Tuesday, August 30

Terça-feira da Semana XXII do Tempo Comum


A vinda do Senhor é certa, embora seja incerta a sua hora. Assim, esta há-de ser aguardada na vigilância, como em vigília de oração, na esperança e na alegria, como por quem espera a hora da salvação. O Dia do Senhor é imprevisível. Chegará como um ladrão. Embora alegrando-se com as vitórias humanas sobre as suas múltiplas alienações, os cristãos nunca considerarão definitiva nenhuma época histórica, mas adoptarão uma atitude crítica e de espera. Os tessalonicences pareciam mais pagãos que cristãos, porque não tinham em conta o dia do Juízo, eram filhos das trevas. Os verdadeiros cristãos são filhos da luz, pessoas que conhecem o sentido e o fim deste mundo.
De Nazaré, Jesus desce até Cafarnaum, na beira do lago. Mais tarde será aí a sua cidade habitual. Ao sábado, lá está na celebração da Palavra na sinagoga e ensina o povo, que se encanta com as suas palavras e o seu poder revelado na cura do possesso. Palavras e acções, tudo são palavras da Palavra, que é o Verbo, o Filho de Deus, que o Pai envia ao mundo. Palavras e gestos são os elementos que ligam todo o Evangelho onde se fala de Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo. O texto de hoje apresenta-nos um pobre doente que é libertado de um espírito maligno. Começa o choque frontal entre Jesus e o demónio. Esse choque é preciso para que Jesus se revele como salvador, como aquele que redime os que estão sob o domínio de Satanás e resgata para Deus e para o seu reino. A intervenção de Jesus tem dois efeitos colaterais: suscita espanto em alguns e faz com que a fama se espalhe na região. Este homem que tinha o espírito de um demónio impuro representa o pecador que se quer converter a Deus e tem que se libertar de Satanás e do pecado. nfelizmente há muitas pessoas que se tornam escravas do pecado, porque todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.

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