Sunday, June 16

Domingo XI do Tempo Comum


 Deste Evangelho, podemos tirar algumas pistas de reflexão para a nossa vida. Não é necessário afirmar que somos justos, como o fariseu; é necessário reconhecer a nossa condição de pecadores, como o fazemos, sobretudo, no início das nossas celebrações eucarísticas. Assim, seremos alvos da misericórdia de Deus, em Jesus Cristo. Jesus diz-nos que não devemos ter medo de viver com os pecadores. É preciso que os cristãos se deixem tocar por Jesus e também tenham a coragem de tocar o mal, de sujar as mãos, ou seja, aproximando-se de todos sem distinção, para que os pecadores possam ter uma experiência concreta do amor dos cristãos. A graça do perdão gera a gratidão, a retribuição. A vida cristã consiste em retribuir com amor ao amor de Deus, que se manifesta no perdão em Jesus Cristo. É um amor que se manifesta na paz, na alegria e no serviço aos irmãos, a todos aqueles que Deus ama.
Como nos disse Bento XVI, a quem muito ama, Deus tudo perdoa. Quem confia em si mesmo e nos próprios sentimentos está como que cego pelo seu eu e o seu coração endurece-se no pecado. Ao contrário, quem se reconhece frágil e pecador confia em Deus e d'Ele obtém graça e perdão.

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