Leituras e Reflexão no Portal dos Dehonianos
Depois da contemplação admirada do mistério de Deus, realizado em Jesus Cristo, em favor dos homens, Paulo passa à exortação a uma resposta total e coerente à sua vocação. As qualidades de uma vida empenhada na realização da vocação cristã têm em vista a unidade. A humildade, a mansidão, a paciência, a aceitação recíproca e cordial são elementos necessários na caminhada que é a obra de unificação realizada pelo Espírito em cada um e em todos, a todos os níveis: pessoal, comunitário e eclesial. Insiste no tema do uno em perspectiva trinitária, verdadeiro hino à unidade da Igreja, que é una e santa, como proclamamos no Credo: uno é o corpo místico, a Igreja; una é a esperança, horizonte de luz aberto em nós pela vocação-; uno é o baptismo e una é a fé; uno é o Senhor Jesus, uno é o Espírito e um só é o Pai de todos, fonte de amor que actua em todos e por meio de todos. A unidade na Trindade é fundamento e exigência da unidade a que devem tender todos os cristãos.
A expressão sinais dos tempos, que se tornou muito conhecida sobretudo depois de João XXIII, tem aqui a sua origem. Os aspectos da terra e do céu são, sobretudo para as pessoas que vivem em contacto com a natureza, sinais por onde se pode conhecer o tempo que vai fazer. Jesus repreende os seus contemporâneos, que sabem distinguir os sinais meteorológicos, mas não o sinal que Ele mesmo é: o Filho unigénito enviado pelo Pai para salvação de todos. Compreender o tempo que vivemos é compreender as intenções de Deus que torna actual o mistério de Jesus com toda a sua eficácia salvífica.
Mas há sinais e coisas ainda maiores: aqueles que nos revelem a presença e a acção de Deus entre os homens. Jesus queixa-Se de os seus contemporâneos não os saberem reconhecer e, por isso, não O reconhecerem também a Ele. É como se Jesus apontasse o sinal do tempo por excelência, que é Ele mesmo, como sinal de salvação, mas só para quem se compromete a viver como reconciliado na paz, na justiça e na bondade.
Mas há sinais e coisas ainda maiores: aqueles que nos revelem a presença e a acção de Deus entre os homens. Jesus queixa-Se de os seus contemporâneos não os saberem reconhecer e, por isso, não O reconhecerem também a Ele. É como se Jesus apontasse o sinal do tempo por excelência, que é Ele mesmo, como sinal de salvação, mas só para quem se compromete a viver como reconciliado na paz, na justiça e na bondade.
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