Wednesday, August 31

Quarta-feira da Semana XXII do Tempo Comum


Começamos hoje a leitura da Epístola aos Colossenses. Colossos era uma cidade da actual Turquia, onde havia uma comunidade cristã, que acabava de ser perturbada com ideias novas, perturbadoras da fé dos discípulos. Era uma comunidade predominantemente formada por cristãos de origem pagã. Mas também havia cristãos provenientes da diáspora judaica. Paulo, prisioneiro em Roma, escreve-lhes esta carta admirável em que apresenta Cristo, o Senhor Ressuscitado, como Cabeça de toda a Igreja, por meio do qual todos os homens são chamados à unidade e à salvação. Como Colossos não era uma comunidade fundada por Paulo, o Apóstolo serve-se de intermediários, a começar por Epafras, apóstolo da região e fundador da comunidade. Apesar disso, o Apóstolo dirige-se aos Colossenses com um tom de solicitude e de afecto.
Rejeitado em Nazaré, Jesus desce a Cafarnaum onde é acolhido pela fé daquela gente, a ponto de Cafarnaum vir a ser chamada a sua cidade. Este dia de Cafarnaum foi para Jesus um dia cheio: saindo da sinagoga, Jesus entra em casa de Simão e cura a sogra dele que estava doente que irá impulsioná-la ao serviço. Também nos diz que as curas dos doentes se tornam ocasião de verdadeiras profissões de fé em Cristo, mesmo que elas saíam da boca dos demónios.
Depois, ao pôr-do-sol, é uma multidão de doentes que é curada pela imposição das suas mãos. Assim cativada pelos seus favores, a multidão não O quer deixar partir; mas o Enviado de Deus tem de ir também às outras cidades.
A Boa Nova que Jesus tinha que anunciar é a mesma que encontramos no Evangelho proclamado na Celebração Eucarística. S. Paulo alegra-se de o Evangelho ter chegado à comunidade de Colossos.
Quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura é o próprio Deus que fala ao seu povo, é Cristo presente na sua palavra que anuncia o Evangelho (SC, 45).
Nós devemos ouvir o Evangelho como se o Senhor estivesse presente e nos falasse... As mesmas palavras que saíam da boca do Senhor escreveram-se e guardaram-se e conservaram-se para nós (S. Agostinho).

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