Sunday, February 20

Domingo VII do Tempo Comum

Leituras e Reflexão (Portal dos Dehonianos)

Jesus dá-nos uma boa notícia e exige uma grande mudança de mentalidade: não basta amar aquele que está próximo, aquele a quem estou ligado por questões étnicas, sociais, familiares ou religiosas (Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos?); mas o amor deve atingir todos, sem excepção, inclusive os inimigos (Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus). Jesus apresenta o modo perfeito de ser Seu discípulo: o amor aos inimigos e a oração por eles e assim fica eliminada toda a discriminação e destruídas as barreiras que pudessem separar os homens. A razão disso é a atitude de Deus e do Seu amor que não distingue os Seus filhos e que faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Ser filho de Deus e discípulo de Jesus Cristo é ser também testemunha desse amor.
Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito é viver segundo os ensinamentos de Jesus Cristo que exige viver não de uma forma legalista e rigorista a lei de Deus mas viver em comunhão com Deus, deixando que a vida de Deus se manifeste na vida quotidiana e nas relações com os outros.
Nós, os cristãos, nem sempre sabemos captar algo que Gandhi descobriu com alegria ao ler o Evangelho: a profunda convicção de Jesus de que só a não-violência, o perdão e o amor podem salvar a humanidade. Gandhi escreveu o seguinte: Lendo toda a história desta vida parece-me que o cristianismo está ainda por realizar; enquanto não tivermos arrancado pela raiz a violência da civilização, Cristo ainda não nasceu.

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