Friday, June 22

Sexta-feira da Semana XI do Tempo Comum


Deus tinha feito a promessa a David de que o Messias viria da sua descendência. Quando morreu Ocozias, rei de Judá, que era, por isso, da linhagem de David, sua mãe, Atalia, que era de origem pagã, mandou matar todos os filhos do rei falecido, para assim pôr termo à dinastia de David e introduzir o culto dos deuses pagãos. Uma princesa de Judá conseguiu ocultar o filho mais novo de Ocozias, chamado Joás, livrando-o assim da morte, e este foi, mais tarde, proclamado rei. Atalia foi morta, o templo dos deuses pagãos demolido e renovada a aliança entre Deus e o seu povo. A renovação da aliança repetia-se nos momentos cruciais da história de Israel. Não podem os homens impedir que se realizem os desígnios de Deus.

Os caminhos do Evangelho passam todos pelo coração do homem. As coisas têm o valor que o homem lhes der, e, para o cristão, têm o valor que a fé lhe ensinar a atribuir-lhes. Por isso, os tesouros terrenos não podem dominar o coração humano. O verdadeiro tesouro está mais longe e mais alto do que os cofres que podem ser assaltados. Para saber dar o verdadeiro valor ás coisas que o envolvem, o homem precisa de purificar o seu interior, donde nasce a verdadeira luz, que dá o sentido autêntico a tudo o que o rodeia.
Como é que se obtém o tesouro no céu? Orientando o coração, a afectividade, o homem todo, com os seus apetites e desejos mais íntimos e profundos, para Deus. Esse é o tesouro que permanece seguro.
Os olhos são a lâmpada do corpo porque nos permitem ver. Se estiverem sãos, postos em Deus, que é a luz fonte de toda a luz, será iluminado o mistério da escuridão humana. Se estiverem doentes, não postos em Deus, viveremos nas trevas, no mistério da nossa própria escuridão.

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