Monday, January 28

Segunda-feira da Semana III do Tempo Comum


Continuando a fazer a comparação entre o culto e a mediação de Cristo e os ritos do Antigo Testamento, a epístola afirma a superioridade absoluta de Cristo sacerdote. O seu sacrifício é único, oferecido de uma vez para sempre; ele atinge o fim dos tempos e inaugura o reino celeste, onde Cristo entrou de uma vez para sempre, como Cabeça do corpo da Igreja. É de lá que ela O espera para que Ele a associe à sua vitória pascal. Cristo é o mediador da nova aliança, sumo sacerdote da nova lei, o mediador entre Deus e a humanidade. Há continuidade entre a antiga e a nova aliança. Jesus não é apenas sacerdote da nova aliança; é também vítima. Na paixão, entregou-se a Deus pelos pecadores. Não ofereceu sangue de outros, mas o seu próprio sangue.

A falta de fé dos adversários de Jesus toca a insensatez, não os deixando reconhecer o reino de Deus presente no meio deles. Não é pelo poder do demónio, mas pelo poder de Deus que Jesus expulsa os demónios e instaura, no meio deste mundo, o reino de Deus. Negá-lo é pecar contra o Espírito Santo. O orgulho cega o homem e não o deixará nunca reconhecer a obra de Deus.
Jesus enfrenta decidida e corajosamente os seus caluniadores para os refutar. Evidencia as suas contradições: se fosse Satanás a expulsar Satanás, não era preciso estar preocupados com ele, porque o seu poder tinha chegado ao fim. Libertar os pecadores do poder de Satanás e da escravidão do pecado era um sinal claro de que Jesus actuava em nome de Deus. Dizer que actuava pelo poder do espírito maligno era blasfemar contra o Espírito Santo.

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