Senhor, às vezes, sinto-me indignado com Tiago e João. Tu revelavas-lhes o teu destino futuro, cheio de humilhações, e eles pediam-te privilégios. Mas reparo que, também eu, muitas vezes, caio no mesmo erro, que, também eu, me porto de modo inconsciente. Quando me explicas o teu mistério, digo logo que percebi. Mas, pouco depois, lá estou a pedir-te coisas completamente contrárias aos desígnios do Pai. Mais ainda: como os outros discípulos, fico indignado quando veja alguém cair no erro dos filhos de Zebedeu. E não é por virtude, mas porque, também eu, sou ambicioso e procuro lugares de honra, e temo que os dês a outros. Perdoa-me, Senhor. Ensina-me a humildade do serviço. Ensina-me a verdadeira grandeza que é sentir-me e actuar como último e como servo de todos. Amen.
Fonte: Dehonianos.org
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