendência de pretendermos ser independentes, pensarmos que tudo conseguimos com os nossos trabalhos, com as nossas capacidades, com as nossas qualidades e com o avanço da ciência e da técnica. Pedir a ajuda de Deus, supõe reconhecer a nossa fraqueza e a necessidade de orientar a nossa vida segundo a Sua vontade. A oração é sempre um diálogo de fé e de amor; ela põe o homem em diálogo com Deus que não deixará sem resposta a sua súplica e fará justiça aos que por Ele clamam dia e noite. Rezar não é dizer a Deus coisas que Ele não sabe, ou tentar pôr o Senhor do nosso lado. Rezar é colocarmo-nos na mesma sintonia de Deus. Não é a primeira palavra, à qual Deus terá que responder. Deus já falou; a nossa oração é a resposta à sua Palavra. Seja qual for o nosso pedido, Deus já o sabe. É a força dos fracos e o segredo da vitória dos mais pequenos no combate da fé.
Rezamos não para que Deus se recorde de nós, mas para que nós não esqueçamos o que Ele quer fazer através de nós, seus instrumentos. E não esqueçamos que a grande fonte privilegiada de encontro entre Deus e o homem é a Sagrada Escritura que sendo a Palavra com que Deus indica aos homens o verdadeiro caminho, ela deve assumir lugar importante e central na vida cristã porque serve para ensinar e instruir na fé, persuadir, corrigir o erro, e formar segundo a justiça, viver de acordo com a vontade de Deus.
Na primeira leitura, temos uma história que fala da luta entre os judeus em marcha pelo deserto e os amalecitas; enquanto o povo comandado por Josué estava a lutar contra os seus inimigos, Moisés estava no monte a rezar e a implorar a ajuda e intervenção de Deus. Quando Moisés tinha as mãos levantadas, os hebreus levavam vantagem sobre os inimigos; mas quando as deixava cair por cansaço eram os amalecitas que dominavam. Tiveram uma ideia: pôr Aarão e Hur ao lado dele, segurando-lhe as mãos para que os judeus pudessem vencer.
Como já percebemos noutras passagens da Sagrada escritura, o importante não é investigar se a história aconteceu tal e qual, não interessa fazer uma reportagem jornalística do acontecimento, com estatísticas, directos e comentários dos especialistas em tácticas de guerra. Essa seria a conclusão daqueles que olham para a Bíblia como um livro interessante para todos os domínios da vida social, política e cultural. O essencial é perceber a evolução da ideia que o povo tem de Deus agradecendo-Lhe pelo dom da vida e da liberdade. Deus é de facto o grande libertador do povo eleito, o salvador do povo escravizado no Egipto, Aqueles que os fez atravessar a pé enxuto o mar Vermelho e os encaminhou através do deserto. Interveio na história e serviu-se dos homens.
Outra mensagem desta leitura é também a importância da oração. É preciso invocar Deus com perseverança e insistência para que possamos vencer as duras batalhas que a vida nos apresenta; é necessário ter a ajuda e a força de Deus que vêm do diálogo contínuo de cada um de nós com Deus. O importante é não deixarmos cair as nossas mãos como fez Moisés e era essa a convicção da força da arma da oração, que quando as mãos de Moisés se tornaram pesadas, os seus companheiros deram-lhe um assento e seguraram as suas mãos para que permanecessem firmes. Rezar não é deixar tudo nas mãos de Deus e cruzar os braços. Moisés foi um colaborador activo na libertação do povo, sendo bom orante; assim também cada um de nós é convidado a ser colaborador de Deus através das acções, gestos, atitudes e também na oração e no diálogo com Deus.
O Evangelho de hoje apresenta-nos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar. Fala de uma pobre viúva que tinha sido injustiçada e que passava a vida a queixar-se do seu adversário e a exigir justiça; mas um juiz, que não temia Deus nem os homens, não lhe prestava qualquer atenção. O juiz, mesmo sendo duro, insensível e sem coração, acabou por fazer justiça à viúva, não porque achasse isso certo e para que fosse cumprida a lei e ajudasse àquela pobre sem defesa, mas para se livrar definitivamente da viúva insistente. Esta viúva aparece como símbolo daqueles que não têm defesa, daqueles que estão sujeitos a injustiças ao longo de todos os tempos.
Se um juiz insensível é capaz de resolver o problema da viúva por causa da sua insistência, Deus não iria escutar os seus eleitos que por Ele clamam dia e noite e iria fazê-los esperar muito tempo? É claro que, se até este juiz insensível acabou por fazer justiça a quem lhe pede com tanta insistência, com muito mais motivo Deus, que é rico em perdão e misericórdia, estará atento às súplicas de cada um de nós. De facto, ao contrário do que pode parecer tantas e tantas vezes, Deus não abandona o seu povo, nem é insensível aos seus apelos; Ele tem o seu projecto, a Sua vontade e o seu tempo próprio para intervir. Resta-nos confiar em Deus e ter paciência rezando com insistência, perseverança e constância. Ele pede-nos que, apesar do aparente silêncio de Deus, não deixemos nunca de dialogar com Ele porque é aí que entendemos os projectos e os ritmos de Deus, é aí que podemos transforma os nossos corações; é aí que aprendemos a entregar-nos nas mãos de Deus e a confiarmos n’Ele. Nem o desânimo, nem a desconfiança perante o silêncio de Deus nos deve levar a desistir de uma verdadeira comunhão e de um profundo diálogo com Deus.
Jesus contou uma parábola sobre a necessidade de rezar sempre e sem desanimar! Será que estamos mesmo convencidos da necessidade de rezar sempre e sem desanimar? Não será que as mil e uma ocupações que nos desviam da oração, revelam ainda a nossa pouca fé? Mas quando o Filho do Homem voltar, achará porventura a fé sobre a Terra? Sabemos que hoje, há a tendência de pretendermos ser independentes, pensarmos que tudo conseguimos com os nossos trabalhos, com as nossas capacidades, com as nossas qualidades e com o avanço da ciência e da técnica. Pedir a ajuda de Deus, supõe reconhecer a nossa fraqueza e a necessidade de orientar a nossa vida segundo a Sua vontade. A oração é sempre um diálogo de fé e de amor; ela põe o homem em diálogo com Deus que não deixará sem resposta a sua súplica e fará justiça aos que por Ele clamam dia e noite. Rezar não é dizer a Deus coisas que Ele não sabe, ou tentar pôr o Senhor do nosso lado. Rezar é colocarmo-nos na mesma sintonia de Deus. Não é a primeira palavra, à qual Deus terá que responder. Deus já falou; a nossa oração é a resposta à sua Palavra. Seja qual for o nosso pedido, Deus já o sabe. É a força dos fracos e o segredo da vitória dos mais pequenos no combate da fé.
Rezamos não para que Deus se recorde de nós, mas para que nós não esqueçamos o que Ele quer fazer através de nós, seus instrumentos. E não esqueçamos que a grande fonte privilegiada de encontro entre Deus e o homem é a Sagrada Escritura que sendo a Palavra com que Deus indica aos homens o verdadeiro caminho, ela deve assumir lugar importante e central na vida cristã porque serve para ensinar e instruir na fé, persuadir, corrigir o erro, e formar segundo a justiça, viver de acordo com a vontade de Deus.
Saturday, October 16
Leituras do Domingo XXIX do Tempo Comum
Leitura do Livro do Êxodo (Ex 17, 8-13)
Naqueles dias, Amalec veio a Refidim atacar Israel. Moisés disse a Josué: «Escolhe alguns homens e amanhã sai a combater Amalec. Eu irei colocar-me no cimo da colina, com a vara de Deus na mão». Josué fez o que Moisés lhe ordenara e atacou Amalec, enquanto Moisés, Aarão e Hur subiram ao cimo da colina. Quando Moisés tinha as mãos levantadas, Israel ganhava vantagem; mas quando as deixava cair, tinha vantagem Amalec. Como as mãos de Moisés se iam tornando pesadas, trouxeram uma pedra e colocaram-na por debaixo para que ele se sentasse, enquanto Aarão e Hur, um de cada lado, lhe seguravam as mãos. Assim se mantiveram firmes as suas mãos até ao pôr do sol e Josué desbaratou Amalec e o seu povo ao fio da espada.
Salmo 120 (121)
Refrão: O nosso auxílio vem do Senhor, que fez o céu e a terra.
Levanto os meus olhos para os montes:
donde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor,
que fez o céu e a terra.
Não permitirá que vacilem os teus passos,
não dormirá Aquele que te guarda.
Não há-de dormir nem adormecer
Aquele que guarda Israel.
O Senhor é quem te guarda,
o Senhor está a teu lado, Ele é o teu abrigo.
O sol não te fará mal durante o dia,
nem a lua durante a noite.
O Senhor te defende de todo o mal,
o Senhor vela pela tua vida.
Ele te protege quando vais e quando vens,
agora e para sempre.
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo (2 Tim 3, 14 – 4, 2)
Naqueles dias, Amalec veio a Refidim atacar Israel. Moisés disse a Josué: «Escolhe alguns homens e amanhã sai a combater Amalec. Eu irei colocar-me no cimo da colina, com a vara de Deus na mão». Josué fez o que Moisés lhe ordenara e atacou Amalec, enquanto Moisés, Aarão e Hur subiram ao cimo da colina. Quando Moisés tinha as mãos levantadas, Israel ganhava vantagem; mas quando as deixava cair, tinha vantagem Amalec. Como as mãos de Moisés se iam tornando pesadas, trouxeram uma pedra e colocaram-na por debaixo para que ele se sentasse, enquanto Aarão e Hur, um de cada lado, lhe seguravam as mãos. Assim se mantiveram firmes as suas mãos até ao pôr do sol e Josué desbaratou Amalec e o seu povo ao fio da espada.
Salmo 120 (121)
Refrão: O nosso auxílio vem do Senhor, que fez o céu e a terra.
Levanto os meus olhos para os montes:
donde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor,
que fez o céu e a terra.
Não permitirá que vacilem os teus passos,
não dormirá Aquele que te guarda.
Não há-de dormir nem adormecer
Aquele que guarda Israel.
O Senhor é quem te guarda,
o Senhor está a teu lado, Ele é o teu abrigo.
O sol não te fará mal durante o dia,
nem a lua durante a noite.
O Senhor te defende de todo o mal,
o Senhor vela pela tua vida.
Ele te protege quando vais e quando vens,
agora e para sempre.
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo (2 Tim 3, 14 – 4, 2)
Caríssimo: Permanece firme no que aprendeste e aceitaste como certo, sabendo de quem o aprendeste. Desde a infância conheces as Sagradas Escrituras; elas podem dar-te a sabedoria que leva à salvação, pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura, inspirada por Deus, é útil para ensinar, persuadir, corrigir e formar segundo a justiça. Assim o homem de Deus será perfeito, bem preparado para todas as boas obras. Conjuro-te diante de Deus e de Jesus Cristo, que há-de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: Proclama a palavra, insiste a propósito e fora de propósito, argumenta, ameaça e exorta, com toda a paciência e doutrina.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 18, 1-8)
Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar: «Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário’. Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: ‘É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente’». E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!... E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?».
Friday, October 15
Santa Teresa de Jesus
Nasceu em Ávila (Espanha) no ano 1515. Tendo entrado na Ordem das Carmelitas, fez grandes progressos no caminho da perfeição e teve revelações místicas. Ao empreender a reforma da sua Ordem teve de sofrer muitas tribulações, mas tudo suportou com coragem invencível. A doutrina profunda que escreveu nos seus livros é fruto das suas experiências místicas. Morreu em Alba de Tormes (Salamanca) no ano 1582.
Conta ela nas suas obras (Das Obras de Santa Teresa de Jesus, Opusc. Libro de la Vida, cap. 22, 6-7.12.14):
Estando presente tão bom amigo e tão generoso capitão, Jesus Cristo, tudo podemos suportar. Ele é ajuda e dá forças; nunca falta; é verdadeiro amigo. E eu vejo claramente que, para contentar a Deus e receber grandes mercês, Ele quer que seja pelas mãos desta humanidade sacratíssima, na qual a sua Majestade se deleita.
Muitas vezes o vi por experiência. O Senhor mo disse. Vi claramente que temos de entrar por esta porta se quisermos que a soberana Majestade nos mostre grandes segredos. Não se procure outro caminho, mesmo estando no mais alto grau da contemplação; é por aqui que se vai seguro. É por este Senhor nosso que nos vêm todos os bens; Ele o ensinará; olhando a sua vida, teremos o melhor exemplo.
Que mais desejamos de amigo tão bom ao nosso lado, que não nos deixará em dificuldades e tribulações, como fazem os do mundo? Ditoso aquele que O ama de verdade e O traz sempre junto de si. Consideremos o glorioso São Paulo que tinha sempre em sua boca o nome de Jesus, porque o tinha bem no coração. Depois de ter compreendido isto, reparei com cuidado em alguns Santos, grandes contemplativos, que não iam por outro caminho: São Francisco, Santo António de Pádua, São Bernardo, Santa Catarina de Sena. É com liberdade que devemos percorrer este caminho, abandonando nos nas mãos de Deus. Se sua Majestade nos quiser chamar para o segredo da sua antecâmara, devemos ir de boa vontade.
Sempre que pensarmos em Cristo, lembremo nos do amor com que Ele nos concedeu tantas mercês e da caridade que Deus mostrou ao dar nos em penhor o próprio amor que tem por nós. O amor pede amor. Procuremos pois ir meditando nisto e despertando nos para amar. Na verdade, se o Senhor nos concede uma vez a graça de nos imprimir no coração este amor, tudo será fácil para nós e muito faremos em breve tempo e com pouco trabalho.
Estando presente tão bom amigo e tão generoso capitão, Jesus Cristo, tudo podemos suportar. Ele é ajuda e dá forças; nunca falta; é verdadeiro amigo. E eu vejo claramente que, para contentar a Deus e receber grandes mercês, Ele quer que seja pelas mãos desta humanidade sacratíssima, na qual a sua Majestade se deleita.
Muitas vezes o vi por experiência. O Senhor mo disse. Vi claramente que temos de entrar por esta porta se quisermos que a soberana Majestade nos mostre grandes segredos. Não se procure outro caminho, mesmo estando no mais alto grau da contemplação; é por aqui que se vai seguro. É por este Senhor nosso que nos vêm todos os bens; Ele o ensinará; olhando a sua vida, teremos o melhor exemplo.
Que mais desejamos de amigo tão bom ao nosso lado, que não nos deixará em dificuldades e tribulações, como fazem os do mundo? Ditoso aquele que O ama de verdade e O traz sempre junto de si. Consideremos o glorioso São Paulo que tinha sempre em sua boca o nome de Jesus, porque o tinha bem no coração. Depois de ter compreendido isto, reparei com cuidado em alguns Santos, grandes contemplativos, que não iam por outro caminho: São Francisco, Santo António de Pádua, São Bernardo, Santa Catarina de Sena. É com liberdade que devemos percorrer este caminho, abandonando nos nas mãos de Deus. Se sua Majestade nos quiser chamar para o segredo da sua antecâmara, devemos ir de boa vontade.
Sempre que pensarmos em Cristo, lembremo nos do amor com que Ele nos concedeu tantas mercês e da caridade que Deus mostrou ao dar nos em penhor o próprio amor que tem por nós. O amor pede amor. Procuremos pois ir meditando nisto e despertando nos para amar. Na verdade, se o Senhor nos concede uma vez a graça de nos imprimir no coração este amor, tudo será fácil para nós e muito faremos em breve tempo e com pouco trabalho.
Sexta-feira da Semana XXVIII do tempo Comum
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios (Ef 1, 11-14)
Irmãos: Em Cristo fomos constituídos herdeiros, por termos sido predestinados, segundo os desígnios d’Aquele que tudo realiza conforme a decisão da sua vontade, para sermos um hino de louvor da sua glória, nós que desde o começo esperámos em Cristo. Foi n’Ele que vós também, depois de ouvirdes a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação, abraçastes a fé e fostes marcados pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo prometido é o penhor da nossa herança, para a redenção do povo que Deus adquiriu para louvor da sua glória.
Salmo 32 (33)
Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.
Justos, aclamai o Senhor,
os corações rectos devem louvá-l’O.
Cantai-Lhe um cântico novo,
cantai-Lhe com arte e com alma.
A palavra do Senhor é recta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a rectidão,
a terra está cheia da bondade do Senhor.
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Do Céu o Senhor contempla
e observa todos os homens.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 12, 1-7)
Naquele tempo, a multidão afluía aos milhares, a ponto de se atropelarem uns aos outros. E Jesus começou a dizer, em primeiro lugar para os seus discípulos: «Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada encoberto que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha a conhecer-se. Por isso, tudo o que tiverdes dito às escuras será ouvido à luz do dia e o que tiverdes dito aos ouvidos, nos aposentos interiores, será proclamado sobre os telhados. Digo-vos a vós, meus amigos: Não temais os que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: Temei Aquele que, depois de matar, tem poder para lançar na Geena. Sim, Eu vos digo, a Esse é que deveis temer. Não se vendem cinco passarinhos por duas moedas? Contudo, nenhum deles é esquecido diante de Deus. Mais ainda, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais. Valeis mais do que todos os passarinhos».
Irmãos: Em Cristo fomos constituídos herdeiros, por termos sido predestinados, segundo os desígnios d’Aquele que tudo realiza conforme a decisão da sua vontade, para sermos um hino de louvor da sua glória, nós que desde o começo esperámos em Cristo. Foi n’Ele que vós também, depois de ouvirdes a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação, abraçastes a fé e fostes marcados pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo prometido é o penhor da nossa herança, para a redenção do povo que Deus adquiriu para louvor da sua glória.
Salmo 32 (33)
Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.
Justos, aclamai o Senhor,
os corações rectos devem louvá-l’O.
Cantai-Lhe um cântico novo,
cantai-Lhe com arte e com alma.
A palavra do Senhor é recta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a rectidão,
a terra está cheia da bondade do Senhor.
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Do Céu o Senhor contempla
e observa todos os homens.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 12, 1-7)
Naquele tempo, a multidão afluía aos milhares, a ponto de se atropelarem uns aos outros. E Jesus começou a dizer, em primeiro lugar para os seus discípulos: «Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada encoberto que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha a conhecer-se. Por isso, tudo o que tiverdes dito às escuras será ouvido à luz do dia e o que tiverdes dito aos ouvidos, nos aposentos interiores, será proclamado sobre os telhados. Digo-vos a vós, meus amigos: Não temais os que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: Temei Aquele que, depois de matar, tem poder para lançar na Geena. Sim, Eu vos digo, a Esse é que deveis temer. Não se vendem cinco passarinhos por duas moedas? Contudo, nenhum deles é esquecido diante de Deus. Mais ainda, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais. Valeis mais do que todos os passarinhos».
Thursday, October 14
Agarra-te ás orelhas
Diz-se quando se tropeça e cai
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A palavra de cada dia (5ªfeira do Domingo 28)
Graças Te sejam dadas, Pai nosso do céu, porque não pesa condenação alguma sobre os que estão unidos a Cristo Jesus; pois pela união com Cristo, a lei do Espírito que dá vida nos libertou da lei do pecado e da morte.
Converte-nos, Senhor, da hipocrisia auto-suficiente, para que demos frutos abundantes de conversão. No mais profundo dos nossos corações rejuvenescidos estabelece, Senhor, a tua lei de amor e de amizade, para que saibamos responder-Te como Tu mereces, porque amar-Te a ti e aos outros é cumprir a Tua lei inteiramente.
Converte-nos, Senhor, da hipocrisia auto-suficiente, para que demos frutos abundantes de conversão. No mais profundo dos nossos corações rejuvenescidos estabelece, Senhor, a tua lei de amor e de amizade, para que saibamos responder-Te como Tu mereces, porque amar-Te a ti e aos outros é cumprir a Tua lei inteiramente.
Reflectindo: Quinta-feira da Semana XXVIII do tempo Comum
Esta passagem da Epístola aos Efésios é um verdadeiro hino, que já existia antes como carta circular dirigida às igrejas da Ásia e que o autor nela introduziu. Este hino celebra o mistério, o plano de Deus sobre toda a criação, que é o de reconduzir todo o Universo à unidade, tendo Cristo como Cabeça. O autor propõe a visão da história, humana e cósmica como história de salvação, como realização de um grandioso projecto de amor do Pai, realizado no Filho Jesus. Por ele, todos os homens, e toda a criação, são redimidos.
Irrompe um hino de louvor e bênção a Deus Pai que nos deu abundantemente todos os bens e contempla a bondade de Deus que quis tornar as criaturas participantes da sua vida divina cantando sua misericórdia que, não se deixando vencer pelo pecado, restabeleceu o homem na condição de filho, graças ao sangue de Cristo redentor.
Os mais responsáveis pelo ensino da lei tinham-se deixado endurecer e impediam até os outros de atingirem o conhecimento profundo e autêntico das Escrituras. Jesus tem contra eles estas severas admoestações e ensina-nos que não podemos reduzir a Palavra de Deus a uma série de preceitos morais, mas que devemos ver neles a revelação dos desígnios de Deus sobre os homens, revelação que nos ensina a entender a vida como Deus a entende e a vivê-la em resposta ao seu plano de amor por nós que nos foi trazida por Jesus Cristo.
O chamamento à salvação é para os homens de todos os tempos, para cada um de nós que fomos baptizados: Sim, eu digo-vos que serão pedidas contas a esta geração. Procuremos empregar todos os meios para nos santificarmos: os sacramentos, a oração, o sacrifício, o trabalho a e vida familiar em união com Deus.
Irrompe um hino de louvor e bênção a Deus Pai que nos deu abundantemente todos os bens e contempla a bondade de Deus que quis tornar as criaturas participantes da sua vida divina cantando sua misericórdia que, não se deixando vencer pelo pecado, restabeleceu o homem na condição de filho, graças ao sangue de Cristo redentor.
Os mais responsáveis pelo ensino da lei tinham-se deixado endurecer e impediam até os outros de atingirem o conhecimento profundo e autêntico das Escrituras. Jesus tem contra eles estas severas admoestações e ensina-nos que não podemos reduzir a Palavra de Deus a uma série de preceitos morais, mas que devemos ver neles a revelação dos desígnios de Deus sobre os homens, revelação que nos ensina a entender a vida como Deus a entende e a vivê-la em resposta ao seu plano de amor por nós que nos foi trazida por Jesus Cristo.
O chamamento à salvação é para os homens de todos os tempos, para cada um de nós que fomos baptizados: Sim, eu digo-vos que serão pedidas contas a esta geração. Procuremos empregar todos os meios para nos santificarmos: os sacramentos, a oração, o sacrifício, o trabalho a e vida familiar em união com Deus.
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Quinta-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios (Ef 1, 1-10)
Irmãos: Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, aos cristãos que vivem em Éfeso, fiéis em Jesus Cristo. A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco. Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos Céus nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. N’Ele nos escolheu, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, em caridade, na sua presença. Ele nos predestinou, conforme a benevolência da sua vontade, a fim de sermos seus filhos adoptivos, por Jesus Cristo, para louvor da sua glória e da graça que derramou sobre nós, por seu amado Filho. N’Ele, pelo seu sangue, temos a redenção e a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Ele nos concedeu em abundância, com plena sabedoria e inteligência. Ele deu-nos a conhecer o mistério da sua vontade, o desígnio de benevolência n’Ele de antemão estabelecido, para se realizar na plenitude dos tempos: instaurar todas as coisas em Cristo, tudo o que há nos Céus e na terra.
Salmo 97 (98)
Refrão: O Senhor revelou a sua salvação.
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.
Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 11, 47-54)
Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, porque edificais os túmulos dos profetas, quando foram os vossos pais que os mataram. Assim dais testemunho e aprovação às obras dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós levantais os monumentos. É por isso que a Sabedoria de Deus disse: ‘Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; e eles hão-de matar uns e perseguir outros’. Mas Deus vai pedir contas a esta geração do sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o Santuário. Sim, Eu vos digo que se pedirão contas a esta geração. Ai de vós, doutores da lei, porque tirastes a chave da ciência: vós não entrastes e impedistes os que queriam entrar!». Quando Jesus saiu dali, os escribas e os fariseus começaram a persegui-l’O terrivelmente e a provocá-l’O com perguntas sobre muitas coisas, armando-Lhe ciladas, para O surpreenderem nalguma palavra da sua boca.
Irmãos: Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, aos cristãos que vivem em Éfeso, fiéis em Jesus Cristo. A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco. Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos Céus nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. N’Ele nos escolheu, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, em caridade, na sua presença. Ele nos predestinou, conforme a benevolência da sua vontade, a fim de sermos seus filhos adoptivos, por Jesus Cristo, para louvor da sua glória e da graça que derramou sobre nós, por seu amado Filho. N’Ele, pelo seu sangue, temos a redenção e a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Ele nos concedeu em abundância, com plena sabedoria e inteligência. Ele deu-nos a conhecer o mistério da sua vontade, o desígnio de benevolência n’Ele de antemão estabelecido, para se realizar na plenitude dos tempos: instaurar todas as coisas em Cristo, tudo o que há nos Céus e na terra.
Salmo 97 (98)
Refrão: O Senhor revelou a sua salvação.
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.
Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 11, 47-54)
Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, porque edificais os túmulos dos profetas, quando foram os vossos pais que os mataram. Assim dais testemunho e aprovação às obras dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós levantais os monumentos. É por isso que a Sabedoria de Deus disse: ‘Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; e eles hão-de matar uns e perseguir outros’. Mas Deus vai pedir contas a esta geração do sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o Santuário. Sim, Eu vos digo que se pedirão contas a esta geração. Ai de vós, doutores da lei, porque tirastes a chave da ciência: vós não entrastes e impedistes os que queriam entrar!». Quando Jesus saiu dali, os escribas e os fariseus começaram a persegui-l’O terrivelmente e a provocá-l’O com perguntas sobre muitas coisas, armando-Lhe ciladas, para O surpreenderem nalguma palavra da sua boca.
Wednesday, October 13
Avenida Zarco
A Avenida Zarco - que liga a Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses ao Largo da Igrejinha (no início das ruas da Carreira e das Pretas e no final da Rua Câmara Pestana) - é uma homenagem a João Gonçalves Zarco, que procedeu ao descobrimento oficial das ilhas da Madeira e Porto Santo. Era escudeiro da Casa do Infante D. Henrique e foi o 1º Capitão Donatário da Capitania do Funchal.
A Avenida Zarco foi alargada em 1938, o que implicou a demolição de parte da fachada do Hospital da Misericórdia, edifício onde funcionou a Junta Geral do Distrito e funcionam, actualmente, algumas Secretarias do Governo Regional. Anteriormente, esta rua chamou-se Rua da Saúde.
Nesta artéria, existem importantes monumentos, como sejam a Fortaleza Palácio de São Lourenço (declarada monumento nacional por decreto de 26 de Setembro de 1940), o monumento a João Gonçalves Zarco (inaugurado em 1934) e que já esteve na exposição de Sevilha.
A Avenida Zarco foi alargada em 1938, o que implicou a demolição de parte da fachada do Hospital da Misericórdia, edifício onde funcionou a Junta Geral do Distrito e funcionam, actualmente, algumas Secretarias do Governo Regional. Anteriormente, esta rua chamou-se Rua da Saúde.
Nesta artéria, existem importantes monumentos, como sejam a Fortaleza Palácio de São Lourenço (declarada monumento nacional por decreto de 26 de Setembro de 1940), o monumento a João Gonçalves Zarco (inaugurado em 1934) e que já esteve na exposição de Sevilha.
Fonte: Jornal da Madeira
Reflectindo: Quarta-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum
A lei de Moisés passou; era o guia até Cristo. Agora a lei dos discípulos de Cristo é ditada pelo Espírito de Deus, que o Senhor ressuscitado lhes deu. Paulo continua a insistir com os Gálatas para que fundamentem a sua existência na liberdade a que foram chamados: uma vez que são filhos de Deus, deixem-se conduzir pelo Espírito, caminhando de acordo com os seus desejos e seguindo o seu caminho de liberdade e de amor. São Paulo apresenta essa lei que há-de manifestar-se nas obras que se praticam. Uma é a lei da natureza decaída (luxúria, imoralidade, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, ciúmes, discórdias, ira, rivalidades, dissenções, facciosismos, invejas, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a estas), outra a lei ditada pelo Espírito (caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança). São dois caminhos opostos, como se canta no salmo.
Paulo também dá alguns avisos para que a lei de Cristo se torne serviço, caridade sobretudo para com os irmãos na fé.
O Evangelho apresenta uma série de maldições dirigidas contra os fariseus, por meio das quais o Senhor quer fazer compreender o espírito da sua nova doutrina. Jesus pronuncia dois ai de vós contra os mais observantes e comprometidos, e contra os doutores, encarregados de ensinar e guiar os outros pelos caminhos de Deus. São como túmulos disfarçados, cheios de podridão, capazes de contaminar de acordo com a Lei aqueles que sobre eles passam. Jesus não condena as formas de vida anteriores à sua pregação, mas pretende levar os seus ouvintes a descobrir que, por detrás do cumprimento material da lei, está a justiça e o amor, a pobreza de espírito e a humildade de coração, coisas que os seus ouvintes ainda não tinham chegado a descobrir.
Paulo também dá alguns avisos para que a lei de Cristo se torne serviço, caridade sobretudo para com os irmãos na fé.
O Evangelho apresenta uma série de maldições dirigidas contra os fariseus, por meio das quais o Senhor quer fazer compreender o espírito da sua nova doutrina. Jesus pronuncia dois ai de vós contra os mais observantes e comprometidos, e contra os doutores, encarregados de ensinar e guiar os outros pelos caminhos de Deus. São como túmulos disfarçados, cheios de podridão, capazes de contaminar de acordo com a Lei aqueles que sobre eles passam. Jesus não condena as formas de vida anteriores à sua pregação, mas pretende levar os seus ouvintes a descobrir que, por detrás do cumprimento material da lei, está a justiça e o amor, a pobreza de espírito e a humildade de coração, coisas que os seus ouvintes ainda não tinham chegado a descobrir.
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Quarta-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum
Da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas (Gal 5, 18-25)
Irmãos: Se vos deixais conduzir pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei de Moisés. As obras da carne são bem conhecidas: luxúria, imoralidade, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, ciúmes, discórdias, ira, rivalidades, dissenções, facciosismos, invejas, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a estas, sobre as quais vos previno, como já vos disse: os que praticam estas acções não herdarão o reino de Deus. Pelo contrário, os frutos do Espírito são: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança. Contra coisas como estas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e apetites. Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o Espírito.
Salmo 1
Refrão: Quem Vos segue, Senhor, terá a luz da vida.
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores
nem toma parte na reunião dos maldizentes;
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e a sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como a palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 11, 42-46)
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas desprezais a justiça e o amor de Deus! Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e das saudações na praça pública! Ai de vós, porque sois como sepulcros disfarçados, sobre os quais passamos sem o saber!». Então um dos doutores da lei tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, ao dizeres essas palavras também nos insultas a nós». Jesus respondeu: «Ai de vós também, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis e vós próprios nem com um só dedo tocais nesses fardos!».
Irmãos: Se vos deixais conduzir pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei de Moisés. As obras da carne são bem conhecidas: luxúria, imoralidade, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, ciúmes, discórdias, ira, rivalidades, dissenções, facciosismos, invejas, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a estas, sobre as quais vos previno, como já vos disse: os que praticam estas acções não herdarão o reino de Deus. Pelo contrário, os frutos do Espírito são: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança. Contra coisas como estas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e apetites. Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o Espírito.
Salmo 1
Refrão: Quem Vos segue, Senhor, terá a luz da vida.
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores
nem toma parte na reunião dos maldizentes;
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e a sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como a palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 11, 42-46)
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas desprezais a justiça e o amor de Deus! Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e das saudações na praça pública! Ai de vós, porque sois como sepulcros disfarçados, sobre os quais passamos sem o saber!». Então um dos doutores da lei tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, ao dizeres essas palavras também nos insultas a nós». Jesus respondeu: «Ai de vós também, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis e vós próprios nem com um só dedo tocais nesses fardos!».
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