Friday, July 20

Sexta-feira da Semana XV do Tempo Comum


Esta leitura apresenta um exemplo que confirma aquilo que temos escutado: Deus salva sempre aquele que n’Ele põe a sua confiança e mostra-nos que a oração do homem é escutada por Deus sempre, mas com o fruto que só Ele sabe conceder. Ele também é Senhor da vida e da morte. Ezequias tinha os dias de vida contados e adoece gravemente e o profeta garante que a situação é sem esperança. O rei, que interpreta a doença como castigo divino, não perde a confiança em Deus e no seu profeta. Reage com uma oração de súplica, invocando a misericórdia divina e arrependeu-se. Apresenta a Deus a rectidão da sua vida, cheia de boas obras. Segundo o princípio da retribuição, Deus usou de misericórdia para com ele, escuta-o e acrescenta quinze anos à sua vida de rei. E Jerusalém será libertada do rei da Assíria.

A lei de Moisés era um guia para Cristo. Jesus, depois, não a destruiu, antes a levou até ao seu pleno cumprimento, porque Ele ultrapassa as figuras que O anunciavam e chega até onde a Lei queria conduzir, que é Ele próprio.
O repouso sabático era uma lei humanitária que visava proporcionar descanso a quem trabalhava, aos homens livres e aos escravos. O sábado era um dia de festa para todos, lembrando a libertação da escravidão do Egipto e antecipando o repouso escatológico. Mas essa lei ao serviço do homem, tinha sido transformada na mais sagrada das instituições divinas. Por isso, a afirmação de Jesus o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado, soou a verdadeira blasfémia.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor ignifica que a autoridade de Jesus é superior à de Moisés, em força da sua relação especial com aquele Deus a quem se pretende honrar com a observância do sábado. Depois de revelar o amor do Pai, Jesus repõe o homem no centro do verdadeiro culto: prestar culto a Deus não pode ser algo de separado da atenção ao homem, que Deus criou e ama. Não pode haver conflito entre a lei religiosa e as exigências do amor ao próximo.

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