Thursday, July 19

Quinta-feira da Semana XV do Tempo Comum


Esta leitura é uma oração. Humilhado pelas suas culpas passadas, o povo de Deus confessa, pela boca do profeta, os seus pecados, proclama a justiça e a bondade de Deus e anuncia já a ressurreição futura.
Deus realiza as suas obras no meio dos povos, para que todos possam conhecê-lo e viver de acordo com a sua vontade. Sem Deus, pouco podemos fazer; só na comunhão com Deus podemos alcançar todos os bens e ter sucesso nas nossas iniciativas: és Tu que realizas todos os nossos empreendimentos.
Isaías convida os seus ouvintes à confiança no Senhor, sempre fiel às suas promessas, atento aos pobres e oprimidos. Do mesmo modo que Deus devasta as cidades pagãs, tornando impraticáveis os seus caminhos, assim também aplana a estrada daqueles que conformam a vida aos seus preceitos. Os que esperam no Senhor, e desejam ardentemente estar em comunhão com Ele, serão saciados de todos os bens, simbolizados na paz.

Jesus apresenta-Se a todos os que sofrem, esmagados sob o peso de todos os fardos, como Aquele que pode dar o alívio, a paz e o repouso. Assim, Jesus realiza em Si a figura com que, já no Antigo Testamento, a Sabedoria convidava todos os que a escutavam a virem procurar em si a força e a alegria. Jesus encarnou para ser o nosso modelo de santidade: Aprendei de mim. Chama a atenção para a mansidão e a humildade, que estão incluídas nas bem-aventuranças, promessas que mantêm a esperança no meio das dificuldades.
Jesus dirige um convite-chamamento a todos os cansados e oprimidos. A lei de Moisés, tal como a aplicavam os escribas, era um jugo particularmente duro, um jugo insuportável. Cada mestre tinha que impor um jugo aos seus discípulos. Os discípulos de Jesus são convidados a pôr-se ao lado d’Ele, a carregar o mesmo jugo, a levar o mesmo estilo de vida: o dos mansos e humildes, dos pobres e pequenos, que compreenderam o mandamento novo da obediência a Deus e do serviço aos irmãos. O jugo é pesado, mas, levá-lo com Jesus, é causa de doçura. O amor exige pesada renúncia aos próprios instintos egoístas, mas abre os horizontes da verdadeira vida.

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