Esta fábula, que apresenta aqui as árvores a falar, chama-se um apólogo e é raro na Bíblia, embora frequente noutros países antigos. Aqui vem a propósito num momento de sucessão difícil, talvez mesmo a prevenir contra o regime da realeza, concretamente neste momento da história de Israel. Gedeão, convidado a tornar-se rei, responde: Não reinarei sobre vós, nem eu nem meu filho; o Senhor é que será vosso rei. Temia-se que interpondo uma figura humana, um rei, entre Javé e o povo, resfriasse a fidelidade de Israel para com Deus. Foi o que aconteceu, quando se estabeleceu a monarquia em Israel. Só o senhorio de Deus garante plena dignidade e satisfaz os desejos de paz e de liberdade do seu povo.
Na parábola do Evangelho, Jesus quer fazer-nos compreender que a bondade de Deus ultrapassa muito os critérios humanos. Os trabalhadores da última hora receberam tanto como os da primeira. Estes, porém, não foram tratados com injustiça: receberam o que tinha sido ajustado. Mas a parábola tem certamente alcance mais vasto: a Igreja dos pagãos, chegados no fim dos judeus, e que foram igualmente acolhidos por misericórdia!
Esta parábola contada por Jesus é um aviso ao povo de Israel para que se alegre com o surpreendente uso que o Senhor faz da liberdade em relação aos pagãos, aos pecadores. Mas é também um aviso a nós, cristãos de hoje, para que nos convertamos aos critérios de Deus. Não são os ricos e poderosos que entram, ou têm precedência no reino de Deus, mas os pobres e fracos. O reino de Deus não se conquista por méritos próprios, mas é um dom gratuito, a acolher com humildade e gratidão. É pedido a todos que se desembaracem da própria justiça, baseada em cálculos exactos, para usufruir da bondade infinita de Deus e da superabundância da sua graça.
Na parábola do Evangelho, Jesus quer fazer-nos compreender que a bondade de Deus ultrapassa muito os critérios humanos. Os trabalhadores da última hora receberam tanto como os da primeira. Estes, porém, não foram tratados com injustiça: receberam o que tinha sido ajustado. Mas a parábola tem certamente alcance mais vasto: a Igreja dos pagãos, chegados no fim dos judeus, e que foram igualmente acolhidos por misericórdia!
Esta parábola contada por Jesus é um aviso ao povo de Israel para que se alegre com o surpreendente uso que o Senhor faz da liberdade em relação aos pagãos, aos pecadores. Mas é também um aviso a nós, cristãos de hoje, para que nos convertamos aos critérios de Deus. Não são os ricos e poderosos que entram, ou têm precedência no reino de Deus, mas os pobres e fracos. O reino de Deus não se conquista por méritos próprios, mas é um dom gratuito, a acolher com humildade e gratidão. É pedido a todos que se desembaracem da própria justiça, baseada em cálculos exactos, para usufruir da bondade infinita de Deus e da superabundância da sua graça.
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