Os cristãos, peregrinos neste mundo, hão-de ter sempre diante dos olhos a vinda última do Senhor, não como dia de angústia, mas como Dia de libertação, plena e total. E essa atitude de feliz expectativa inspirará a caridade fraterna, que se manifestará, de modo particular, ao pôr ao serviço dos outros os dons que o Senhor deu a cada um. E não hão-de perturbar-se, se virem começar a arder em volta de si o fogo da perseguição.
A ressurreição de Jesus exige de nós uma nova forma de viver: amor, hospitalidade, serviço e devem ser alimentados pela oração. Quanto ao serviço, Pedro menciona a transmissão da Palavra de Deus e a defesa do Evangelho, e as diversas formas de participação nas responsabilidades comunitárias, o serviço litúrgico e a ajuda aos pobres. A multiforme graça de Deus, o dom peculiar de cada um, não deve redundar em glória própria, mas na glória de Deus que, por Cristo, enriqueceu extraordinariamente a comunidade de Cristo: A Ele a glória e o poder por todos os séculos dos séculos. Ámen.
A figueira estéril é uma parábola em acto, que põe em realce a falta de fé com que Jesus é acolhido pela nação judaica e a eficácia da oração feita com fé, como o próprio Senhor a seguir explicou. Jesus tem fome, procura figos na figueira e não os encontra. Jesus revela que o Pai tem fome e tem sede de amor, de justiça, de rectidão; tem fome e sede de respeito pela sua morada. Para saciar esta fome e esta sede, todo o tempo e todo o lugar são bons.
O Senhor indica-nos também como há-de ser o nosso comportamento e o respeito a ter em conta nas igrejas, dado o seu carácter sagrado.
S Pedro dá-nos dois conselhos para este efeito: Sede ponderados e comedidos, para poderdes orar significa ter o máximo recolhimento possível. Se alguém quiser falar, que o faça como é próprio das palavras de Deus, significa evitar as conversas desnecessárias.
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