Na 1ª leitura, lemos como ao vidente é entregue o livro da mensagem divina, para que ele a vá anunciar. Mas primeiro, ele tem de assimilar essa mensagem, para depois a poder proclamar, tal como já linha sucedido com o profeta Ezequiel, no Antigo Testamento. Só a palavra de Deus, que é mais doce do que o mel, pode inspirar aos homens as palavras com que ela mesma há-de ser por eles anunciada. A Palavra quer tornar-se voz que chega a cada um de nós, nos interpela e responsabiliza como ouvintes e testemunhas. Ninguém pode desprezá-la ou desconhecê-la: o baptismo fundamenta em nós o direito e o dever do apostolado entendido como serviço à Palavra. Doçura na boca e amargura nas vísceras: esta imagem faz-nos compreender o drama de quem, não só está consciente do direito de escutar a Palavra, mas também do dever de a testemunhar. O verdadeiro profeta partilha o destino da Palavra, d´Aquele que é a Palavra, um destino pascal de sofrimento e de alegria, de trevas e de luz, de morte e de vida. É necessário que continues a profetizar porque a missão profética não é opcional, mas um dever daquele que acolheu a Palavra.
No Evangelho, como já o manifestara aos doze anos, Jesus está possuído pelo amor da Casa de Deus. O templo era o lugar da oração a Deus, mas os seus contemporâneos esvaziavam-no desse objectivo, transformando-o em casa de comércio, embora a pretexto de serviço do mesmo templo. Até as coisas santas podem chegar a não servir para fins santos. O templo completamente puro e agora, mais do que nunca, morada de Deus, será a humanidade santíssima de Jesus ressuscitado. Está escrito: A minha casa será casa de oração, diz Jesus. Jesus não reza só no templo, e chega a criticar o apego às instituições religiosas vistas apenas em perspectiva materialista. Mas o templo, enquanto casa de Deus, tem de ser respeitado, e não pode ser usado para outros fins que não sejam o culto de Deus. O templo não pode tornar-se um covil de ladrões. Da nossa alma, que é templo de Deus, procuremos expulsar tudo o que não agrada a Deus, que não está de acordo com a sua vontade.
No Evangelho, como já o manifestara aos doze anos, Jesus está possuído pelo amor da Casa de Deus. O templo era o lugar da oração a Deus, mas os seus contemporâneos esvaziavam-no desse objectivo, transformando-o em casa de comércio, embora a pretexto de serviço do mesmo templo. Até as coisas santas podem chegar a não servir para fins santos. O templo completamente puro e agora, mais do que nunca, morada de Deus, será a humanidade santíssima de Jesus ressuscitado. Está escrito: A minha casa será casa de oração, diz Jesus. Jesus não reza só no templo, e chega a criticar o apego às instituições religiosas vistas apenas em perspectiva materialista. Mas o templo, enquanto casa de Deus, tem de ser respeitado, e não pode ser usado para outros fins que não sejam o culto de Deus. O templo não pode tornar-se um covil de ladrões. Da nossa alma, que é templo de Deus, procuremos expulsar tudo o que não agrada a Deus, que não está de acordo com a sua vontade.
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