Tuesday, March 20

Terça-feira da Semana IV da Quaresma




Para o povo no exílio no tempo de Ezequiel, o templo era sinal da presença de Deus. A água é a fonte da vida, da ressurreição e Jesus dirá que ela é sinal do Espírito Santo. A Igreja é como um rio que irriga e faz participar na vida de Cristo ressuscitado pela força do Espírito Santo.
O profeta Ezequiel contempla uma fonte que brota dos fundamentos do próprio templo e corre para Oriente, por onde entrara a Glória do Senhor para morar no meio do povo regressado do exílio. A nascente deu origem a uma pequena corrente de água que os exilados tinham contemplado. Ezequiel é convidado a experimentar no seu corpo a grandeza e a força da torrente e à sua fecundidade e eficácia: ela torna verdejante o deserto e salubre o Mar Morto que se enchem de vida e surge uma época de prosperidade. Esta visão profética realiza-se em Jesus, verdadeiro templo.

Jesus, salvação de Deus, passa por entre os doentes e deficientes que se acumulam à volta da piscina, junto à Porta da Ovelhas, em Jerusalém. Dá especial atenção a um homem que ali jaz paralítico há 38 anos. Movido pelo Espírito da Ressurreição, o homem é liberto do pecado, fica são pela vida que Jesus lhe comunica, e assim curado, libertado, perdoado, ressuscitado em Jesus caminha são e é convidado a não mais pecar.
Ao encontrar, mais tarde, no templo, o doente curado, Jesus dirige-lhes palavras de grande exigência, dando-lhe a entender que o pecado e as suas consequências são algo de pior que 38 anos de paralisia. Há que deixar-se curar completamente dos males do corpo, mas também do mal da alma. É uma opção a fazer livremente cada dia: deixar-se curar e não pecar.


1 comment:

Anonymous said...

Quaresma ao contrário do que muitos pensam não é tempo de sofrimento, é um tempo de aprendizado, de renovação de reerguimento, de reascender a fé e reavivar a caridade.