Wednesday, May 2

Quarta-feira da Semana IV da Páscoa


Barnabé e Paulo vão ser companheiros na expansão missionária do Evangelho. Partem de Antioquia, onde se tinham encontrado e navegam para a ilha de Chipre, donde Barnabé é oriundo. A sua missão tem origem numa graça do Espírito Santo, e é um gesto da Igreja; esta ora por eles, impõe-lhes as mãos e envia-os. O Espírito actua na Igreja, e a Igreja é o lugar onde o Espírito está e Se manifesta. A comunidade de Antioquia, viva e cheia de dinamismo, estava empenhada na evangelização da enorme cidade. Distinguiam-se nessa tarefa, Saulo, Barnabé e João Marcos. Um dia, enquanto jejuavam e rezavam manifestou a sua vontade por meio de um profeta: Separai Barnabé e Saulo para o trabalho a que Eu os chamei. Por este relato se vê que a Igreja é uma comunidade que reza. Ao rezar, escuta aquilo que o Espírito Santo lhe diz; celebra o culto do Senhor.

Jesus continua a afirmar que é o Enviado do Pai, que nos diz as palavras do Pai, que vem cumprir os desígnios do Pai, que são de salvar o mundo, não de o condenar. Ele veio como luz; por isso, haverá trevas onde a sua luz não chegar, haverá condenação para quem não quiser ser salvo. Acreditar em Jesus, vê-lo, significa acreditar e ver Aquele que O enviou; é o tema da unidade: o Pai e Jesus são uma só coisa; Jesus é o resplendor do Pai, aproxima-O do homem, dá-lho a conhecer, comunica-O. Jesus é a luz; a missão de Jesus é portadora de salvação.

Cada um de nós faz parte desta mesma comunidade. É na oração que descobriremos a presença do Senhor; que receberemos a luz, para que não haja trevas na nossa vida; que receberemos as palavras do Senhor, como vindas do Pai; que escutaremos o Espírito Santo, para que nos oriente sobre o que devemos fazer; que nos decidiremos a anunciar a palavra de Deus aos outros.

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