De novo, uma liturgia da palavra de tipo penitencial, bem expressa na oração de Daniel. Ao lado da espiritualidade baptismal, a Quaresma desenvolve a espiritualidade penitencial. Aliás, o baptismo é sacramento de penitência, de conversão. A penitência é a atitude que nasce no fundo do coração do homem. O sacrifício agradável a Deus é o espírito humilhado e o coração contrito. Ainda que o sofrimento seja enorme, que o povo esteja reduzido a um resto, e seja humilhado, Deus deve continuar a ser glorificado. O profeta lê todos os acontecimentos como purificação providencial. Na provação, o povo reencontra o coração contrito e humilhado que agrada ao Senhor como um verdadeiro sacrifício que dá glória a Deus e então renasce a esperança.
O perdão que esperamos de Deus vem associado ao perdão que oferecemos aos nossos irmãos. Não pode deixar de nos impressionar esta catequese, que assenta no que há de mais fundamental na mensagem cristã, como aliás o diz a oração que o Senhor nos ensinou: perdoai-nos, como nós perdoamos. O Pai-nosso é uma bela forma de oração de penitência.
Este Evangelho é dedicado ao perdão das ofensas pessoais. Pedro diz-se disposto a perdoar até sete vezes. Mas Jesus aponta para um horizonte mais amplo afirmando que é preciso perdoar sempre. O cristão é chamado a assumir uma mentalidade completamente nova. Jesus ilustra o seu ensinamento com uma parábola: encontro do servo devedor com o senhor, encontro do servo libertado com outro servo que lhe é devedor, e novo encontro entre o servo e o senhor. A dívida do servo é enorme, mas o senhor tem compaixão por ele e perdoa-o gratuitamente. O servo insolvente, mas perdoado, encontra outro que lhe deve uma quantia irrisória e não lhe perdoa. A graça recebida não lhe transformou o coração. Por isso, atraiu sobre si o inevitável juízo e o castigo divino. O perdão ao irmão condiciona o perdão do Pai que está no céu: Perdoai-nos as nossas ofensas, como nós perdoamos. Sabemos que os nossos pecados, por muito numerosos e grandes que sejam, recebem o perdão, pela misericórdia de Deus.
O perdão que esperamos de Deus vem associado ao perdão que oferecemos aos nossos irmãos. Não pode deixar de nos impressionar esta catequese, que assenta no que há de mais fundamental na mensagem cristã, como aliás o diz a oração que o Senhor nos ensinou: perdoai-nos, como nós perdoamos. O Pai-nosso é uma bela forma de oração de penitência.
Este Evangelho é dedicado ao perdão das ofensas pessoais. Pedro diz-se disposto a perdoar até sete vezes. Mas Jesus aponta para um horizonte mais amplo afirmando que é preciso perdoar sempre. O cristão é chamado a assumir uma mentalidade completamente nova. Jesus ilustra o seu ensinamento com uma parábola: encontro do servo devedor com o senhor, encontro do servo libertado com outro servo que lhe é devedor, e novo encontro entre o servo e o senhor. A dívida do servo é enorme, mas o senhor tem compaixão por ele e perdoa-o gratuitamente. O servo insolvente, mas perdoado, encontra outro que lhe deve uma quantia irrisória e não lhe perdoa. A graça recebida não lhe transformou o coração. Por isso, atraiu sobre si o inevitável juízo e o castigo divino. O perdão ao irmão condiciona o perdão do Pai que está no céu: Perdoai-nos as nossas ofensas, como nós perdoamos. Sabemos que os nossos pecados, por muito numerosos e grandes que sejam, recebem o perdão, pela misericórdia de Deus.
No comments:
Post a Comment