Thursday, December 30

Quinta-feira, 6º dia da Oitava do Natal

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3195

Reflexão
Em Simeão e Ana, Deus revela os seus mistérios. Ao descobrirem o Messias, comunicam-no aos demais. Jesus vai crescendo em todos os sentidos, como Salvador do Mundo. A Igreja define-se como Cristo continuado no tempo, e por isso, está sujeita à lei do crescimento. Como Corpo Místico e Cristo, ela cresce até à plenitude de Cristo.
São João insiste no cumprimento da vontade de Deus, no amor a Deus e aos irmãos, condição de vivência cristã deste Natal.

Wednesday, December 29

Quarta-feira, 5º dia da Oitava do Natal

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3184

Reflexão
João insiste no amor: quem ama o seu irmão, permanece na luz. O cristianismo sem amor ao irmão está totalmente errado. Jesus é luz para iluminar os povos. O verdadeiro conhecimento de Deus são a fé e as obras em unidade perfeita. A apresentação de Jesus no Templo e o júbilo de Simeão são propostos à nossa meditação. Maria, a Virgem oferente, é modelo de fé da comunidade cristã. Simeão foi a encarnação de expectativa messiânica do povo israelita.

Tuesday, December 28

Festa dos Santos Inocentes

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1236

Reflexão
A matança das crianças inocentes enquadra-se bem no carácter brutal de Herodes. Jesus recapitula a história de Israel e nele se cumprem as escrituras. É evidente o paralelismo entre os meninos de Belém e os primogénitos hebreus sacrificados pelo Faraó. Os inocentes de Belém remetem-nos ao único inocente, o Cordeiro pascal. Na mente de Deus, Jesus é o precursor dos mártires de todos os tempos. Ser cristão autêntico é assumir frontalmente a perseguição por amor a Cristo, consciente de que há uma linha directa entre o presépio e a cruz.

Wednesday, December 22

Quarta-feira da Semana IV do Advento

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=1159

Reflexão
O Magnificat é um cântico à grandeza de Deus, com múltiplos e variados ecos bíblicos. Maria é, por si mesma, Advento, a expressão mais profunda da espera. Nela, todos os anseios de liberdade do povo se fazem realidade. O Magnificat é a medida da estatura espiritual de Maria, a síntese da fé do povo eleito. Nela se revê a expressão da fé pascal da primitiva comunidade cristã. Maria é a alegria e a esperança dos pobres, o grito agradecido dos que foram salvos por Cristo. O Magnificat é um programa presente e actual. É um apelo urgente à nova ordem do Reino de Deus.

Tuesday, December 14

Memória Litúrgica de São João da Cruz

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3665

Reflexão
Os publicanos e as meretrizes vos precederão no Reino de Deus. Não se trata dum elogio à imoralidade. Trata-se dum elogio à sinceridade, que constitui a primeira condição para encher o coração de amor. Os pecadores ouviram-no e mudaram de vida; os profissionais da religião não o fizeram. Há profissionais do sim que vivem em constante não. Atitude que tem o nome de hipocrisia, ou falsidade. Sem sinceridade não é possível a conversão que se pretende com o tempo do Advento, como preparação para a chegada do Messias.

Monday, December 13

Memória Litúrgica de Santa Luzia

 

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3664

Reflexão
Balaão é um profeta e adivinho pagão, forçado pelo rei de Moab a amaldiçoar o acampamento dos israelitas. O Espírito do Senhor, porém, transformou-o em profeta do seu povo. E toda a sua mensagem é de bênçãos e prosperidade.
No seu sentido pleno, refere-se ao Messias, a Jesus. Ninguém é tão surdo à Palavra de Deus, como aquele que não quer ouvi-la. Jesus confunde os arautos da ortodoxia judaica.
João anuncia e introduz, como Precursor que é, o Messias presente, Jesus de Nazaré.
O Baptismo de João era para o perdão dos pecados, um sinal penitencial da própria conversão.
A fraude profética dos nossos dias é que gostamos que os homens de Deus nos falem somente daquilo que nos agrada!

Friday, November 19

Sexta-feira da Semana XXXIII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3594

Reflexão
O Templo de Jerusalém está no centro da liturgia judaica e cumpre uma dupla função: religiosa e política.
O gesto de Jesus é um sinal messiânico que denuncia a corrupção do culto e o fim da Antiga Aliança. A partir de agora Jesus é o novo Templo e a nova Aliança. Templo, altar, culto e ofertas têm valor cultual, mas não basta.
É preciso um culto vivo, baseado na fé do crente e da comunidade. Sem desprezar as fórmulas exteriores do culto, a primazia é do espírito, da fé e do coração. O culto verdadeiro é uma resposta de fé pessoal e comunitária à revelação de Deus em Jesus Cristo.

Thursday, November 18

Quinta-feira da Semana XXXIII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3593

Reflexão
Este texto exclusivo de São Lucas está repassado de profunda e amarga tristeza. Na predição de Jesus sobre a ruína de Jerusalém, cumpre-se o vaticínio profético. Lucas gosta dos contrastes frontais: Bem-aventuranças e maldições, ricos e pobres. Hoje brinda-nos outro contraste: à entrada triunfal em Jerusalém, seguem-se as lágrimas sobre a cidade.
Jesus chora por aquele povo que não reconhece a visita de Deus, na Pessoa do Seu Filho.
Jerusalém é bem o símbolo de todos quantos se recusam à conversão.
O tempo da visita de Deus, é o Senhor que vem fazer justiça ao pobre e oprimido. É a ideia central do Benedictus e do Magnificat.
Aqui também se pode ver o castigo da impenitência, concretizado em Jerusalém e no povo judeu. O Reino de Deus, o Evangelho e a Igreja, abrir-se-ão, por isso, a todos os povos. Uma nova casa nascerá para todos.

Tuesday, November 16

Memória Litúrgica de Santa Gertrudes

Santa Gertrudes

Nasceu em Eisleben (Turíngia) no ano 1256; era muito jovem ainda quando foi acolhida no mosteiro cisterciense de Helfta, onde se entregou com grande diligência ao estudo, dedicando se especialmente à literatura e à filosofia. Mais tarde consagrou se exclusivamente a Deus e progrediu de modo admirável no caminho da perfeição, levando uma vida extraordinária de oração e contemplação. Morreu a 17 de Novembro de 1301.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3591

Reflexão
Na pessoa de Zaqueu podemos ver todos aqueles que desejam ver a Jesus, mas que são impedidos, quer pela multidão (de interesses vis) que os rodeia, quer ainda pela baixa estatura (moral) de que são constituídos. O desejo de ver Jesus, porém sobrepôs-se a todos os obstáculos e obrigou a tomar a decisão certa no momento certo: subir a um sicómoro. Dali pode ver a Jesus, e Jesus também pode fixar nele o olhar. A partir deste encontro de olhares, desceu depressa e acolheu Jesus em sua casa. As consequências foram imediatas: arrepiou erros cometidos, deu metade dos bens aos pobres, e retribuiu o quádruplo do que tinha roubado. Por isso mesmo, a salvação entrou na sua casa, pois foi para isso mesmo que Cristo veio ao mundo: salvar o que andava perdido.

Thursday, November 11

Memória Litúrgica de São Martinho

 

São Martinho de Tours, Bispo
Memória de São Martinho, bispo, no dia do seu sepultamento. Nascido de pais gentios na Panónia, no território da hodierna Hungria, e chamado ao serviço militar na Gália, quando era ainda catecúmeno, cobriu com o seu manto a Cristo na pessoa de um pobre. Depois de receber o Baptismo, renunciou à carreira militar, fundou um mosteiro em Ligugé, onde levou vida monástica sob a direcção de Santo Hilário de Poitiers. Depois, ordenado sacerdote e, mais tarde, eleito bispo de Tours, teve sempre em vista o exemplo do bom pastor, fundando em várias localidades outros mosteiros e paróquias, dedicando-se à formação e reconciliação do clero e à evangelização dos rurais, até que, em Candes, foi ao encontro do Senhor.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3587

Reflexão
A sabedoria é o esplendor da luz eterna. O hagiógrafo ressalta a omnipotência e omnisciência de Deus. Deus é amor e o amor necessita exprimir-se. A expressão mais exacta e o reflexo mais brilhante da Sabedoria do Pai é Jesus. Quando os judeus esperam os sinais do Reino de Deus, Jesus ensina-lhes que o Reino de Deus é interior, já está entre vós. Ante a hecatombe anunciada pelo próprio homem, Jesus diz que vivamos intensamente o presente, como garantia do futuro.

Wednesday, November 10

Memória Litúrgica de São Leão Magno

São Leão Magno
Nasceu na Toscana e no ano 440 foi elevado à Cátedra de Pedro, cargo que exerceu como verdadeiro pastor e pai das almas. Trabalhou intensamente pela integridade da fé, defendeu com ardor a unidade da Igreja, empenhou se por todos os meios possíveis em evitar as incursões dos bárbaros ou mitigar os seus efeitos. Por toda esta actividade extraordinária mereceu com toda a justiça ser apelidado «Magno». Morreu no ano 461.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3586

Reflexão
Onde estão os outros nove? Jesus tece um hino à fé agradecida do samaritano. A lepra é um símbolo e efeito do pecado. O samaritano alcança a salvação em plenitude.
Os outros nove, são um símbolo da contabilidade espiritual mercantilista, pois a salvação é sempre iniciativa de Deus. Por isso não basta pertencer sócio-religiosamente à Igreja, mas com alimentar a sua fé, e em dar graças continuamente ao Senhor. A Eucaristia é uma perene acção de graças a Deus.

Monday, November 8

Segunda-feira da Semana XXXII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3584

Reflexão
O perdão fraterno é ilimitado. Os escândalos aos mais débeis e mais simples, recebem castigos severos. Por outro lado, Jesus atribui um valor e um poder impressionante à fé. Não é um problema de quantidade, mas de qualidade.
A súplica dos apóstolos reflecte uma situação de crise. Há crises de fé religiosa e humana evidentes. Ela situa-se num contexto da experiência religiosa pessoal. A fé aprofunda-se mediante a oração, o estudo da leitura bíblica, a meditação...

Thursday, November 4

Memória Litúrgica de São Carlos Borromeu

São Carlos Borromeu
Nascimento – 2 de Outubro de 1538 em Arona.
Morte – 3 de Novembro de 1584 em Milão.
Beatificado – 1602, Roma.
Canonizado – 1 de Novembro de 1610.

Modelo de pastor exemplar pela caridade, doutrina, zelo apostólico e sobretudo pela oração. Consagrado bispo com apenas 25 anos, pôs em prática o estabelecido pelo Concílio de Trento, que impunha aos pastores que residissem nas respectivas dioceses, e dedicou-se por completo á Igreja Ambrosiana. Fundou seminários para formar uma nova geração de sacerdotes; construiu hospitais e destinou as riquezas de família a serviço dos pobres, defendeu os direitos da Igreja contra os poderosos; renovou a vida religiosa e instituiu uma nova Congregação de sacerdotes seculares, os Oblatos. O seu lema consistia numa só palavra: humilitas; a humildade impulsionou-lhe como o Senhor Jesus, a renunciar a si mesmo para se fazer servo de todos.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3581

Reflexão
Nestas duas parábolas, ressalta a misericórdia de Deus que resume a História da Salvação, ao reabilitar totalmente a condição humana. A alegria no céu por aquele que se converte. Em contraposição com a atitude puritana dos fariseus e doutores da Lei. Também hoje, a hipocrisia no religioso e social precisa ser purificada para transparecer a misericórdia, o amor, a paz, a justiça, valores do reino de Deus na terra.

Thursday, October 28

Festa Litúrgica de São Simão e São Judas, Apóstolos

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=741

Reflexão
Antes de escolher os Doze, Jesus rezou toda noite. Dentre os seus discípulos, escolheu 12 apóstolos, como os Seus enviados directos. Na lista apostólica figuram Simão e Judas com posição discreta no Evangelho, mas tenazes no testemunho duma vida dada a Cristo.
Fomos gerados na fé apostólica, e passamos a ser filhos de Deus. Herdeiros do passado, construímos o presente como garantia do futuro. Por vontade de Jesus, a Igreja administra continuamente aos crentes, os sacramentos da fé. Temos que ser mártires, testemunhas do Evangelho de Cristo, como o foram São Simão e São Judas.

Wednesday, October 27

Quarta-feira da Semana XXX do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3571

Reflexão
Perguntar se são muitos os que se salvam, é uma pergunta feita nas escolas rabínicas de então, e repetida através dos séculos.
A salvação, porém, não é monopólio de ninguém, é universal. Apenas ficam de fora do Reino os que não escutam a Palavra e nem a põem em prática. Outros virão e tomarão o seu lugar. Entretanto, Jesus vai avisando que a porta que dá para o reino é estreita e só por ela é que se poderá entrar.

Wednesday, October 20

Quarta-feira da Semana XXIX do Tempo Comum:

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3565

Reflexão
Em duas parábolas, Jesus pretende o mesmo efeito: acentuar o inesperado da vinda do Senhor. A sua chegada é comparada à do ladrão, na noite. Na parábola do mordomo há uma referência directa aos Pastores das comunidades.
Assim o tempo da Igreja é tempo de vigilância, como o reconheceram as comunidades primitivas. A vigilância activa é, portanto, o estilo de vida permanente do cristão, situado no já e no ainda não. Ele virá, mas não sabemos quando... nem o dia... nem a hora!...

Tuesday, October 19

Terça-feira da Semana XXIX do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3564

Reflexão
Os criados, convertidos em senhores, como prémio da sua vigilância activa, é uma forma bíblica de apresentar a recompensa dos pobres de Israel. A cena dá lugar a uma referência eucarística, na Ceia pascal.
A vigilância é atitude própria do amor que vela sobretudo na noite. Esta, sem contraposição ao dia, é tempo privilegiado de liberdade; em contraposição ao dia, é símbolo do mal.
A caminhada do crente é feita entre luzes e trevas. O que é preciso, é estar vigilante!

Thursday, October 14

Quinta-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3560

Reflexão
Possuidores da chave do saber religioso, os doutores da Lei fecham e não abrem a porta da salvação aos simples. Deus enviou-lhes profetas e apóstolos que, segundo a tradição os perseguem e matam. A Bíblia enumera 104 profetas, dos quais 49 não deixaram nome. Hoje como ontem, a vida dos profetas não é fácil e a sua missão é, muitas vezes, rejeitada.

Friday, October 8

Sexta-feira da Semana XXVII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3555

Reflexão
Todo o sinal é ambivalente. Depende de quem o interprete. Foi o que sucedeu com a cura do possesso: Uns admiraram o poder libertador de Jesus e a bondade de Deus manifesta n’Ele; outros fizeram-No cúmplice do próprio demónio. Só a fé ajuda a compreender os sinais (milagres) como provenientes de Deus.
Todo sinal de Deus, como palavra eficaz do mesmo Deus, apela a uma opção a favor ou contra. A sorte do povo de Israel é semelhante à do possesso curado. O povo eleito, hoje, é a Igreja e é nela que optamos ou não, pelo Senhor.

Tuesday, October 5

Terça-feira da Semana XXVII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3552

Reflexão
A comunidade familiar de Betânia dá hospitalidade a Jesus. Marta desenvolve actividade desbordante sendo exemplo do activismo. Maria soube aproveitar a ocasião para escutar a Palavra, à qual pertence a primazia. Trabalho e oração podem andar juntos, pois não constituem nem oposição nem um dilema.
Marta e Maria representam para os crentes, duas atitudes complementares de busca e de acolhimento do Reino de Deus. Não se trata de alternativa. Ambas se complementam numa simbiose perfeita. Antes de falarmos ao mundo de Deus, falemos a Deus do mundo.

Friday, September 24

Sexta-feira da Semana XXV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3543

Reflexão
Cristo faz-nos hoje esta pergunta, pessoalmente a cada um de nós. Quem é Ele, finalmente para nós. A resposta exige um conhecimento íntimo a partir da fé. A pessoa e a figura de Jesus é única e unicamente captável em profundidade, pela fé viva. Da resposta dependerá, evidentemente a vida cristã de cada um de nós!

Wednesday, September 22

Quarta-feira da Semana XXV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3541

Reflexão
Evangelizar é a vocação própria da Igreja, e de todo o cristão. Toda a comunidade eclesial é, portanto missionária, sobretudo pela presença a pelo testemunho.
Jesus estabeleceu os condicionalismos do envio: um total desprendimento das coisas supérfluas. O envio é actual, mas faltam vocações. É indispensável suscitá-las, e, sobretudo uma disponibilidade total ao serviço do Reino.
Aos que pretendem acurralar a igreja na sacristia, Jesus responde com a acção milagrosa em favor dos corpos: curar todas as doenças. A evangelização deve ter em conta o homem todo, integral.

Tuesday, September 21

Pensamento do dia: 21-09-2021

Para evocar emoções positivas na sua rotina, saboreie cada momento, seja grato pelas coisas boas, cultive o bom-humor e valorize as pequenas alegrias do dia. (Flora Victoria)

Festa Litúrgica de São Mateus, Apóstolo

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=609

Reflexão
Nasceu em Cafarnaum, e exercia a profissão de cobrador de impostos quando Jesus o chamou. Escreveu o Evangelho em língua hebraica e, segundo uma tradição, pregou no Oriente.    
O cobrador de impostos ao povo judeu para pagar aos romanos, era uma profissão muito mal conceituada. Mas também para esses veio o Reino de Deus. Jesus chama radical e incondicionalmente: Segue-me. A misericórdia de Jesus manifesta-se a todos, mesmo aos desprezados, como Mateus.
A gratidão é indispensável perante os gestos do amor de Deus, por isso Mateus recebe-o em sua casa.
São Paulo chama a atenção para os perigos de divisão, mesmo entre os cristãos, agravado pelos falsos carismas e erros doutrinais. Esclarece que, na diversidade de membros e funções existe unidade orgânica na Igreja, santificada pela vida, à medida de Cristo.

Monday, September 20

Memória Litúrgica dos Santos André Kim e Companheiros, mártires

Santos André Kim Taegon, Paulo Chang Hasang e Companheiros, mártires
No início do século XVII, por iniciativa de alguns leigos, entrou pela primeira vez a fé cristã na Coreia. Assim se formou uma comunidade forte e fervorosa, sem pastores, quase só conduzida por leigos, até ao ano 1836, durante o qual chegaram os primeiros missionários, vindos de França, que entraram furtivamente na região. Nas perseguições dos anos 1839, 1846 e 1866, surgiram desta comunidade 103 santos mártires, entre os quais se distinguem o primeiro presbítero e ardente pastor de almas André Kim Taegon e o insigne apóstolo leigo Paulo Chong Hasang. Os outros são quase todos leigos, homens e mulheres, casados ou não, anciãos, jovens e crianças, que, suportando o martírio, consagraram com o seu glorioso sangue os florescentes primórdios da Igreja coreana.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3539

Reflexão

Cristo é a luz destinada a iluminar os ínvios caminhos do mundo. Entretanto a sua Pessoa e mensagem passam por uma etapa de penumbra, até à manifestação plena. Também o seu discípulo deverá estar consciente de que ele também é luz. Mistério que não é privilégio de minoria de superdotados, pois está ao alcance de todos. Os membros do novo Povo de Deus. Os seus discípulos na fé e nas obras, herdaram de Cristo a sublime missão de ser luz para o mundo!

Wednesday, September 8

Pensamento do dia: 08-09-2021

Maria é a escada celeste pela qual Deus desceu à terra e os homens sobem a Deus. (São Fulgêncio)

Festa liturgica da Natividade de Nossa Senhora

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=642

Reflexão
A Igreja celebra neste dia a festa da Natividade da Virgem Santa Maria, da descendência de Abraão, nascida da tribo de Judá, da linhagem régia de David, da qual nasceu o Filho de Deus, feito homem por virtude do Espírito Santo, para libertar os homens do pecado. Esta festa, de origem oriental, foi introduzida pelo papa Sérgio I (século VII). Aurora que precede o Sol de justiça, Maria preanuncia a todo o mundo a alegria do Salvador.

Tuesday, September 7

Terça-feira da Semana XXIII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3528

Reflexão
A escolha dos doze Apóstolos como alicerce da sua Igreja tem relação íntima com as doze tribos do povo de Deus, Israel.
Curioso o facto desta decisão importante ser tomada após uma noite de oração. Depois desce à planície e continua o seu ministério apostólico.
O título de apóstolo, que não foi exclusivo dos doze, é hoje atribuído a todo o cristão, na medida em que serve a missão evangelizadora da Igreja dos nossos dias.

Friday, September 3

Memória litúrgica de São Gregório Magno

São Gregório Magno, papa e doutor da Igreja
Gregório Magno nasceu em Roma, por volta do ano 540. Tendo seguido a carreira política, chegou a ser nomeado prefeito da Urbe. Abraçou depois a vida monástica, foi ordenado diácono e desempenhou o cargo de legado pontifício em Constantinopla. No dia 3 de setembro do ano 590 foi elevado à cátedra de Pedro, cargo que exerceu como verdadeiro bom pastor no governo da Igreja, no cuidado dos pobres, na propagação e consolidação da fé. Autor e legislador no campo da liturgia e do canto sacro, elaborou um sacramentário que tem o seu nome e constitui o núcleo fundamental do Missal Romano. Deixou escritos de carácter pastoral, moral, homilético e espiritual, que formaram inteiras gerações cristãs, especialmente na Idade Média. Morreu a 12 de março do ano 604.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3525

Reflexão
Jesus afirma a novidade radical do Evangelho face às velhas instituições mosaicas. A questão do jejum aflora já a discórdia entre a jovem Igreja e a velha sinagoga. Jesus serve-Se da imagem esponsal desenvolvida pelos profetas, para Se proclamar o Esposo das novas Bodas de Deus. As imagens do vinho novo e odres novos, manifestam a vida nova do Evangelho do Reino. Trata-se, pois dum novo culto, um novo estilo uma nova vida.
A lei deve estar ao serviço da pessoa humana, e da vida, assim como as estruturas sociais que deverão ser constantemente renovadas.

Thursday, September 2

Quinta-feira da Semana XXII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3524

Reflexão
Os pescadores assombraram-se ante o poder de Jesus. Deixaram tudo e seguiram-no. Já não interessava pescar mais naquelas águas. Agora seriam pescadores de homens. Jesus assim o dissera. A vocação exige, portanto, uma resposta incondicional e confiante do homem. O deixar tudo é radical. Para levar a Boa Nova até aos confins de mundo. Jesus chamou e confiou uma missão específica. Trocar de barca, de redes, de águas, de lago. A massa ingente da multidão humana, é agora o objectivo de Pedro e seus companheiros. Assim o ordenou Jesus. Tal como a todos os que nele crêem, e recebem o Baptismo.

Wednesday, September 1

Quarta-feira da Semana XXII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3523

Reflexão
Jesus aparece como o Messias de Deus fazendo muitos milagres. Segundo os sinópticos somariam 30. São João refere outros cinco, para um total de 35. Muitos mais, porém, fez Jesus sempre em libertação do seu povo. Hoje narra-se a cura da sogra de Simão. Também este faz parte da libertação messiânica trazida por Jesus à humanidade. Ele continua a curar hoje, com o seu poder, como adequado meio e testemunho evidente do anúncio da sua Boa Nova às nações.

Thursday, July 29

Festa liturgica de Santas Marta e Maria e São Lázaro, hospedeiros do Senhor

Santa Marta era irmã de Maria e de Lázaro, residia em Betânia nas proximidades de Jerusalém. Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa. Quando recebia o Senhor em sua casa de Betânia, servia-O com grande diligência e com suas orações obteve a ressurreição de seu irmão. Primogénita e dona de casa, Marta representa a vida activa e a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.
Os irmãos de Betânia mantinham uma grande amizade com o Senhor, que ali procurava descansar e se sentia bem acompanhado. Marta oferecia-lhe a hospitalidade e pediu-lhe pela ressurreição do irmão Lázaro e conseguiu-o. Foi o episódio mais marcante dessa amizade: sabedor da morte do amigo, Jesus comove-se e chora, demonstrando a afeição e a dor que sentia. Inteiramente homem, sofre pela perda; inteiramente Deus, ressuscita o amigo para manifestar, assim, a glória do Pai.
Imitemos a hospitalidade de Marta, acolhendo bem o Senhor e as pessoas amigas; imitemos a sua oração, pedindo a resolução dos problemas de amigos e conhecidos. O Senhor há-de escutar-nos, porque foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho pelos nossos pecados.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3495

Reflexão
Na hora da dor e sofrimento pela morte do irmão, Marta lamenta a ausência de Jesus, mostrando-se convencida de que não teria morrido se Ele estivesse presente. Jesus afiança que Lázaro vai ressuscitar, porque de facto, Ele, Jesus, é a Ressurreição e a Vida. Exige apenas fé. Pois todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá para sempre. Marta proclama então a sua fé. Acredita e espera. Às palavras de Jesus, Lázaro ressuscita.

Wednesday, July 28

Quarta-feira da Semana XVII do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3495

Reflexão
À falta de bancos e caixas fortes o dinheiro e as jóias eram escondidas debaixo da terra. Jesus acentua grande alegria pelo encontro desses tesouros, em função do descobrimento do Reino. Jesus acentua a enorme alegria pelo seu encontro. Os santos tudo sacrificam pelo seguimento do reino. Todos buscam um tesouro fabuloso. Mas primeiro está o Reino de Deus. A felicidade não está em ter, gastar, amontoar e consumir... mas certamente em partilhar o afecto, o dinheiro e o tempo com os outros.

Thursday, July 22

Festa litúrgica de Santa Maria Madalena

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=36

Reflexão
Maria Madalena é uma personagem feminina do Novo Testamento, natural de Magdala e foi uma das mulheres que acompanhou Jesus e que a libertou de sete demónios. Assistiu à crucifixão e à deposição de Cristo e mereceu ser a primeira a ver o Redentor ressuscitado de entre os mortos na madrugada do dia de Páscoa. O seu culto difundiu-se na Igreja a partir do século XII.
O livro do Cântico dos Cânticos, não só consagra o amor entre o homem e a mulher, mas é a expressão simbólica do amor de Deus pelo seu povo. Também aquele e aquela que têm sede de Deus experimentam longas noites de silêncio, de incompreensível ausência e reacende-se o desejo de Deus, mais ardente. É preciso perseverar na ânsia de encontrar a Deus, pedir ajuda e conselho a quem possa ajudar a encontrá-lo, sabendo que Ele é maior do que os nossos desejos e do que aqueles que nos ajudam a procurá-lo. Se não desistirmos de O procurar, Ele aparecerá quando e onde menos O esperarmos.
Maria de Magdala, com o seu ardente amor por Jesus, fiel, reverente, um amor que não sabe e não quer estar longe d’Aquele que ama e que O procura mesmo depois da morte. Ela é símbolo da Igreja/Esposa e de toda a alma que procura a Cristo. O Senhor Ressuscitado deixa-se encontrar por quem O procura, mas só O reconheceremos quando Ele nos chamar pelo nome. O encontro encher-nos-á de alegria e far-nos-á viver uma vida nova transfigurada pelo Senhor. Os nossos esforços são precisos, mas não são suficientes para encontrar Jesus. A fé é um dom, uma graça e há que procurar persistentemente na oração. Ao encontra-Lo poderemos dizer Vi o Senhor! e dar testemunho d’Ele como Madalena. Quem conheceu a longa noite da espera tornou-se testemunha eficaz da Ressurreição do Senhor. Peçamos, por intercessão de Santa Maria Madalena, a graça de reconhecer a presença de Cristo Ressuscitado nos momentos mais dolorosos da nossa vida. Que a nossa tristeza se converta em alegria e que o Senhor nos dê coragem para comunicar aos outros a alegria de acreditar.

Wednesday, July 21

Quarta-feira da Semana XVI do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/tempo-comum-anos-impares-xvi-semana-quarta-feira0

Reflexão
Depois da passagem do Mar Vermelho, começa a travessia do deserto. Ela vai ser um tempo de grande provação, em que estão sempre em contraste, por um lado, a falta de fé e os pecados do povo, e, por outro, a misericórdia e o poder de Deus. O povo murmura por se julgar condenado a morrer de fome; mas logo Moisés intercede junto de Deus e Ele envia-lhes o pão do céu, o maná, como a nós hoje a Eucaristia, o verdadeiro Pão do Céu.
Começamos hoje a ler a passagem do Evangelho de São Mateus consagrada às parábolas, ou seja, a uma catequese feita a partir da contemplação da natureza e dos trabalhos em que os homens se ocupam. Ouvimos hoje a parábola do semeador, como que a preparar o terreno para a boa colheita da sementeira que o próprio Senhor vai fazer. A vitalidade está na semente, mas é preciso que o terreno onde ela vai ser semeada esteja preparado.
Jesus deixa as sinagogas e passa a ensinar ao ar livre e de forma itinerante, mostrando que toda a conjuntura serve para o anúncio do Reino. Hoje é a bordo dum pequeno barco. A parábola do semeador é uma das quatro de contraste: uma pequena semente, ao princípio, mas um êxito rotundo, no final. Assim é o final do ministério apostólico de Jesus, ao serviço do Reino.

Tuesday, July 20

Terça-feira da Semana XVI do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3489

Reflexão
A passagem do Mar Vermelho é hoje bastante conhecida porque ela é leitura obrigatória na Vigília Pascal. Nela se concentra todo a epopeia da libertação pascal do povo de Deus no Antigo Testamento, e assim se prepara a compreensão do mistério da Páscoa de Jesus, passagem deste mundo para o Pai. O cântico de Moisés depois da passagem do Mar Vermelho, que serve de responsorial depois desta leitura, é o cântico da libertação pascal.
Jesus constitui com os seus discípulos uma verdadeira família espiritual, que tem por origem o Pai celeste. Mais importantes do que os laços do sangue são os laços do espírito, sobretudo aqueles que a palavra de Deus faz nascer. Jesus não nega, nem despreza, o amor da sua família; mas ensina que a maior união com Ele está na atenção que soubermos dar à sua palavra. A sua Mãe, antes de O conceber no corpo, já O tinha acolhido no seu espírito, pelo acolhimento que dava à palavra de Deus.

Friday, July 16

Memória liturgica da Virgem Santa Maria do Monte Carmelo

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3486

Reflexão
A leitura do Livro do Êxodo passa agora à celebração da ceia pascal, indo assim direito ao que tem em vista: a libertação do povo de Israel do Egipto. A ceia pascal judaica prefigura a Páscoa de Jesus. Na véspera da sua passagem deste mundo para o Pai, Ele instituiu, a partir daquela ceia pascal judaica, a Ceia da nova Aliança, não com o sangue do cordeiro pascal que Moisés já imolara, mas com o seu próprio Sangue, pois é Ele o verdadeiro Cordeiro pascal.
A lei de Moisés era um guia para Cristo. Jesus, depois, não a destruiu, antes a levou até ao seu pleno cumprimento, porque Ele ultrapassa as figuras que O anunciavam e chega até onde a Lei queria conduzir, que é Ele próprio. Tudo isto foi difícil de ser compreendido pelos seus contemporâneos, como este episódio manifesta.
A atitude de Jesus ante o sábado, mostra que uma lei positiva, pode ceder perante uma necessidade urgente. Jesus não nega a validez do sábado, senão que lhe veio dar plenitude, no domingo da ressurreição.
O domingo, em vez de ser o que por vezes parece - escravizante, - deverá passar a ser libertador. Urge voltar a humanizar o domingo, o Dia do Senhor.

Thursday, July 15

Memória litúrgica de São Boaventura

São Boaventura
Nasceu aproximadamente no ano 1218 em Bagnoregio, na Etrúria; estudou filosofia e teologia em Paris e a seguir ensinou as mesmas disciplinas, com grande aproveitamento, aos seus irmãos da Ordem dos Frades Menores. Foi eleito Ministro Geral da sua Ordem, cargo que exerceu com prudência e sabedoria. Foi nomeado cardeal bispo de Albano e morreu em Lião no ano 1274. Escreveu muitas obras filosóficas e teológicas.    

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3485

Reflexão
Moisés recebe a revelação do Nome divino Eu sou, que corresponde ao nome de Iavé ou Javé (uma leitura inexacta desta palavra levou a lê-la também Jeová). Deus define-Se como Aquele que É, o Existente, mas que faz aliança com o seu povo. Toda a revelação futura não fará outra coisa senão desvendar, progressivamente, tudo quanto este nome divino encerra. Ele é um Deus pessoal, um Deus com Quem o homem pode dialogar. Deus revela-Se assim como Aquele que, sendo transcendente, estará sempre presente na vida do seu povo.
O Senhor Jesus apresenta-Se a todos os que sofrem, esmagados sob o peso de todos os fardos, como Aquele que pode dar o alívio, a paz e o repouso. Assim, Jesus realiza em Si a figura com que, já no Antigo Testamento, a Sabedoria convidava todos os que a escutavam a virem procurar em si a força e a alegria. E não é Ele a Sabedoria de Deus, agora presente no meio dos homens?
O jugo de Jesus é fácil de levar. Não assim o jugo das prescrições judaicas, do legalismo, que escraviza. O convite de Jesus, sendo exigente, gera alegria e confiança, liberta e dá nova felicidade aos Seus seguidores. O seu jugo é leve. Não é eliminado, mas sim aligeirado.

Monday, July 12

Segunda-feira da Semana XV do Tempo Comum

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Reflexão
O Livro do Êxodo dá continuidade ao do Génesis, e descreve a situação dos israelitas no Egipto e a sua saída desse país, para eles terra de escravidão. Êxodo significa precisamente saída. É um livro de interesse excepcional na história do povo de Deus. Todo ele está impregnado da grande profissão de fé no Senhor, Deus único, que fez sair Israel do Egipto. Esta libertação do povo de Deus do país da escravidão, é a figura antecipada e anunciadora da futura Páscoa de Jesus Cristo, libertadora do povo que Deus veio a congregar na sua Igreja.
Cristo é, no mundo, sinal de contradição, como já o anunciara o velho Simeão. Os critérios do reino não se compadecem com a estreiteza dos nossos limites humanos. Ele vem trazer a paz, mas muitos, que não compreenderão essa sua missão, até por causa d’Ele se hão-de envolver em guerra e perseguir quem O quisera seguir.

Wednesday, July 7

Quarta-feira da Semana XIV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3478

Reflexão
Este é o segundo dos cinco grandes discursos de Jesus, que constituem a espinha dorsal de Mateus. Cristo, novo Moisés, legislador e introdutor do Reino, é também o Fundador do novo Israel de Deus que é a Igreja. Como característica essencial deste novo Povo, Cristo deixa-lhe a missão de evangelizar. Primeiro para as ovelhas perdidas da casa de Israel, no contexto judaico e, depois do Pentecostes, a todos os povos. O conteúdo essencial da sua pregação é que o Reino de Deus está próximo.

Monday, July 5

Segunda-feira da Semana XIV do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3476

Reflexão
A fé dos crentes é condição indispensável para Cristo operar o milagre.
As dores da humanidade encontram sempre eco no coração de Cristo. Por isso ressuscita a menina, e cura a hemorroísa. Jesus revela já aqui um triunfo pessoal sobre a morte.
Anunciar o Reino de Deus, é anunciar o reino da vida, por excelência. Ser testemunhas da Ressurreição, é o que Cristo quer de nós, no meio do mundo.
O modo mais eficaz de o ser, é dar sinais de libertação, amando como fez Jesus.

Thursday, June 17

Quinta-feira da Semana XI do Tempo Comum

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Reflexão
O perdão que recebemos é o perdão que damos! O Pai Nosso é a expressão das nossas petições! As três primeiras referem-se a Deus e as outras a nós. Mas no centro está sempre o Reino de Deus. Ele é a ideia vertebral de todo o Pai Nosso. É a afirmação da Paternidade de Deus e da fraternidade humana. É uma oração pessoal e comunitária. É a única fórmula ensinada por Jesus.

Pai-nosso  
Pai-nosso que estais nos céus. Nas religiões antigas não era muito habitual dirigir-se a Deus como Pai. Mas, no Antigo Testamento, Deus era invocado com esse título, dada a sua relação especial com Israel, salvo da escravidão e protegido com evidentes sinais de intervenções divinas. Jesus é o Filho de Deus. Aqueles que O seguem participam dessa filiação divina. Por isso, O podem chamar Pai (abbá = papá, paizinho, pai querido).
Santificado seja o vosso nome. Na linguagem bíblica, o nome é a pessoa. Invocar o nome de Deus é invocar a Deus. Se Deus é o santo por excelência, que significa pedir que seja santificado? Significa pedir que Se manifeste, Se dê a conhecer e cumpra as suas promessas. Significa também pedir que a nossa vida cristã coerente leve outros à fé. Uma vida cristã incoerente pode levar à blasfémia do nome de Deus.
Venha a nós o vosso reino. O reino ou reinado de Deus significa a nova ordem ou estado das coisas, na qual a sua soberania é reconhecida e aceite. Este reino é actualidade e presença, a partir da presença de Jesus. Mas pede-se o seu reconhecimento no presente, e a sua plena revelação no futuro.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Pede-se a Deus poder para satisfazer as necessidades de cada dia e, provavelmente, o pão que é o próprio Cristo assimilado pela fé, o pão da eucaristia.
Perdoai-nos as nossas ofensas. Todos temos dívidas para com Deus, isto é culpas ou pecados, uma que vivemos sob a sua graça e não lhe somos sempre fiéis. Mas o perdão que pedimos é condicionado pelo perdão que concedemos, ou não, aos nossos devedores.
Não nos deixeis cair em tentação. Tentação significa provação. Seremos julgados tendo em conta as nossas reacções às provações da nossa vida.
Livrai-nos do mal. Há duas formas de traduzir esta petição: livrai-nos do mal ou livrai-nos do maligno. Nos tempos de Jesus, considerava-se que o maligno, o demónio, estava por detrás de qualquer mal. Hoje não se pensa assim. Mas o confronto com o demónio é algo que faz parte da nossa experiência.

Thursday, June 10

Memória liturgica do Santo Anjo da Guarda de Portugal

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=466

Reflexão
Os Anjos que fazem parte desse mundo invisível, a que se estende também a acção criadora de Deus, vivem inteiramente dedicados ao louvor e ao serviço de Deus. A inteligência humana tem dificuldade em exprimir a natureza dessas criaturas espirituais. A sua missão, porém, é-nos mais conhecida através da Bíblia, que, em tantos passos, dá testemunho àcerca da existência dos Anjos.
Mensageiros de Deus, em momentos decisivos da História da Salvação, os Anjos estão encarregados da Guarda dos homens e da protecção da Igreja. A fé cristã crê também que cada nação em particular tem um Anjo encarregado de velar por ela.
Em Portugal a devoção ao Anjo da guarda é muito antiga. Tomou, porém, um incremento especial com as Aparições do Anjo, em Fátima, aos Pastorinhos. Pio XII mandou inserir esta comemoração no nosso Calendário.

Tuesday, June 8

Pensamento do dia: 08-06-2021

A confiança é acto de fé, e esta dispensa raciocínio. (Carlos Drumond de Andrade)

Terça-feira da Semana X do Tempo Comum

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Reflexão
Trata-se de três parábolas-provérbio: sal, luz, cidade visível no cimo do monte, que fazem parte do bilhete de identidade do cristão. Três imagens que convergem numa só direcção: o testemunho pessoal da vida do crente ao serviço dos irmãos. Três termos que exigem que a missão do cristão na sociedade em que vive, seja lenta, mas segura e eficaz, a exemplo de Jesus, prova máxima do cumprimento das promessas do Pai. Disso dá-nos a certeza o Espírito que nos inspira no mais profundo da consciência. Também o cristão, o crente, será o revelador do verdadeiro rosto de Deus.

Monday, June 7

Pensamento do dia: 07-06-2021

A única maneira de multiplicar a felicidade é compartilhá-la. (Paul Scherrer)

Segunda-feira da Semana X do Tempo Comum

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3371

Reflexão
Começamos hoje a ler a Segunda Epístola aos Coríntios. A comunidade cristã de Corinto tinha sido perturbada por pregadores que desfaziam na pregação de São Paulo e até nele próprio, por quererem continuar presos aos costumes judaicos, próprios da lei antiga. Paulo defende-se e defende o ministério de que foi incumbido, com humildade mas firmeza, e sempre com os olhos postos em Deus, que dá força na tribulação, para podermos consolar os outros que também sofram. Paulo dá graças a Deus por ter sido libertado do perigo de morte na Ásia. É um começo suave e humilde de uma carta bastante polémica em que o Apóstolo se defende das calúnias, que lhe dirigiam certos membros dessa comunidade, que ele próprio fundara. Paulo encontrou consolações em Corinto e alcançou a reconciliação e recuperou a confiança recíproca. O Apóstolo reconhece que essa consolação lhe vem de Deus, e que a pode partilhar com os irmãos.
No Evangelho, ouvimos o Sermão da Montanha ou a Magna Carta do Reino. A sua primeira parte são as Bem-aventuranças. Estas são uma série de nove sentenças, as duas últimas das quais, por serem semelhantes, se poderiam sintetizar numa só, dando assim origem ao número tradicional das Oito Bem-aventuranças. Nelas se resume o espírito de todo o Evangelho. Mais do que um código com muitas leis, o Evangelho é um espírito, que dá sentido a toda a vida dos discípulos de Cristo.
Mateus apresenta Cristo como o novo Moisés, aquele que promulga a nova lei, sobre o monte das Bem-aventuranças. A expressão pobres em espírito reflecte a expectativa do Reino por parte dos pequenos e humildes que hão-de possuir a terra e o Reino, que começa já agora.
Consolação é dom messiânico por excelência; justiça é o recto cumprimento da vontade divina; coração puro é coração simples; obreiro da paz é o próprio Deus, o Deus da paz; perseguição por causa da justiça é o preço a pagar pela coerência e pelo testemunho evangélico.

Tuesday, June 1

Memória liturgica de São Justino

São Justino
Justino, filósofo e mártir, nasceu no princípio do século II, em Flavia Neapoli (Nablus), na Samaria, de família pagã. Tendo-se convertido à fé, escreveu diversas obras em defesa da religião; mas apenas se conservam as duas Apologias e o Diálogo com Trifão. Abriu uma escola em Roma, onde tinha públicas disputas. Sofreu o martírio, juntamente com seus companheiros, no tempo de Marco Aurélio, cerca do ano 163.

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3367

Reflexão
A ocupação romana obrigava os judeus a pagar um tributo a César. Os saduceus e herodianos eram partidários do imposto; os fariseus consideravam-no ilícito; os zelotes opunham-se, mesmo pelas armas. Jesus lança-lhes em cara a sua hipocrisia e sentencia de forma soberana. Para os laicistas doentios, Deus e César excluem-se, sendo a fé e a religião assunto privado sem tecto social; para os teístas fanáticos, a autoridade civil deve estar ao serviço do Evangelho, mesmo pela força; para Jesus o César não se opõe a Deus.

Thursday, May 27

Pensamento do dia: 27-05-2021

Ser misericordioso com os que caíram é o melhor meio para não cairmos nós mesmos! (São Felipe Néri)


Wednesday, May 26

Memória litúrgica de São Filipe Néri

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3401

São Filipe Neri
Neste dia recordamos a santidade de vida do Santo da Alegria, que encantou a Igreja com seu jeito criativo e excêntrico de viver o Evangelho. Nascido em 1515, São Filipi Néri, foi morar com um tio negociante, que colocou diante de seus olhos a proposta de assumir os empreendimentos, mas acolheu as proposta do Senhor que eram bem outras.
Ao ir para Roma estudou Filosofia e Teologia, sem pensar no sacerdócio. Sendo um homem de caridade, vendeu toda a sua biblioteca e deu tudo aos pobres; visitava as catacumbas tinha devoção aos mártires e tudo fazia para ganhar os jovens para Deus, já que era afável, modesto e alegre, por isso fundou ainda como leigo, a irmandade da Santíssima Trindade.
São Filipe Néri que muito acolhia peregrinos em Roma, foi dócil em acolher o chamamento ao sacerdócio que o despertou para as missões nas Índias, porém, o seu Bispo esclareceu-lhe que a sua Índia era Roma. Como Santo da Jovialidade, simplicidade infantil e confiança na Divina Providência, Filipe fundou a Congregação do Oratório; foi vítima de calúnias; esquivou-se de ser cardeal, mas não da Salvação das Almas e do seu lema: Pecados e melancolia estejam longe de minha casa.

Reflexão
Ser misericordioso com os que caíram é o melhor meio para não cairmos nós mesmos! (São Felipe Néri).
Na primeira leitura aparece, lado a lado, uma profunda profissão de fé no Senhor, Deus do universo, e a súplica fervorosa ao mesmo Senhor para que os pagãos cheguem também ao conhecimento da verdade, como já aconteceu aos que são agora membros de seu povo. É uma oração de perspectivas missionárias. Mas é também uma oração pelo próprio povo de Deus, a cidade santa, que desde o princípio Deus amou como a um filho primogénito. É assim uma oração pela Igreja de Deus.
Três pequenas secções compõem a passagem do Evangelho de hoje: Jesus, a caminho de Jerusalém, anuncia, pela terceira vez, a sua Paixão; os filhos de Zebedeu, os Apóstolos Tiago e João, com uma maneira de ver ainda muito pouco evangélica, apresentam-se como candidatos aos mais altos lugares no reino dos Céus; por fim, e como resposta a tal pedido, Jesus esclarece que o lugar dos chefes é servir e não ser servido, como acontece com Ele próprio. A glória virá a seu tempo; mas agora, subimos a Jerusalém, é a hora de dar a vida pela redenção de todos.

Thursday, May 20

Quinta-feira da Semana VII da Páscoa

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3363

Reflexão
Jesus reza pela futura comunidade cristã, em união com os apóstolos. A sua unidade será o sinal perante o mundo de que Jesus é o Messias, o Enviado do Pai. A sua comunhão com o Pai é, por isso, o modelo e fonte de toda a comunidade eclesial. A fraternidade dos seus discípulos dará ao mundo as razões de que precisa para viver. É muito mais o que nos une do que nos separa, embora haja diferenças.

Wednesday, May 19

Quarta-feira da Semana VII da Páscoa

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3362

Reflexão
Consagra-nos na Verdade: antes de Se ausentar, Jesus intercede pelos Seus amigos, diante do Pai; promete-lhes o Espírito Santo, que será a Sua presença permanente entre eles; agora pede ao Pai que os consagre na Verdade, como Ele próprio Se consagrou por eles. Estamos no meio do mundo: o mundo é o reino da mentira, e os discípulos precisam de estar unidos pelo amor, como Cristo com o Pai e o Espírito; com esse amor, hão-de vencer o ódio do mundo, apesar da tensão inevitável; na mente evangélica de João, o mundo é tudo aquilo que se contrapõe a Cristo e aos Seus amigos. Para dar testemunho da Verdade: a Verdade que é Cristo, centra-se no amor; o amor, que é a nova vida com Cristo escondida em Deus, terá que ser vivido numa atitude de consagração.

Monday, May 17

Aconteceu a 16 Maio

Principais acontecimentos registados neste dia
1832 - É criado o Supremo Tribunal de Justiça
1834 - Guerra Civil 1832-34. Batalha de Asseiceira garante a vitória às forças liberais de D. Pedro IV
1888 - O inventor Emile Berliner faz a demonstração do primeiro disco com som gravado e tocado pelo aparelho que cria para o efeito: o gramofone
1941 - II Guerra Mundial. O marechal francês Pétain anuncia a colaboração do Governo com as forças invasoras de Adolf Hitler
1990 - Morre, com 53 anos, Jim Henson, criador de Os Marretas e de A Rua Sésamo
2006 - A tenente Gisela Antunes, primeira mulher a comandar um navio da Armada Portuguesa, assume a liderança do navio Sagitário

Segunda-feira da Semana VII da Páscoa

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3360

Reflexão
Jesus anuncia aos discípulos que, enquanto estiveram no mundo, sentirão, como Ele sentiu, as dificuldades, angústias e até a perseguição inerentes a esta vida, mas pela força do Espírito de Jesus ressuscitado eles vencerão o mundo, como Ele o venceu. É precisamente o momento em que os discípulos fazem um acto de fé e de confiança maior no Mestre, é precisamente esse que Ele escolhe para lhes anunciar maiores provações e lhes pedir maior confiança para as tribulações que os esperam. A confiança no Senhor não pode ter limites!
Os futuros cristãos de Éfeso eram ainda, nesta altura, apenas discípulos de João Baptista, que tinham recebido somente o baptismo do Precursor. Ora o baptismo de João era um rito ascético, que convidava à penitência, ao passo que o baptismo cristão é sinal da vida nova dada por Jesus Cristo. É um dom, comunica o Espírito Santo; supõe a conversão por parte de quem o recebe; mas é dom gratuito, fruto do sacrifício pascal do Senhor. Os discípulos de Éfeso ainda não tinham chegado até aqui.

Monday, May 10

Segunda-feira da Semana VI da Páscoa

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3311

Reflexão
Começamos hoje a ler nos Actos dos Apóstolos a expansão missionária do Evangelho na Europa. Paulo passa da Ásia à Grécia. Começam a ouvir-se os nomes clássicos, de nós conhecidos pelos livros da antiga cultura grega. Esses antigos impérios estão em declínio. A sabedoria humana não chega para levar os homens ao conhecimento de Deus. Aparece agora a loucura da Cruz. E é uma mulher simples, negociante de púrpura, que escuta Paulo no meio de um grupo à beira de um rio, a primeira a quem o Senhor abre o coração à fé. Será a primeira cristã da Europa?
O Espírito Santo dará aos discípulos a compreensão profunda do mistério de Cristo, e a pregação deles a sua força e a sua verdade. Apesar disso, eles hão-de ser perseguidos. Mas a Ressurreição há-de fazer-lhes compreender o sentido dos acontecimentos da vida terrestre de Jesus, e consequentemente também o das suas próprias vidas.

Friday, May 7

Sexta-feira da Semana V da Páscoa

Liturgia da Palavra - https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3308

Reflexão
Um Novo Mandamento: a amizade de Jesus aos Seus discípulos, é forja de amor fraterno; trata-se dum novo mandamento cuja medida é o próprio Cristo; o amor fraterno, sinal externo de identificação dos Seus discípulos.
Amai-vos como Eu vos amei: é um desejo-mandato do próprio Cristo; Porquê?!... Porque nos amou primeiro; porque morreu pelos amigos, que somos todos nós; e Jesus não nos quer servos, mas amigos, filhos.
A Fraternidade como vocação e meta: amor, obediência e amizade são a expressão da comunhão de Jesus com os Seus; o amor mútuo dos Seus seguidores, tem como fruto o martírio; o amor de Deus é para todos sem discriminação; o amor principia e termina em Deus, passando pelo irmão. É um amor em estado de missão!