Thursday, May 7

Quinta-feira da Semana IV da Páscoa


Reflexão
Da ilha de Chipre, pátria de Barnabé, Paulo e os companheiros passam ao continente, à Turquia actual, e prosseguem a sua viagem missionária. Em cada povoação onde chegam vão à sinagoga ao sábado, tomam parte no culto e anunciam Jesus aos Judeus, antes de o fazerem a todos os demais. Paulo mostra que Jesus é o descendente de David, prometido e esperado, e que assim o Antigo Testamento vem a florir e a dar o seu fruto no Novo Testamento. A história de Israel é apresentada nas suas linhas gerais, centrando-se em David, a quem ficou ligada a promessa do Salvador. A alusão a João Baptista tem dois objectivos: situar no tempo a actividade de Jesus e apresentar João como precursor e testemunha. Paulo quer chegar rapidamente a Jesus, Aquele em quem se realizam as promessas. As comunidades da Diáspora estavam mais preparadas para acolherem a mensagem dos primeiros missionários cristãos, é a elas que se dirige em primeiro lugar. Só depois, quando se sente recusado, se dirige aos pagãos.
Jesus faz o comentário ao gesto que acabou de praticar, o de lavar os pés aos Apóstolos. Foi uma lição de serviço. Quer ser uma explicação do provérbio que diz: o servo não é maior do que o seu Senhor. Deste modo, Jesus manifesta que a missão do Mestre é servir e não ser servido, missão que os seus discípulos hão-de imitar. O maior de todos os seus serviços foi o de dar a vida pelos homens.
Quem receber um enviado de Jesus, não só recebe o próprio Jesus que envia, mas também o Pai que enviou Jesus, raiz última da missão. Um dos melhores modos de lavar os pés aos outros, talvez o mais importante, é anunciar-lhes Cristo, tornando-O presente no meio deles. Quem receber aquele que eu enviar é a mim que recebe; e quem me receber, recebe aquele que me enviou. Que cada um de nós sinta esta petição, evangelizando com o testemunho e a palavra.

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