Tuesday, May 15

Terça-feira da Semana VI da Páscoa


Na cidade de Filipos, a mesma cidade onde se baptizara a primeira cristã da Europa, fruto da pregação de Paulo, aconteceu também a primeira perseguição por parte das autoridades locais. Os magistrados mandaram açoitar os acusados e puseram-nos na prisão, bem vigiados. Mas a cadeia transforma-se num espaço sagrado para acolher uma assembleia em vigília de oração. E tudo acaba com a iniciação cristã do carcereiro e sua família.
O carcereiro, depois de baptizado, pediu a S. Paulo que toda a sua família fosse salva. Estas famílias passaram a ser pequenas ilhas de vida cristã num mundo descrente. E assim hão-de continuar a ser no nosso tempo. Actualmente assistimos a um ataque a esta instituição. É importante que se continue a proclamar a verdade sobre a família, enquanto comunhão de vida e de amor, aberta à geração dos filhos e enquanto igreja doméstica digna.

Jesus parte deste mundo pela sua Morte, e vai para o Pai. Mas não Se ausenta. Por um lado, leva em Si o homem que veio procurar a este mundo: por outro, continua, e bem vivo e activo, no meio dos seus, pelo seu Espírito. Foi precisamente para que o Espírito de Deus fosse a alma da nova humanidade que Jesus foi até à Cruz e partiu para o Pai. Vivemos agora, no tempo da Igreja, da vida do Espírito de Deus. Foi por isso bom que o Senhor tivesse partido. E é agora, pela acção do Espírito, que se pode fazer justiça à causa de Jesus.
O testemunho de Jesus, que os discípulos hão-de dar, só será possível depois de entenderem quem é Jesus, o que significou a sua presença no meio de nós, e qual foi o sentido da sua morte e da sua ressurreição. E só o Espírito lhes pode dar esse entendimento e também acusará o mundo de pecado por O ter rejeitado. A Sua ressurreição condenou o príncipe deste mundo para sempre. Jesus, morto e ressuscitado, é o verdadeiro vencedor.

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