A saúde restituída a um leproso por meio de simples banho no rio é figura do Baptismo, que, num gesto tão simples, é sacramento de uma graça espiritual tão grande, que nele, de simples homens naturais, nos tornamos filhos de Deus, participantes da vida e da glória de Cristo ressuscitado. E esta graça é oferecida a todos os homens: Naamã era estrangeiro e pagão, e foi curado.
As leituras de hoje referem o milagre da cura de Naamã. E isto foi possível porque embora ele, ao princípio, se tenha recusado a obedecer, depois rectificou e ficou curado.
A liturgia de hoje põe em relevo a universalidade da redenção. É a todo o género humano que se abre a fonte do Baptismo; todos são chamados a acolherem, na fé, o reino de Deus e a entrarem na sua Igreja. Mas, por vezes, os que estão mais perto são os que têm mais dificuldade em o acolher, como aconteceu com os de Nazaré. Ainda no começo da sua missão, Jesus regressa à sua terra, vai à sinagoga e lê um texto de Isaías. Conclui afirmando que esse texto se realiza na sua pessoa.
A recusa dos habitantes de Nazaré em recebê-lo tem o seu melhor comentário na frase de João: Veio ao que era seu, mas os seus não O receberem. A revelação do filho de José, vai-se transformando, de admiração e espanto, em incredulidade hostil e mesmo em ódio homicida: levaram-no ao cimo do monte a fim de o precipitarem dali abaixo. É o destino de todos os profetas: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Os preconceitos, religiosos, culturais, nacionalistas, impedem ou dificultam o acolhimento humilde da revelação de Deus. Mas a viúva de Sarepta e Naaman, estrangeiros e pagãos, acolhem a salvação, que os seus primeiros destinatários recusam; e estão abertos às iniciativas surpreendentes de Deus.
As leituras de hoje referem o milagre da cura de Naamã. E isto foi possível porque embora ele, ao princípio, se tenha recusado a obedecer, depois rectificou e ficou curado.
A liturgia de hoje põe em relevo a universalidade da redenção. É a todo o género humano que se abre a fonte do Baptismo; todos são chamados a acolherem, na fé, o reino de Deus e a entrarem na sua Igreja. Mas, por vezes, os que estão mais perto são os que têm mais dificuldade em o acolher, como aconteceu com os de Nazaré. Ainda no começo da sua missão, Jesus regressa à sua terra, vai à sinagoga e lê um texto de Isaías. Conclui afirmando que esse texto se realiza na sua pessoa.
A recusa dos habitantes de Nazaré em recebê-lo tem o seu melhor comentário na frase de João: Veio ao que era seu, mas os seus não O receberem. A revelação do filho de José, vai-se transformando, de admiração e espanto, em incredulidade hostil e mesmo em ódio homicida: levaram-no ao cimo do monte a fim de o precipitarem dali abaixo. É o destino de todos os profetas: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Os preconceitos, religiosos, culturais, nacionalistas, impedem ou dificultam o acolhimento humilde da revelação de Deus. Mas a viúva de Sarepta e Naaman, estrangeiros e pagãos, acolhem a salvação, que os seus primeiros destinatários recusam; e estão abertos às iniciativas surpreendentes de Deus.
No comments:
Post a Comment