Depois de ter aludido a uma grande catástrofe que se tinha abatido sobre o povo, o profeta apresenta agora, em forma de lamentação, a oração desse mesmo povo, que, arrependido, confessa as suas faltas e faz penitência. Intercede pelo povo diante de Deus e recorda a promessa de salvação e de paz, que não existem, e interpela o Senhor a não faltar à sua Aliança, a não abandonar o seu povo. Israel, embora tenha pecado, reconhece, agora, a sua infidelidade, e sente-se sem argumentos, sem méritos para apresentar e se defender dos castigos com que é ameaçado. Jeremias suplica, confiando na fidelidade de Deus e no seu modo de actuar, que não pode ser contrário à sua essência, que é amor, misericórdia, indulgência. O profeta confia em Deus e confia-Lhe o seu povo, cuja sorte lamenta vivamente.
Este mundo é o campo onde a palavra cai como semente e onde ela cresce e se desenvolve e dá fruto no coração de quem a acolhe com fé. Mas outras sementes há que nesse campo são semeadas e nele crescem, com o perigo de prejudicarem a boa seara. É o mistério da vida da Igreja sobre a terra: trigo e joio a crescerem misturados, e Deus, o dono da seara, na sua paciência infinita, esperando até à hora da colheita! Então, o joio, os filhos do Maligno, revelar-se-ão como palha, que só serve para o fogo, enquanto os filhos do reino brilharão como o Sol no reino do Pai. A Igreja não é uma comunidade de puros, de intocáveis pelo mal, mas uma comunidade de pecadores que experimentaram o amor misericordioso que perdoa e salva. Tomar consciência desta realidade é caminho para aquela humildade que atrai as complacências de Deus e a simpatia dos outros. Sentimos solidariedade com os irmãos pecadores, porque não nos julgamos melhores do que eles. E rezamos por eles, mas também por nós, para sermos confirmados na opção tomada de pertencer ao Senhor.
Esta parábola do trigo e do joio continua a ser de grande actualidade. Junto com os sinais de esperança aparecem igualmente sinais preocupantes: junto com a memória e os valores cristãos há um agnosticismo prático e indiferentismo religioso; junto com símbolos de presença cristã há afirmações de secularismo; junto com a cultura, fruto do cristianismo, há uma nova cultura influenciada pelos meios de comunicação social (cf. João Paulo II).
Este mundo é o campo onde a palavra cai como semente e onde ela cresce e se desenvolve e dá fruto no coração de quem a acolhe com fé. Mas outras sementes há que nesse campo são semeadas e nele crescem, com o perigo de prejudicarem a boa seara. É o mistério da vida da Igreja sobre a terra: trigo e joio a crescerem misturados, e Deus, o dono da seara, na sua paciência infinita, esperando até à hora da colheita! Então, o joio, os filhos do Maligno, revelar-se-ão como palha, que só serve para o fogo, enquanto os filhos do reino brilharão como o Sol no reino do Pai. A Igreja não é uma comunidade de puros, de intocáveis pelo mal, mas uma comunidade de pecadores que experimentaram o amor misericordioso que perdoa e salva. Tomar consciência desta realidade é caminho para aquela humildade que atrai as complacências de Deus e a simpatia dos outros. Sentimos solidariedade com os irmãos pecadores, porque não nos julgamos melhores do que eles. E rezamos por eles, mas também por nós, para sermos confirmados na opção tomada de pertencer ao Senhor.
Esta parábola do trigo e do joio continua a ser de grande actualidade. Junto com os sinais de esperança aparecem igualmente sinais preocupantes: junto com a memória e os valores cristãos há um agnosticismo prático e indiferentismo religioso; junto com símbolos de presença cristã há afirmações de secularismo; junto com a cultura, fruto do cristianismo, há uma nova cultura influenciada pelos meios de comunicação social (cf. João Paulo II).
No comments:
Post a Comment