Friday, October 19

Sexta-feira da Semana XXVIII do Tempo Comum

Leituras e Reflexão no Portal dos Dehonianos
 
Muitos dos primeiros cristãos, como estes a quem São Paulo hoje se dirige, eram judeus, que tinham aceitado a mensagem do Evangelho de Jesus. Ao fazê-lo, eles viam realizadas as promessas de Deus, que lhes anunciavam Cristo; por isso, eles esperavam Cristo, mesmo desde o Antigo Testamento. Mas a palavra de Jesus foi uma Boa Nova, que os levou mais longe até O aceitarem, e receberem, por meio d’Ele, o Espírito Santo, que os tornava membros do novo povo de Deus, marcando-os com um sinal de salvação, como ele se manifesta, de modo particular, no sacramento da Confirmação.
Sempre que a fé está pronta a acolher a salvação, manifesta-se a eficácia da vontade salvífica de Deus. Por isso, tanto os hebreus, como os pagãos, uma vez que acreditaram no Evangelho, tornaram-se herdeiros, recebendo, sem qualquer diferença, pelo baptismo, a antecipação dos bens futuros, o Espírito Santo, que torna possível, já na terra, a vida que havemos de viver plenamente depois da morte. Cuidemos nós também de tudo o que se refere à fé na Palavra de Deus: Vós ouvistes a Palavra da verdade, a Boa Nova da vossa salvação.
 
No Evangelho, agrupam-se nesta leitura vários ensinamentos de Jesus aos seus discípulos, em ordem a eles saberem viver num meio que lhes será adverso e a manterem-se firmes e confiantes entre as contrariedades da vida. Uma vez mais se ouve a recomendação tão frequente no Evangelho.
Os ai de vós dirigidos por Jesus aos fariseus e doutores da lei têm por objectivo alertar os discípulos para a necessidade de se defenderem da hipocrisia farisaica. Lucas solicita aos cristãos um comportamento marcado pela autenticidade e pela clareza e oferecendo-lhes uma palavra de consolação que se torna convite à confiança em Deus. Os cristãos, ao contrário dos fariseus, devem fazer com que as suas palavras correspondam ao que pensam e sentem, professando abertamente e sem medo a sua fé, custe o que custar.
Jesus ensina-nos a ter um abandono filial à Providência do Pai celestial, que cuida das mais pequenas necessidades dos seus filhos, que orienta todas as coisas que nos acontecem para nosso bem.

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