Leituras e Reflexão no Portal dos Dehonianos
Quem é Jesus Cristo e qual o lugar que Ele ocupa na vida dos cristãos é um mistério no qual se vai penetrando sob a acção do Espírito de Deus. Conhecer, cada vez mais, esse mistério é uma grande graça, que insistentemente havemos de pedir, como S. Paulo hoje o faz para aqueles que evangelizou. Ele pede para os efésios uma fé robusta, para que Cristo habite nos seus corações e cresça neles o sinal típico de pertença a Cristo: a caridade. O Apóstolo sabe que, só quando estiverem enraizados e alicerçados no amor, em comunhão com os outros crentes, serão capazes de compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade daquele amor que ultrapassa todas as categorias humanas. Assim é porque é de Deus e só com a força de Deus podemos realizar a nossa vocação: receber a plenitude de Deus. O conhecimento do mistério de Deus não é fruto do nosso esforço intelectual, mas de amor admirado, que brota de uma atitude profundamente interior e contemplativa.
Há dias, S. Paulo dava a Jesus o nome de Paz. Hoje, é o próprio Senhor que diz que não veio estabelecer a paz. É preciso que entendamos a maneira forte de apresentar certas ideias fundamentais da doutrina de Jesus. Ele veio como fogo para iluminar e abrasar; mas, entre aqueles que O acolhem e aqueles que recusam recebê-l’O, Jesus será ocasião de divisão e desavença.
Vim estabelecer a divisão. Como é possível? Não foi Jesus que, na última ceia, rezou para que todos tivessem um só coração e uma só alma? Não de trata de uma contradição mas de um aprofundamento. Para abrir o coração e o meio em que vive à paz de Cristo, o discípulo deve dissociar-se de todos quantos, na mente e no coração, pertencem ao mundo.
Peçamos a Deus que o fogo do seu amor robusteça a nossa alma: Ele vos dará, por meio do seu Espírito, a força de vos tornardes robustos no que há de mais íntimo em vós. E cada um de nós há-de ser igualmente fogo para transmitir aos outros a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do mistério da habitação de Cristo nos nossos corações.
Vim estabelecer a divisão. Como é possível? Não foi Jesus que, na última ceia, rezou para que todos tivessem um só coração e uma só alma? Não de trata de uma contradição mas de um aprofundamento. Para abrir o coração e o meio em que vive à paz de Cristo, o discípulo deve dissociar-se de todos quantos, na mente e no coração, pertencem ao mundo.
Peçamos a Deus que o fogo do seu amor robusteça a nossa alma: Ele vos dará, por meio do seu Espírito, a força de vos tornardes robustos no que há de mais íntimo em vós. E cada um de nós há-de ser igualmente fogo para transmitir aos outros a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do mistério da habitação de Cristo nos nossos corações.
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