Thursday, February 17

Quinta-feira da Semana VI do Tempo Comum

Leituras e Reflexão (Portal dos Dehonianos)

Como quando da criação, também depois do dilúvio, é um mundo que surge das mãos de Deus. Deus conclui uma aliança com Noé e seus descendentes. As alianças são geralmente acompanhadas de um sinal que recordará e como que manterá viva essa aliança. Assim, os nossos antepassados viram no arco-íris, que surgiu depois do dilúvio, o sinal bem visível e tão belo dessa aliança, então ainda a Velha Aliança.
Deus promete que não haverá outro dilúvio que destrua a terra ou a vida em qualquer das suas formas. Deus compromete-se; mas também Noé assume compromissos, como é próprio numa aliança. O arco-íris que vemos nas nuvens, depois das chuvas, há-de lembrar-nos que o nosso Deus não é um deus de guerra, mas um Deus de paz.
A pessoa de Jesus é o grande mistério que só a luz de Deus pode desvendar. Foi esta luz que abriu os olhos a Pedro e o levou direito ao essencial: Tu és o Messias, o Cristo, o Ungido de Deus. E foi esta revelação que lhe mereceu ser depois enviado por Jesus ao meio dos homens para os reconduzir a Deus, e finalmente lhe mereceu a graça suprema do testemunho até ao sangue, no seguimento do seu Senhor, que, primeiro do que ele, foi imolado na Cruz. Faltava a Pedro ainda um longo caminho de fé. Não tinha ainda em vista os caminhos de Deus, mas apenas os dos homens. Faltava-lhe subir do homem até Deus; isso, só a ressurreição o viria a realizar.
Os discípulos informam que o povo O vê, não só como um profeta, mas como maior dos profetas, o precursor dos tempos messiânicos. Mas Jesus quer ir mais longe, e interpela directamente os discípulos e Pedro responde em nome da comunidade: Tu és o Messias. Mas Jesus diz que Ele é o Servo sofredor que veio carregar sobre si os nossos pecados para nos fazer passar da morte à vida. E quem quiser ser seu discípulo tem de seguir o mesmo caminho da cruz. Pedro parece perceber tudo muito bem, e é o primeiro a reagir ao escândalo da cruz. Mas Jesus chama-o à ordem: «Vai-te da minha frente» (v. 33), isto é, põe-te atrás de Mim e segue-Me.

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