Tuesday, August 28

Memória litúrgica de Santo Agostinho


A 1ª leitura que escutamos hoje é um hino de amor feito por S. João numa das suas mais maravilhosas cartas. O discípulo amado oferece-nos uma grande catequese sobre esta dimensão muito importante da nossa vida cristã. Nós devemos amar-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus. O amor parte de Deus, é iniciativa divina. Não devemos pensar que provém apenas de nós e das nossas forças. Quem não conhece Deus, não conhece a virtude mais importante d’Ele e por isso estará vazio e a sua vida ficará sem sentido e sem horizontes de esperança. Deus manifestou o seu amor por nós através do envio do Seu próprio Filho à terra para nos dar a vida eterna e para nos orientar melhor pelos caminhos de santidade, na plena confiança, esperança e fé em Deus Pai. E perante este grande amor que Deus manifestou por nós, que devemos nós fazer então? São João dá resposta na sua epístola: se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros.

O Evangelho diz-nos que devemos levar esse amor até aos nossos limites. Não nos devemos tratar uns aos outros com altivez nem pensando que somos os maiores mas devemos procurar ser humildes e simples. Porque aquele que for o maior entre vós será o vosso servo. O maior é pois aquele que sabe dar a vida pelos irmãos, é aquele que se identifica com o mesmo Cristo que veio ao mundo não para ser servido mas para servir a humanidade e entregar-se à morte pelos pecadores. Somos chamados a ser novos Cristos no mundo de hoje: a sermos servidores do amor, trabalhadores da sua messe e operários da sua seara. Aqueles que viam as primeiras comunidades cristãs a dado momento afirmavam, como podemos ver nos Actos dos Apóstolos: Vede como eles se amam. Rezemos ao Senhor para que aumente o nosso amor pelos irmãos e tal como aos primeiros cristãos, também se possa dizer o mesmo de nós.

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