Wednesday, August 3

Quarta-feira da Semana XVIII do Tempo Comum


Antes de o povo entrar na terra Prometida, foi enviado, à sua frente, um grupo de exploradores, para observar o país aonde Deus os conduzia. As notícias não agradaram, e logo começou a murmuração contra Deus e contra Moisés; em consequência, foram consumidos no deserto e nele morreram. Há quatro momentos: o envio por Moisés dos exploradores à terra prometida e a respectiva exploração, o regresso dos exploradores com os frutos e a narração do que viram; o medo entre o povo, provocado pelos exageros da narração; as lamentações do mesmo povo e o reacender das saudades do Egipto, indicativos da falta de confiança em Deus e nas suas promessas. Moisés mantém-se fiel ao Senhor, aponta ao povo a terra prometida e os seus frutos.
A mãe do jovem doente era pagã. No plano de Deus, a missão histórica de Jesus confinar-se-ia ao seu povo; os pagãos seriam objecto da evangelização feita no futuro pelos Apóstolos. Mas a presença de Jesus despertou a fé desta pagã, e a fé da pagã tocou o coração de Jesus, a fé que até é capaz de transpor montanhas!
O encontro entre Jesus e a mulher cananeia anuncia e já realiza o encontro entre a salvação e o paganismo. A missão salvífica de Jesus é dirigida a todos os povos. A luta que a mulher cananeia trava com Jesus, para alcançar o que pede, é um exemplo concreto do que Jesus mandou: Pedi… procurai… batei…
As leituras de hoje levam-nos a meditar sobre a fidelidade de Deus e a confiança que havemos de ter n´Ele. Deus é fiel às suas promessas. Os exploradores, enviados à terra de Canaã parecem encontrar grandes obstáculos, e o povo receia entrar nela. Pelo contrário, a mulher cananeia, apesar de uma primeira reacção negativa de Jesus, continua a pedir a cura de sua filha. Os primeiros foram impedidos por Deus de entrarem na terra prometida, enquanto a cananeia conseguiu um milagre do Senhor. Quem muito olha para os obstáculos que encontra na vida não progride. Mas, se se lembrar que para Deus não há impossíveis, vai vencendo as dificuldades.
 

No comments: