Uma tradição do segundo século afirma que os pais de Nossa Senhora, avós de Jesus, chamavam-se Joaquim e Ana. Conforme uma lenda da Idade Média, Joaquim e Ana viviam humilhados porque não tinham filhos. Joaquim dirigiu-se então para o deserto onde passou 40 dias em jejum e oração. Ao terminar os 40 dias, apareceu-lhe um anjo anunciando que teriam um filho: nasceu-lhes uma filha e deram o nome de Maria. A devoção de Santa Ana remonta ao século VI, no Oriente e no Ocidente data de século X. A devoção a São Joaquim é mais recente.
Porque estava determinado que de Ana havia de nascer a Virgem Mãe de Deus, a natureza não ousou preceder o germe da graça; mas para dar o seu fruto, esperou que a graça produzisse o seu. Convinha que nascesse aquela Primogénita de quem havia de nascer o Primogénito de toda a criatura, no qual subsistem todas as coisas. Foi por vosso intermédio que a criatura ofereceu ao Criador o melhor de todos os dons, isto é, a Virgem Mãe, a única que era digna do Criador. Alegrai-vos, Ana estéril, que não tínheis filhos; soltai brados de júbilo e alegria, Vós que não dáveis à luz. Exultai, Joaquim, porque da vossa filha nos nasceu um Menino e nos foi dado um Filho e o seu nome será Anjo do grande conselho, de salvação para todo o mundo, Deus forte. Sois conhecidos pelo fruto do vosso ventre, como disse uma vez o Senhor: Pelos seus frutos os conhecereis. Bem-aventurado o pai e a mãe que Vos geraram! Bem-aventurados os braços que Vos estreitaram em seu regaço e os lábios que Vos beijaram castamente, isto é, unicamente os de vossos pais, para que sempre e em tudo conservásseis a perfeita virgindade! Aclamai o Senhor, terra inteira, exultai de alegria e cantai. Levantai a vossa voz; clamai e não temais.
(dos Sermões de São João Damasceno)
Eles chegaram aos mistérios do reino de Deus, através do que viram e ouviram da sua filha Maria: Felizes os olhos porque vêem, e os ouvidos porque ouvem. Peçamos-lhes que nos ensinem a ver Nossa Senhora como eles a viram, e a ouvi-la como eles a ouviram, para a podermos imitar melhor, porque Ela ouviu a palavra e Deus e a pôs em prática.
Porque estava determinado que de Ana havia de nascer a Virgem Mãe de Deus, a natureza não ousou preceder o germe da graça; mas para dar o seu fruto, esperou que a graça produzisse o seu. Convinha que nascesse aquela Primogénita de quem havia de nascer o Primogénito de toda a criatura, no qual subsistem todas as coisas. Foi por vosso intermédio que a criatura ofereceu ao Criador o melhor de todos os dons, isto é, a Virgem Mãe, a única que era digna do Criador. Alegrai-vos, Ana estéril, que não tínheis filhos; soltai brados de júbilo e alegria, Vós que não dáveis à luz. Exultai, Joaquim, porque da vossa filha nos nasceu um Menino e nos foi dado um Filho e o seu nome será Anjo do grande conselho, de salvação para todo o mundo, Deus forte. Sois conhecidos pelo fruto do vosso ventre, como disse uma vez o Senhor: Pelos seus frutos os conhecereis. Bem-aventurado o pai e a mãe que Vos geraram! Bem-aventurados os braços que Vos estreitaram em seu regaço e os lábios que Vos beijaram castamente, isto é, unicamente os de vossos pais, para que sempre e em tudo conservásseis a perfeita virgindade! Aclamai o Senhor, terra inteira, exultai de alegria e cantai. Levantai a vossa voz; clamai e não temais.
(dos Sermões de São João Damasceno)
Eles chegaram aos mistérios do reino de Deus, através do que viram e ouviram da sua filha Maria: Felizes os olhos porque vêem, e os ouvidos porque ouvem. Peçamos-lhes que nos ensinem a ver Nossa Senhora como eles a viram, e a ouvi-la como eles a ouviram, para a podermos imitar melhor, porque Ela ouviu a palavra e Deus e a pôs em prática.
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