A parábola do fariseu e do publicano do Evangelho diz-nos que a oração deve ser humilde pois é a melhor atitude que devemos ter diante de Deus para podermos ser atendidos.
Jesus conta esta história para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros que segundo eles eram grandes pecadores.
Mas afinal quem eram estes dois homens? Porque é que Jesus nos apresenta estas duas personagens para nos explicar a melhor maneira de rezar? Vamos procurar entender a tarefa que cada um desempenhava.
Os fariseus eram um grupo muito influente naquele tempo, eram muito piedosos, eram os seguidores e defensores da Lei de Moisés, no quotidiano procuravam cumprir de um modo escrupuloso e fanático a Lei, esforçavam-se por ensiná-la ao povo, era um grupo sério e verdadeiramente empenhado na santificação do povo de Deus e ao dar tamanha importância à Lei desprezavam o homem e seus direitos e criavam um sentimento de pecado que oprimia o povo.
Os publicanos eram aqueles que cobravam os impostos e estavam ao serviço do Império Romano. Tinham fama de usar o seu cargo para se enriquecer e aproveitar essa influência para se tornarem ainda mais poderosos. Estavam numa situação de impureza e pecado porque não podiam fazer penitência, pois eram incapazes de conhecer todos aqueles a quem tinham roubado ou enganado.
O fariseu é então o exemplo de alguém que vive santamente perante a Lei, que cumpre todas as regras e regrinhas, que leva uma vida recta, íntegra e santa. Está consciente de que ninguém o pode acusar de cometer acções injustas, nem contra Deus nem contra os irmãos. Está satisfeito por não ser como aquele publicano que também estava no Templo e tinha consciência da sua superioridade moral e religiosa em relação a todos os pecadores, principalmente aos publicanos.
O publicano é o modelo do pecador, daquele que explora os pobres, que pratica injustiças, que não cumpre as obras da Lei, um corrupto. Tem consciência da sua indignidade porque a sua oração consiste apenas em pedir: Meu Deus, tende compaixão de mim que sou pecador.
Porém, é este que desceu justificado para sua casa porque se reconciliou com Deus, porque mesmo vivendo no pecado, Deus na sua misericórdia infinita e sem que ele tivesse méritos para isso, perdoa e salva. O problema do fariseu é que pensou ganhar a salvação com o seu próprio esforço, com as suas qualidades morais e piedosas, com os seus créditos e suas cunhas. Para o fariseu, a salvação não é um dom de Deus, mas uma conquista do homem. Estava convencido de que Deus lhe devia a salvação pelo seu bom comportamento, que tinha comprado o direito de ser salvo através das acções e regras que tinha cumprido, ficando cheio de si, não esperando nada de Deus porque, pensa ele, já tem o bilhete do paraíso.
Pelo contrário, o publicano apoia-se apenas em Deus, apresenta-se diante de Deus de mãos vazias e sem quaisquer pretensões pede-Lhe compaixão… E Deus derrama sobre ele a sua graça e salva-o porque ele está disposto a aceitar a salvação que Deus quer oferecer a todos os homens sem excepção.
Esta parábola, destinada a alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros vem então recordar-nos que esses que se presumem e que se gabam por serem justos estão, muitas vezes, muito longe de Deus e da salvação.
Jesus conta esta história para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros que segundo eles eram grandes pecadores.
Mas afinal quem eram estes dois homens? Porque é que Jesus nos apresenta estas duas personagens para nos explicar a melhor maneira de rezar? Vamos procurar entender a tarefa que cada um desempenhava.
Os fariseus eram um grupo muito influente naquele tempo, eram muito piedosos, eram os seguidores e defensores da Lei de Moisés, no quotidiano procuravam cumprir de um modo escrupuloso e fanático a Lei, esforçavam-se por ensiná-la ao povo, era um grupo sério e verdadeiramente empenhado na santificação do povo de Deus e ao dar tamanha importância à Lei desprezavam o homem e seus direitos e criavam um sentimento de pecado que oprimia o povo.
Os publicanos eram aqueles que cobravam os impostos e estavam ao serviço do Império Romano. Tinham fama de usar o seu cargo para se enriquecer e aproveitar essa influência para se tornarem ainda mais poderosos. Estavam numa situação de impureza e pecado porque não podiam fazer penitência, pois eram incapazes de conhecer todos aqueles a quem tinham roubado ou enganado.
O fariseu é então o exemplo de alguém que vive santamente perante a Lei, que cumpre todas as regras e regrinhas, que leva uma vida recta, íntegra e santa. Está consciente de que ninguém o pode acusar de cometer acções injustas, nem contra Deus nem contra os irmãos. Está satisfeito por não ser como aquele publicano que também estava no Templo e tinha consciência da sua superioridade moral e religiosa em relação a todos os pecadores, principalmente aos publicanos.
O publicano é o modelo do pecador, daquele que explora os pobres, que pratica injustiças, que não cumpre as obras da Lei, um corrupto. Tem consciência da sua indignidade porque a sua oração consiste apenas em pedir: Meu Deus, tende compaixão de mim que sou pecador.
Porém, é este que desceu justificado para sua casa porque se reconciliou com Deus, porque mesmo vivendo no pecado, Deus na sua misericórdia infinita e sem que ele tivesse méritos para isso, perdoa e salva. O problema do fariseu é que pensou ganhar a salvação com o seu próprio esforço, com as suas qualidades morais e piedosas, com os seus créditos e suas cunhas. Para o fariseu, a salvação não é um dom de Deus, mas uma conquista do homem. Estava convencido de que Deus lhe devia a salvação pelo seu bom comportamento, que tinha comprado o direito de ser salvo através das acções e regras que tinha cumprido, ficando cheio de si, não esperando nada de Deus porque, pensa ele, já tem o bilhete do paraíso.
Pelo contrário, o publicano apoia-se apenas em Deus, apresenta-se diante de Deus de mãos vazias e sem quaisquer pretensões pede-Lhe compaixão… E Deus derrama sobre ele a sua graça e salva-o porque ele está disposto a aceitar a salvação que Deus quer oferecer a todos os homens sem excepção.
Esta parábola, destinada a alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros vem então recordar-nos que esses que se presumem e que se gabam por serem justos estão, muitas vezes, muito longe de Deus e da salvação.
1 comment:
Post a Comment