Tuesday, November 6

Terça-feira da Semana XXXI do Tempo Comum

Leituras e Reflexão no Portal dos Dehonianos
 
Hoje temos como 1ª leitura, um hino cristológico importante recolhido por Paulo e transmitido aos cristãos. Começa com uma exortação: Tende entre vós estes sentimentos, que estão em Cristo Jesus. A exemplaridade de Jesus é fundamentada no seu mistério que ilumina a vida dos cristãos. A humildade no trato com os outros encontra o seu exemplo maior e o seu próprio fundamento na atitude de Jesus Cristo, que, sendo Filho de Deus, Se humilhou até à morte de cruz. Esse foi precisamente o caminho que O levou à exaltação.
Descreve-se o esvaziamento de Jesus que, sendo Deus, se fez homem, tomando a condição de servo e humilhando-se até à morte e morte de cruz. E a exaltação de Jesus pelo Pai, ao ressuscitá-lo dos mortos e ao conceder-lhe o nome que está acima de todo o nome e que deve ser proclamado a todo o mundo. A fé do cristão encontra aqui o seu centro e a sua síntese, graças a Paulo que, se fez evangelizador mas também foi discípulo e testemunha.
 
O banquete de que se fala na parábola é o banquete messiânico, a comunhão dos homens com Deus em Cristo, frequentemente comparada a um banquete: Feliz o que comer no banquete do Reino de Deus! Para este banquete todos são convidados, porque por todos Cristo morreu e para todos ressuscitou. A parábola refere vários convites e várias recusas daqueles que não compreenderam a novidade da presença de Jesus, nem sentiram necessidade da salvação, apresentaram muitas desculpas, a cada convite e a cada recusa pode-se pensar que correspondam outras tantas fases de uma história visitada por Deus. No banquete messiânico irão tomar parte os excluídos, serão excluídos os que a ele teriam direito e confirma-se a lei da Nova Aliança, a bondade de Deus, o objectivo central da mensagem e da presença de Jesus no meio de nós. A Eucaristia, que celebra precisamente a Aliança entre Deus e os homens em Cristo, tem a forma de um banquete e nela somos convidados para a Ceia das núpcias do Cordeiro.

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