Friday, February 8

Sexta-feira da Semana IV do Tempo Comum


Estamos a chegar ao fim da Carta aos Hebreus. O seu autor dá orientações concretas para a vida dos cristãos: perseverança no amor fraterno, hospitalidade, ajuda aos presos e a outros que estão em situação de sofrimento. Todos formam connosco um só corpo. Depois, trata da santidade com que o matrimónio há-de ser vivido. Ele é, de facto, um caminho de santidade. Prossegue alertando para a tentação de nos deixarmos envolver pela avareza. Jesus é a nossa verdadeira riqueza. O Pai sabe do que precisamos.

Devia ser grande a fama que João Baptista tinha deixado, pois que, ouvindo falar-se de Jesus e de suas palavras e obras, logo vinha à mente o grande profeta. Herodes, apesar de o ter mandado decapitar, nem se esquecera dele nem deixara de continuar a considerá-lo, como já antes o fazia. É assim o rasto que deixam os homens grandes! Herodes que, atormentado pelos remorsos, julga reconhecer em Jesus o profeta que mandara matar. E assim começa a narrativa do martírio de João, mais longa que a de Mateus ou a de Lucas: prisão, acusação, denúncia corajosa do rei pelo profeta, trama de Herodíades que usa Salomé, fraqueza de Herodes, sentença de morte e execução da mesma. Mas o remorso persegue o rei. O corpo do profeta é entregue aos discípulos que lhe dão sepultura.

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