Monday, November 5

Segunda-feira da Semana XXXI do Tempo Comum

Leituras e Reflexão no Portal dos Dehonianos
 
Paulo aponta o fundamento que é Cristo e uma consequência de carácter antropológico, tendo entre vós os mesmos sentimentos e a mesma caridade, numa só alma e num só coração. Afirma também o direito a receber uma gratificação pessoal pelo seu ministério: fazei com que seja completa a minha alegria: procurai ter os mesmos sentimentos, assumindo o mesmo amor, unidos numa só alma, tendo um só sentimento.
Para Paulo, tudo o que existe de bom, de belo e de santo, deriva de Cristo e do seu mistério pascal, que se dilata na mente, no coração e nas relações entre os crentes. É a imitação da unidade divina que os cristãos hão-de procurar reproduzir na sua vida onde não haverá nenhum lugar para todo o espírito de rivalidade, de vaidade ou de vanglória e recomenda a humildade, a estima uns pelos outros, o desinteresse pessoal e a generosidade a toda a prova. Procuremos ajudar o próximo: é como fazê-lo por Deus.
 
Num ambiente de uma refeição, Jesus adverte o chefe dos fariseus que O tinha convidado. As palavras de Jesus brotam da sua observação atenta das realidades e comportamentos dos que O rodeiam. Alerta para um comportamento de aparente generosidade, que, afinal, é egoísta e que compromete as relações interpessoais. O Senhor ensina-nos o verdadeiro sentido da generosidade cristã: o dar-se aos demais. O cristão move-se no mundo como uma pessoa comum; mas o fundamento do trato com os seus semelhantes não pode ser nem a recompensa humana nem a vanglória; deve procurar ante tudo a glória de Deus, sem pretender outra recompensa que a do Céu. Todos somos convidados a exercer a misericórdia para com os outros, imitando a Jesus, mas não estejamos à espera de uma recompensa, pois receberemos a retribuição na vida eterna: serás feliz por eles não terem com que retribuir-te, pois serás retribuído na ressurreição dos justos.

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