Leituras e Reflexão no Portal dos Dehonianos
O Evangelho de hoje apresenta-nos um grupo de 10 leprosos que se encontram com Jesus no caminho para Jerusalém. O leproso pertencia ao grupo daqueles que eram marginalizados no tempo de Jesus. Segundo a lei judaica fundamentada no livro do Levítico, o leproso era um impuro, alguém com pecados gravíssimos que sofreu um grande castigo de Deus devido a esses pecados. Não podia aproximar-se das cidades e deveria viver em lugares desertos para não contaminar os outros. Somente em caso de cura, deveria apresentar-se diante dum sacerdote para que confirmasse e lhe desse o direito de reintegrar a comunidade e participar nas celebrações. A lepra simboliza a condição de todos nós, pecadores, daqueles que vivem separados de Deus e dos irmãos, sobre quem Deus derrama a sua bondade, o seu amor e o seu perdão.
Estes leprosos do Evangelho representam também cada um de nós porque quando na vida tudo nos corre bem, muitas vezes acabamos por esquecer Deus. Convencemo-nos que tudo o que fazemos, deve-se somente ao nosso esforço, ao nosso trabalho, às nossas qualidades e capacidades. Quando ultrapassamos as dificuldades, esquecemo-nos de agradecer, de dizer obrigado.
Estes leprosos do Evangelho representam também cada um de nós porque quando na vida tudo nos corre bem, muitas vezes acabamos por esquecer Deus. Convencemo-nos que tudo o que fazemos, deve-se somente ao nosso esforço, ao nosso trabalho, às nossas qualidades e capacidades. Quando ultrapassamos as dificuldades, esquecemo-nos de agradecer, de dizer obrigado.
Se hoje somos cristãos e conhecemos, melhor do que os que o não são, os caminhos de Deus, isso não é mérito nosso, mas graça do Senhor, dom gratuito e inesperado de Deus. Reconhecê-lo é caminho para fazer nascer no nosso coração a acção de graças e o novo estímulo à fidelidade para com Ele. Deste modo, os cristãos devem ser os primeiros a integrar-se na ordem pública, a obedecer às autoridades e às leis e a serem bondosos para com todos. Uma vez cristãos, hão-de abandonar costumes e sentimentos próprios de pagãos.
É um alerta para nós para que possamos dar o nosso contributo para agir no mundo, para fazer a nossa quota parte, para tal como Paulo diz para sermos capazes de manifestarmos publicamente a nossa fé bem como uma boa integração na vida pública e activa.
É um alerta para nós para que possamos dar o nosso contributo para agir no mundo, para fazer a nossa quota parte, para tal como Paulo diz para sermos capazes de manifestarmos publicamente a nossa fé bem como uma boa integração na vida pública e activa.
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