Thursday, May 24

Quinta-feira da Semana VII da Páscoa


Paulo está preso em Jerusalém e comparece perante o Sinédrio. Aí provoca polémica ao falar da esperança na ressurreição dos mortos: ele proclama que Jesus é o Messias, o Crucificado, que foi ressuscitado dos mortos. A sua afirmação suscita um aceso debate entre saduceus e fariseus: para os saduceus não há ressurreição dos mortos, nem anjos, nem espíritos; pelo contrário, os fariseus acreditavam que sim. Julgado em Jerusalém, Paulo recebe do Senhor a revelação de que ele está destinado a levar o testemunho do Evangelho à própria cidade de Roma, nesse tempo o centro do império romano e do mundo. Paulo continua a ser o vaso de eleição que há-de levar o nome do Senhor diante dos reis pagãos.

Jesus reza pelos discípulos para que eles possam chegar à perfeita unidade e vejam a glória do Mestre. Reza por todos os que acreditam ou vão acreditar no Seu nome, na Sua pessoa, nos Seus ensinamentos. Ele foi enviado por deus Pai como consequência do amor que Ele tem por cada um de nós, Seus filhos muito amados e predilectos.
A unidade das Pessoas divinas é a fonte e o modelo da unidade entre os cristãos. O Filho de Deus feito homem é o primeiro Homem, Cabeça da humanidade nova, Centro da unidade de todos os homens, Mediador da união entre os homens e Deus. Foi para estabelecer esta união que Jesus Se ofereceu na Cruz; por ela Ele orou e continua a orar junto do Pai.
Como o Pai está no Filho e o Filho está no Pai, também os crentes hão-de estar com eles, para que o mundo creia que Jesus é o enviado do Pai. Esta unidade é possível pelo amor, realização da vontade do Pai, única forma de uma pessoa estar noutra sem perder a sua própria identidade.
Para acreditar, o mundo precisa de encontrar testemunhas, discípulos convictos e cristãos que tenham feito a experiencia de um verdadeiro encontro com a pessoa de Jesus Cristo. Todos somos enviados do Senhor, junto das nossas famílias e nos locais de trabalho. Que todos possam ser atraídos para o Senhor, graças ao nosso testemunho e às nossas palavras.

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