Thursday, December 24

Natal do Senhor

Vinte e cinco de Dezembro. Décima Terceira Lua.

Tendo transcorrido muitos séculos desde a criação do mundo,

Quando no princípio Deus tinha criado o céu e a terra e tinha feito o Homem à sua imagem;

E muitos séculos de quando, depois do dilúvio, o Altíssimo tinha feito resplandecer o arco-iris, sinal da Aliança e da Paz;

Vinte séculos depois da partida de Abraão, nosso pai na fé, de Ur dos Caldeus;

Treze séculos depois da saída de Israel do Egipto, sob a guia de Moisés;

Cerca de mil anos depois da unção de David como rei de Israel;

Na sexagésima quinta semana, segundo a profecia de Daniel;

Na época da centésima nonagésima quarta Olimpíada;

No ano setecentos e cinquenta e dois da fundação da cidade de Roma;

No quadragésimo segundo ano do Império de César Octaviano Augusto;

Quando em todo o mundo reinava a paz, Jesus Cristo, Deus Eterno e Filho do Eterno Pai, querendo santificar o mundo com a sua vinda, tendo sido concebido por obra do Espírito Santo, tendo transcorrido nove meses, nasce em Belém da Judeia da Virgem Maria, feito Homem:



Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo a natureza humana.

Votos sinceros de um Santo e Feliz Natal.

Wednesday, December 9

Pensamento do dia: 09-12-2009

Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que frequenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire, merecidamente, bom-nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles.

Maquiavel


Rua das Mercês

É uma rua que liga a Rua dos Netos ao Largo da Cruz Vermelha. Nessa zona existia um convento invocativo de Nossa Senhora das Mercês. Fundado no século XVII para fazer face ao aumento demográfico e procurando dar resposta à acomodação das mulheres da nobreza que não casavam, acabaria demolido logo depois da implantação da República, com os terrenos onde estava a serem cedidos à Câmara Municipal do Funchal. A ideia inicial da parte camarária foi aí construir a nova cadeia, pelo que o convento começou a ser demolido em 1911. Contudo, tal acabaria por não se verificar com parte dos terrenos a serem cedidos ao 'Auxílio Maternal'. Foi-se o convento mas a rua ficou com o seu nome.

Friday, November 20

Pai Natal em risco

Não serão precisos muitos anos para ser necessário explicar que tanto a Leopoldina como a Popota nada têm a ver com o Natal
Os primeiros sinais do Natal chegaram, uma vez mais, pelo comércio. Com o calor a entrar pelo Outono dentro, tardaram sons, sinais e cheiros característicos do Dezembro natalício. O mesmo não se diga da azáfama comercial, estrategicamente montada por muitos centros de consumo, com a particularidade de não contar apenas com essa simpática figura de longas barbas brancas.
Com culpas quase exclusivas, outrora, pela usurpação das festas natalícias, o Pai Natal pode mesmo ter os dias contados. São hoje novas as personagens que se lançam à conquista das emoções que a quadra gera. Não para fazer esquecer – como se fosse possível – o acontecimento central do Natal, o nascimento de Jesus Cristo. Antes com a ousadia, atrevimento mesmo, de “competir” com o Pai Natal, qual “genérico” desta época do ano.
Os dias que correm não colocam só em tensão a maior valorização do Presépio ou da árvore de Natal, do Menino Jesus ou do Pai Natal. Ganham relevância pública outras personagens, imaginadas, criadas e propostas apenas com o objectivo de induzir a comprar. E com a agressividade suficiente para atingir o imaginário de adolescentes e jovens, moldar comportamentos e criar novas necessidades.
À valorização, negativa ou positiva, de tais propostas, junte-se o desafio de clarificar o acontecimento celebrado em cada Natal. Não serão precisos muitos anos para ser necessário explicar que tanto a Leopoldina como a Popota nada têm a ver com o Natal e apenas são “personagens” para campanhas de publicidade de cadeias de supermercados.
Ao relevo, preocupante, que elas ganham ao se associarem à época natalícia adicione-se a oportunidade de um desafio. O pluralismo e o relativismo em que se banham sociedades do Ocidente obrigam a que se viva em coerência de convicções, sobretudo as religiosas, celebrando-as pessoal e comunitariamente. Transmitindo também às novas gerações o que identifica os dias que correm, as razões de celebrações em família e os ciclos temporais em que se inserem.
Este ano, a iniciativa “Estandartes de Natal 2009” pode ser uma excelente oportunidade para afirmar publicamente porque se celebra o Natal. O sítio www.estandartesdenatal.org diz como: basta substituir laços, cores e luzinhas por um estandarte com a imagem d’Aquele que nasce.


in Ecclesia (Paulo Rocha)

Monday, November 9

Proverbio 17

Tudo em Novembro guardado: ou em casa ou enterrado.

Pensamento do dia: 09-11-2009

Nenhum caminho conduz à felicidade se não se é feliz ao caminhar.

Thursday, October 29

Dois testamentos uma só Bíblia

Com a devida vénia aqui fica um texto do Pe José Luís Rodrigues que sintetiza o meu pensamento acerca da Bíblia. Um texto tirado da Carta do Leitor de ontem:

A polémica levantada por José Saramago trouxe à ribalta uma série de pessoas, arredadas das questões religiosas, com opiniões muito interessantes sobre a Bíblia e sobre a religião. Graças a José Saramago por isso. Mas, temo que no fim nada reste senão mais uma polémica, onde cada um colocou a sua opinião e não chegamos a conclusão nenhuma nem muito menos restará uma síntese sobre as diversas visões.

Senti necessidade de expressar o meu ponto de vista e não pretendo opinar sobre o livro em causa, que ainda não li, mas que lerei oportunamente. Quero salientar que está a tornar-se perigoso separar a Bíblia em dois blocos estanques, Antigo Testamento e Novo Testamento. Não há um Deus do Antigo e outro Deus do Novo Testamento. Por isso, o Papa Bento XVI chama a atenção para dois aspectos muito importantes para a compreensão da Bíblia. Primeiro, é «fundamental para a compreensão teológica dos livros sagrados, a unidade das Escrituras. Segundo, é preciso dar «atenção aos géneros literários, o estudo do contexto histórico e o exame do que habitualmente se designa por Sitz im Leben (contexto vital)». O documento do Concílio Vaticano II sobre a Palavra de Deus a «Constituição Dogmática sobre a revelação divina» (Dei Verbum), confirma esta necessidade. Todos os estudos sobre a Bíblia também o atestam como caminho elementar para compreender a Revelação de Deus. Ainda cito, como prova disso, o teólogo católico talvez mais importante do século 20, a saber Karl Rahner que, de modo único, escreveu em 1957 o artigo importante «Antigo Testamento como período da história da salvação». 

É perigoso defender e ficarmos com a ideia de que o Deus do Antigo Testamento é o Deus tirânico e sádico, o Deus do Novo Testamento é o Deus bonzinho de Jesus Cristo, o Deus amor. Esta visão está errada e não serve para ninguém. Toda a Bíblia na sua diversidade é um todo e manifesta uma unidade convergente para a Pessoa e projecto de Jesus Cristo. Assim, encontrar a Palavra de Deus é encontrar a Cristo, dizia São Jerónimo. Sem ela, o Cristianismo torna-se vago, insustentável, insuficiente.

Nos dois Testamentos, descobre-se um Deus amor, compassivo e justo para todos e, especialmente, para as vítimas. Toda a história de Israel é, num face, uma história idêntica a todos os povos, cheia de sangue e de morte. Na outra, está um Deus bondoso, compassivo e justo que acompanha o seu povo e o conduz para a Terra Prometida - lembremo-nos da travessia do deserto, os Profetas e o Cântico dos Cânticos a título de exemplo.

O Antigo Testamento conduz para o Novo e este encontra as suas raízes históricas no Antigo. Jesus Cristo é o ponto de encontro dos dois Testamentos. Na verdade, em Jesus Cristo realizam-se as grandes aspirações do Antigo Testamento, do mesmo modo, que ele é o alicerce dos conteúdos do Novo. O Novo Testamento dá testemunho da ressurreição de Jesus Cristo e do dom do Espírito Santo que faz de nós membros da Família de Deus (cf. Rm 8, 14-16; Ga 4, 4-7). Mas este dom realizado em Cristo e proclamado pelo Novo Testamento tinha sido profetizado pelo Antigo Testamento (cf Jer 31, 31-33; Ez 36, 26-27). Assim, temos a Revelação de Deus em dois testamentos, com 73 livros, mas numa só Bíblia.

Morreu o padre dos Pastorinhos

Partiu sem assistir à canonização dos videntes Jacinta e Francisco Marto, mas o seu nome ficará para sempre ligado à história da mensagem de Fátima. O vice-postulador para a Causa da Canonização dos Pastorinhos, padre Luís Kondor, de 81 anos, morreu ontem, pelas 14h00, na sua casa, em Fátima."Estava consciente e faleceu sereno, no seu quartinho", contou ao CM a irmã Ângela Coelho, uma das pessoas que acompanharam os últimos momentos de vida do sacerdote. Acamado desde Julho, após dois anos a lutar contra uma doença oncológica, manteve sempre a lucidez e o espírito lutador que o caracterizavam. Não conseguiu vencer esta batalha, mas deixou um testemunho de determinação que fica perpetuado em algumas das fases mais importantes da história de Fátima, sobretudo no que se refere à divulgação das Aparições da Cova da Iria.
"Ele amava o Francisco e a Jacinta e entregou-se apaixonadamente à mensagem de Fátima. Era um exemplo de persistência e de sentido de entrega", adiantou Ângela Coelho, a futura vice-postuladora da Causa da Canonização.
Vocacionado para o sacerdócio "desde a infância", como o próprio confessou nas celebrações das suas bodas de ouro sacerdotais, abandonou a Hungria para escapar às invasões soviéticas. 
Em Fátima, encontrou alimento para as suas convicções. Tornou--se confidente da Irmã Lúcia e um apaixonado pela mensagem da Virgem Maria, que prometera a conversão da Rússia. Foi um dos principais impulsionadores na beatificação de Jacinta e Francisco Marto, começou a trabalhar na canonização, mas acabou por morrer antes de ver concluído o processo.
O corpo está em câmara ardente na capela do Seminário do Verbo Divino, na Cova da Iria. O funeral realiza-se amanhã, a partir das 11h00, na Basílica do Santuário, ficando o corpo sepultado no cemitério de Fátima.

in Correio da Manhã

Tuesday, October 6

Reflectindo: Domingo XXVII do Tempo Comum (III)

Hoje o Evangelho apresenta-nos novamente uma imagem que já ouvimos em domingos anteriores: Jesus abraça, abençoa e impõe as mãos sobre as crianças e alerta os Doze para a necessidade de acolher o Reino de Deus como uma criança, caso contrário não entrarão nele. De facto, só quem tem a simplicidade de uma criança é que é capaz de acolher o Reino de Deus, tendo uma relação de proximidade e absoluta confiança com o Pai e uma relação de verdade com os irmãos sem se preocupar com os seus interesses pessoais e com os privilégios.
Jesus é muito crítico face às situações familiares, faz uma grande insistência na união entre homem e mulher e ainda hoje as suas exigências ressoam no coração, na mente e na vida daqueles que pretendem unir-se em matrimónio.
Que a todos o Senhor abençoe e dê força, ânimo e coragem a todos os casais cristãos e que a sua vida seja luz e exemplo de amor, de compreensão, de compromisso e de fidelidade um ao outro e a Deus que os chama à felicidade no seu ambiente familiar.
Deixo-vos uma pequena oração que encontrei no livro de Caballero sobre a Palavra de cada domingo:
Obrigado, Pai, porque Jesus devolveu à fonte original
O amor entre homem e mulher, o matrimónio e a família,
Libertando-os do pesado lastro do egoísmo que o desintegra
E dignificando, ao mesmo tempo, a figura da mulher.
Tu estabeleceste a complementaridade dos dois sexos,
E não queres que o homem separe o que uniste para sempre.
Tu que és a fonte do verdadeiro amor e a ele nos chamas,
Ensina os jovens e adultos a crescer no amor cristão,
Que reflecte no matrimónio o de Cristo à Igreja.
Àqueles a quem chamas à virgindade pelo reino de Deus
Ajuda-os a viver com alegria a fidelidade de cada dia.
Ámen.

Reflectindo: Domingo XXVII do Tempo Comum (II)

O Evangelho deste Domingo insere-se no início do caminho que Ele tem de percorrer no território da Judeia a caminho de Jerusalém. Neste itinerário irá ser confrontado por vários assuntos e sucedem-se disputas: hoje Jesus é confrontado com a lei judaica do divórcio, ele afirma que o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher é que eles foram chamados a formar uma comunidade instável e indissolúvel de amor, de partilha e de doação.
A questão do divórcio e das condições em que ele seria legítimo contrapunha as escolas dos mestres judaicos: uns só o aceitavam em caso de adultério da mulher, enquanto outros admitiam como suficiente qualquer motivo, ainda que fútil. Jesus, porém, não se deixa enredar nestes debates entre escolas indo antes à raiz da questão. Começa por vincar que as cláusulas que existem na lei foram concedidas para responder à dureza de coração do homem, à sua incapacidade de entender e fazer a vontade de Deus; foi o pecado do Homem que veio tornar a lei necessária. Mas Jesus vai ainda mais longe, remontando à vontade do Criador antes do pecado: "No princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher… o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne. Portanto não separe o homem o que Deus uniu. Jesus explica que, no projecto inicial de Deus, o homem e a mulher foram criados um para o outro para se completarem e para se ajudarem e para se amarem. Portanto, o divórcio não entra neste projecto: a Igreja não pretende apontar o dedo para ninguém ou condenar as pessoas divorciadas, apenas pretende apontar o caminho que é mais conforme a Palavra e os ensinamentos do Mestre. Marido e esposa, em igualdade de circunstâncias, são responsáveis pela edificação da família e por evitar o fracasso do amor e o apagamento da vivência conjugal.
Segundo o evangelista S. Marcos, e ao contrário da mentalidade que se tinha no tempo de Jesus, o homem e a mulher são postos no mesmo plano: os direitos são iguais e comete adultério quem os viola, independentemente do seu sexo. Na perspectiva cristã, o matrimónio é uma comunidade de vida e amor, é um sacramento e não apenas um mero contrato que se pode rescindir por uma das partes envolvidas.

Reflectindo: Domingo XXVII do Tempo Comum (I)

As leituras deste Domingo XXVII do Tempo Comum apresentam-nos o ideal de Deus para o homem e para a mulher: a formação de uma comunidade de amor estável e indissolúvel feito doação e entrega numa vida em família segundo os valores e os ensinamentos cristãos.
A primeira leitura é tirada do livro do Génesis: como todos nós sabemos este livro apresenta-nos a origem do mundo e de tudo aquilo que existe como criação de Deus, foi Ele que nos deu tudo aquilo que existe e nos deu a capacidade de dominar sobre todos os seres que criou. Este livro como também sabemos não se trata dum jornal ou duma revista informativa; não se trata de um conjunto de reportagens jornalísticas sobre acontecimentos passados no início da humanidade. A finalidade do autor bíblico não era nem de fazer um tratado científico nem um livro de história ou uma enciclopédia mas dar-nos um ensinamento mais teológico e espiritual; mais do que ensinar como o mundo e o homem apareceram, ele quer dizer-nos que na origem da vida e do homem está Deus.
Depois de criar o homem e de o colocar no jardim do Éden, Deus constatou que o homem sentia muita solidão: então fez desfilar diante dele todos os animais do campo e todas as aves do céu, para que ele os chamasse pelos seus nomes indicando assim que ele era a criatura mais importante porque foi criada à imagem e semelhança de Deus; toda a criação é feita para o bom serviço e proveito do homem. O homem não encontrou nesse mundo animal que Deus lhe confiou uma auxiliar semelhante a ele.Então o Senhor deus fez descer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar significando dessa maneira que a mulher é essa companhia que faltava para o homem, é o seu complemento. Há pois uma proximidade entre o homem e a mulher, há uma igualdade de natureza entre ambos. Ao contrário do que possa parecer, não há qualquer espécie de exaltação do homem ou rebaixamento da mulher mas na imagem da costela existe uma tentativa de transmitir a íntima relação entre ambos porque foram criados por Deus para viverem em harmonia, em mútua relação e em felicidade. Para indicar isso mesmo, os termos usados pelo hebraico, a língua original do texto que escutamos, as palavras "homem-mulher" são o mesmo vocábulo declinado no masculino ou no feminino: ish e isshah. Entre ambos estabelece-se uma verdadeira homogeneidade, uma comunhão tão íntima que faz deles uma só existência: por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne. Isso implica a vivência em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro e unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outra coisa.

Pensamento do dia: 06-10-2009

Meu melhor amigo fugiu com a minha mulher. E quer saber? Sinto falta dele.
Jimmy Hendrix

Thursday, October 1

À pata

Ir a pé

Pensamento do dia: 01-10-2009

Mandai os arquitectos para as nossas montanhas para aprenderem o que a natureza entende por um arcobotante.
Ruskin

Thursday, September 24

Pensamento do dia: 24-09-2009

Mais que de máquinas, precisamos de humanidade.
Charles Chaplin
Já naquele tempo falava-se destas questões....

Carroça

Carro; animal ou pessoa que se move vagarosamente

Wednesday, September 23

Funchal

O Funchal foi a primeira cidade fora da Europa, instituída pela coroa portuguesa, passando de vila a cidade por necessidade de el-rei D. Manuel criar um bispado para os Descobrimentos. Foi designada a sede do mesmo, cuja autoridade ia do Atlântico ao Índico. A 21 de Agosto de 1508, D. Manuel I, por carta régia, determinou que a vila (do Funchal) passasse a cidade. O nome, Funchal, facilmente se percebe, dado o extenso arvoredo - sobretudo funcho - encontrado pelos descobridores, comandados por João Gonçalves Zarco. Funchal significa, de facto, 'plantio de funchos'.
Cedo o Funchal ganhou importância, sobretudo como porto, tendo o seu povoamento se iniciado em 1424, recebendo o primeiro foral em 1452, elevado a vila em 1454.

Fonte: DN Madeira

Pensamento do dia: 23-09-2009

Lembre-se de que és tão bom como o que de melhor tiveres feito na vida.
Billy Wilder

Tuesday, September 22

Pensamento do dia: 22-09-2009

Jesus Cristo é o único amigo certo na hora incerta.

Adivinha 14

Como se chama o homem que tem várias cabeças?

Monday, September 21

Reflectindo: Domingo XXV do Tempo Comum (III)

Estamos ao seu serviço; servi-lo é o nosso prazer, a nossa especialidade são lemas que encontramos muito nas empresas, servir o povo é o lema dos políticos, sobretudo agora na campanha eleitoral. O verbo servir muitas vezes fica bem na boca de quem o diz mas apenas em proveito económico. Não é este serviço que Jesus propõe aos apóstolos, aos discípulos e a nós cristãos; Ele propõe-nos um serviço sem factura, um serviço generoso e desinteressado, um serviço que não coloca condições nem limites.
Na comunidade cristã, quem ocupa o primeiro lugar deve prescindir de todos os sinais de grandeza. A comunidade não é o lugar apropriado para alcançar posições, para dominar sobre os outros, para se impor. É o lugar onde cada um, conforme os dons recebidos de Deus, celebra a própria grandeza servindo os irmãos. Não há lugares altos ou baixos, mas a justa dimensão, que nos define diante de Deus e dos homens. A importância do lugar está em ocupá-lo bem. Não é o lugar que me eleva a mim, mas eu que elevo o lugar. O meu lugar é Cristo. Onde Ele estiver, quero estar também.
Na carta de S. Tiago, encontramos um convite a um código de vida que nos ajuda a viver na fidelidade ao Evangelho, na caridade e na solidariedade. Ao vivermos longe da inveja e da rivalidade estamos a adoptar um estilo de vida semelhante ao das crianças que somos convidados a imitar.No entanto, imitar, acolher o exemplo das crianças, não é tornar a nossa vida infantil, é sim viver com base no acolhimento da mensagem cristã e colocando-a em prática junto dos irmãos. E quando for difícil colocar em prática basta pedir ajuda, mas é preciso saber pedir.

Reflectindo: Domingo XXV do Tempo Comum (II)

São Marcos apresenta-nos hoje novamente no seu Evangelho, as exigências radicais que Jesus coloca aos discípulos, a todos os seus seguidores ao longo dos tempos. Ele propõe a missão de Jesus à luz do desígnio salvífico de Deus que passa pela Cruz e pela morte e convida os discípulos a integrarem-se nesse projecto com a mesma atitude de entrega e obediência do Mestre.
“Quem quiser ser o primeiro, será o último e o servo de todos. Esta frase dita por Jesus Cristo até parece ser muito acertada e agradável de ouvir, mas se lhe dedicarmos algum tempo de reflexão reparamos que contraria aquilo que o mundo costuma fazer. Como podem ser aqueles que servem as pessoas mais importantes do mundo? Até poderia ser motivo de troça e brincadeira por parte dos ímpios de que fala a primeira leitura.
Jesus tomou uma criança, colocou-a no meio deles, abraçou-a e convidou-os a olhar para o exemplo das crianças. As crianças e os pequenos neste Evangelho, para além do seu significado literal, designam os membros mais débeis, mais fracos da comunidade cristã, as pessoas mais esquecidas e a quem ninguém presta atenção. O discípulo de Jesus deverá tomá-las a seu cargo, tal como Jesus tomou a seu cargo a humanidade débil e pecadora.
As crianças como nós sabemos têm momentos de simplicidade, de humildade, de paz. Ninguém como elas está disponível para aprender novas coisas. Os discípulos de Jesus tinham voltado a discutir no caminho quem seria o maior entre eles, Jesus já os tinha esclarecido sobre quem poderia tornar-se grande, mas mesmo assim eles continuaram a tentar descobrir seguindo apenas a lógica humana. O grande desafio lançado por Jesus para todos aqueles que o queiram seguir é que sejam capazes de aprender, de reconhecer que ainda não sabem tudo. Que tal como as crianças sejam capazes de fazer as coisas sem ser para testar as pessoas.

Reflectindo: Domingo XXV do Tempo Comum (I)

A liturgia do 25º Domingo do Tempo Comum convida-nos a optarmos pela sabedoria de Deus em vez de escolhermos a sabedoria do mundo como orientadora da nossa vida e do caminho que temos a percorrer na história do nosso mundo. Há sempre na nossa vida um conflito entre aquilo que acreditamos, a nossa fé em Jesus Cristo e as acções que fazemos e as decisões que tomamos ao longo da nossa vida.
Já na 1ª leitura, tirada do livro da Sabedoria temos esta problemática: os outros povos não entendiam a religião e a vivência do povo judeu. Gozavam das suas crenças e brincavam com a fé do povo. Diziam que eram coisas ultrapassadas e que não faziam qualquer sentido. A eles também se tinham juntado alguns israelitas que tinham abandonado a própria fé.
Além disso, também perseguiam e faziam sofrer os israelitas como ouvimos na leitura as suas palavras injustas contra aqueles que eram fiéis a Deus: Provemo-lo com ultrajes e torturas para conhecermos a sua mansidão e apreciarmos a sua paciência. Condenemo-lo à morte infame, porque, segundo diz, Alguém virá socorrê-lo. O justo, o sábio é aquele que sabe acolher a vontade de Deus, que sabe ver na história, nos acontecimentos e na própria vida de cada dia a luz que o Senhor nos indica e que nos permite caminhar com mais confiança n’Ele, acolhendo tudo como dom do seu Senhor. Pelo contrário, o ímpio, o insensato é aquele que vive para si mesmo ou para as coisas, ou para o sucesso, ficando assim incapaz de descobrir a presença de Deus no mundo e na vida.
Na leitura deste domingo há pois uma perseguição do "justo" pelos ímpios, é o mesmo que irá acontecer a Jesus Cristo, ele irá sofrer as mesmas coisas por ser justo, por levar uma vida exemplar, e por anunciar uma mensagem que incomoda as pessoas do seu tempo. Também irá ser o mesmo que acontecerá a todos os seguidores de Jesus ao longo de todos os tempos.

Proverbio 17

No São Mateus, vindimam os sisudos e semeiam os sandeus.

Pensamento do dia: 21-09-2009

Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.
Provérbio chinês

Friday, September 4

Pensamento do dia: 04-09-2009

Já é alguma coisa a gente não se deixar enganar pelas coisas falsas da sua época.
Van Gogh

Wednesday, September 2

Largo do Visconde do Ribeiro Real

O Largo do Visconde do Ribeiro Real é a praça localizada mesmo em frente ao Paço Episcopal, residência oficial do Bispo do Funchal, D. António Carrilho.
A norte da Rua Major Reis, junto à Rua da Carreira e na confluência desta artéria com o início da Rua Pimenta Aguiar, o Largo do Visconde do Ribeiro Real é conhecido também por Largo das quatro fontes devido à existência de um fontanário com quatro torneiras.
O nome daquele largo é uma homenagem aos Viscondes do Ribeiro Real que habitaram o Palacete da Rua da Mouraria, na esquina da Calçada de Santa Clara. Um palacete que foi pertença do Conde de Carvalhal e hoje é Museu Biblioteca Municipal. O nome do Visconde do Ribeiro Real era João de Bettencourt Carvalhal Esmeraldo e Araújo. Este homem exerceu vários cargos políticos na Madeira entre os quais a presidência da Câmara Municipal do Funchal.
Foi a ele que se deveu a construção do Teatro Municipal Baltazar Dias e a aquisição do palácio pertencente ao Conde Carvalhal e hoje sede do Município.
O Largo do Visconde do Ribeiro Real foi destruído em 1886, tendo desaparecido parte do antigo “Burial-Ground”, mais conhecido por campo dos mortos, destinado exclusivamente aos mortos estrangeiros a residir na Madeira. A última enumação ocorreu ali, naquele campo dos mortos, em Junho de de 1885.
Fonte: Jornal da Madeira e Emanuel Janes (historiador madeirense)

Pensamento do dia: 02-09-2009

Iluminados pela fé, podemos soltar as amarras e lançar-nos confiantes ao mar da vida.

Sunday, August 30

Reflectindo: Domingo XXII do Tempo Comum (III)

O Evangelho deste domingo é um alerta de Jesus Cristo para os seus discípulos, que viviam segundo a lei, mas que tinham esquecido o espírito da lei e o principal: demonstrar pelo modo de vida a presença de Deus nas suas vidas. Para Jesus, a obsessão dos fariseus com os ritos externos de purificação é sintoma de uma grave deficiência quanto à forma de ver e de viver a religião. Jesus denuncia essa vivência religiosa que aposta apenas na repetição de práticas externas e formalistas, mas que não se preocupa com a vontade de Deus ou com o amor aos irmãos. Trata-se de uma religião vazia e estéril que não vem de Deus mas foi inventada pelos homens. No tempo de Jesus, a “tradição dos antigos” tinha cerca de 613 leis, das quais 248 eram preceitos de formulação positiva e 365 eram preceitos de formulação negativa; esta tradição foi criada pelos homens e pelos seus costumes. Com este cenário Jesus afirma: Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. É vão o culto que me prestam e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos. Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens.
Jesus Cristo convida os seus ouvintes a descobrir o centro de toda a lei que é o Homem. Mais do que limitar aquilo que se pode ou não fazer importa saber que o objectivo da lei é tornar o homem puro. Só cuidando do seu interior é que o povo poderá manter-se fiel à lei que lhe foi confiada, só cuidando o nosso coração, o nosso espaço interior do encontro com Deus é que poderemos realmente viver a palavra de Deus, fazendo algo mais do que simplesmente ouvi-la, pondo-a em prática essa Palavra que foi por nós acolhida.
A Palavra de Deus deste domingo é, então, um convite a que a forma como a vivemos não seja apenas um quadro de normas e regras que vamos conhecendo e pondo em prática, mas sim que a nossa forma de viver seja comandada por princípios, não apenas pelas regras em si, mas pelo objectivo final dessas mesmas regras.A grande regra de vida de um cristão é a oração e a caridade, não o façamos apenas porque o temos que fazer, mas que a nossa caridade e a nossa oração sejam expressão exterior da ligação interior que temos com o Deus de Amor e Bondade.

Reflectindo: Domingo XXII do Tempo Comum (II)

Na segunda leitura, São Tiago também convida os cristãos a escutarem e a acolherem a Palavra de Deus mas avisa que essa Palavra escutada e acolhida no coração tem de ser um compromisso de amor e partilha com os nossos irmãos. A Palavra de Deus é um dom e como tal deve ser também partilhada com os outros; é necessário abrir o nosso coração para que a Palavra lançada por Deus, possa dar frutos na nossa vida. A escuta e o acolhimento da Palavra têm de nos levar à acção e ao compromisso com os outros porque, segundo Tiago, devemos ser cumpridores da palavra e não apenas ouvintes pois seria enganar-nos a nós mesmos.Há coisas vulgares na vida que marcam o nosso quotidiano, como é por exemplo, a presença de leis e normas que de algum modo aceitamos como legítimas e normais. Essas leis regulam a nossa forma de viver em sociedade tornando possível que os nossos direitos e deveres sejam considerados e tidos em conta. Podemos dizer que vivemos em sociedade seguindo mais um conjunto de princípios, como a liberdade e o respeito pelo outro, do que propriamente seguindo leis.

Reflectindo: Domingo XXII do Tempo Comum (I)

As leituras deste domingo propõem-nos uma reflexão acerca da lei e da palavra de Deus e das suas implicações na nossa vida. A lei de Deus indica ao homem o melhor caminho a seguir mas não deve ser cumprida de uma maneira rigorista e vazia mas deve ser algo que parte do nosso compromisso com Deus, uma conversão de coração, uma dádiva de amor a Deus e aos irmãos.
O mesmo Deus que salvou o povo de Israel e que o libertou da escravidão no Egipto é o mesmo que ofereceu leis e preceitos, mandamentos e normas para reger o melhor funcionamento da religião, da tradição e dos costumes do povo. É a vivência segundo as leis e os preceitos de Deus que vai ajudar o povo a concretizar todos os seus sonhos e esperanças.
Moisés alerta o povo a ter cuidado com duas atitudes face à lei: tirar alguma coisa ou alguma palavra da Lei de Deus ou acrescentar outras normas por mera iniciativa humana. De facto, há sempre o perigo de se adaptar a Palavra de Deus aos nossos interesses para que ela possa parecer mais interessante e mais atractiva. Há o perigo de a tornar menos exigente, mais suave, de retirar algumas coisas que incomodam ou que não achamos que estejam bem escritas ou que não estejam segundo as nossas ideias e as nossas lógicas. Não se devem ter estas atitudes porque a Palavra de Deus é sagrada e é reflexo da vontade de Deus, é alimento substancial para a nossa vida e apela constantemente à nossa fidelidade para com Deus e com os Seus projectos.
O povo de Israel louva o Senhor por ser o povo eleito, o povo privilegiado de Deus: a Igreja, o povo de Deus é também privilegiado e querido por Deus, o Seu amor manifesta-se na presença libertadora e salvadora de Deus nas nossas vidas. Devemos estar atentos e vigilantes para que possamos fazer a vontade de Deus e cumprir os preceitos de Deus. Mas claro que Deus conta também com a nossa liberdade e com as nossas limitações porque nós somos humanos e estamos muitas vezes em situação de pecado e de abandono de Deus. Porém ele não se cansa de nos ajudar a cumprir os nossos compromissos cristãos e a estarmos abertos às boas propostas de Deus e da Palavra que ouvimos, de um modo especial nos domingos, alimento importante na nossa vida espiritual e caminho seguro para a nossa felicidade. Somos convidados a encontrar mais tempo na nossa vida para escutar Deus e meditar nas suas propostas.

Pensamento do dia: 30-08-2009

Hoje deves sorrir; talvez alguma flor esteja a precisar de sol.

Porquê participar na celebração da missa

O frade inglês Fr. Tomoth Radcliffe, antigo superior geral dos Dominicanos, publicou no final de 2008 um livro intitulado “Why go to church?” (Porquê ir à igreja?). Com a devida vénia publicamos a entrevista do autor ao «site» «Pélerin».
- Ir à missa é verdadeiramente uma obrigação para se ser um bom cristão?
-
Há sem dúvida pessoas muito santas que não vão à Igreja! Ir à missa não tem nada a ver com uma obrigação jurídica, como pagar anualmente os impostos ou como a proibição de conduzir a mais de 120 km/h...
Para mim, ir à missa é uma obrigação no sentido em que fazer parte da comunidade de Jesus faz parte da minha identidade. Você é obrigada a festejar o aniversário da sua mãe? Não, mas foi a sua mãe que lhe deu a vida: festejar o seu aniversário é como uma obrigação natural... Quando se toma consciência do sentido da Eucaristia, surge naturalmente o desejo de participar.
- Porquê ir à igreja quando se pode rezar em casa?
- É verdade, pode ter-se uma relação pessoal com Deus. No entanto, somos convidados a entrar na amizade de Jesus. Ora, partilhar esta amizade implica partilhar os seus amigos. Seria absurdo querer viver uma espiritualidade cristã ignorando os outros cristãos. Seria a mesma coisa que querer jogar futebol sozinho. Por outro lado, sair de casa não é um acto inócuo. Ir à igreja, deslocar-se, lembra-nos que somos peregrinos e que a nossa morada final está em Deus.
- Não é mais importante ser crente do que ser praticante?
- Não desejo fazer-me juiz desse género de afirmação. Essa maneira de ver parece-me muito típica de uma sociedade que tem uma ideia demasiado individualista da pessoa humana. Ser cristão é crer que sou convidado a ser membro da comunidade de Jesus.
Na Eucaristia, Jesus dá-nos o seu corpo. Para mim, seria um pouco estranho dizer: “Acredito em Ti mas não, obrigado, não quero receber o teu Corpo”.
- “Eucaristia” significa “agradecer”, “acção de graças”, “obrigado”. Obrigado por quê?
- Obrigado por tudo! Obrigado pelo dom da existência; eu existo, os seus filhos existem. Tudo é dado a cada instante. As pessoas que trabalham no campo compreendem-no muito melhor.
Em casa dos meus pais, comi sempre legumes da horta: é uma grande bênção. Toma-se consciência de que é um dom! E o dom maior é o próprio Deus que se dá. Na nossa sociedade, perdeu-se muito este sentido do dom: não somos mais do que consumidores que consumimos “produtos”.

- A missa é a melhor maneira de encontrar Deus?
-Depende de nós e depende de Deus. Pode ser que ele entre nas nossas vidas por um amigo, familiares, um livro...
É Deus que toma a iniciativa, cabendo a nós estar atentos aos seus passos e à sua voz. Deus está sempre lá, à nossa frente. A Eucaristia é o reconhecimento de que ele está já presente entre nós; ela é a celebração da sua presença.

Saturday, August 29

Janela Cibernética: Sapo Desporto

Nas páginas do Sapo Desporto os utilizadores podem encontrar as últimas notícias de desporto, estatísticas actualizadas, vídeos exclusivos de futebol com os principais golos e lances-chave da I Liga, o golo da semana, entre muitos outros, bem como o acompanhamento e transmissão de jogos em directo através do Estádio Virtual.
No Sapo Desporto, site com forte aposta em conteúdos multimédia, pode também encontrar, a par dos vídeos de futebol, vídeos de outras modalidades, uma galeria de fotos de todas as modalidades e de vários atletas e eventos desportivos, assim como um destaque para a foto do dia. Todos os artigos poderão ser comentados pelos utilizadores, abrindo o conteúdo à comunidade.
No novo canal é ainda disponibilizada uma banca de jornais desportivos, artigos de opinião, comentários de Rui Tovar e uma área de acesso directo para as páginas dos clubes. Outra grande novidade será uma área exclusiva para entrevistas regulares com personalidades desportivas. Os primeiros convidados são Luís Figo e Sá Pinto, do mundo do futebol, Tiago Pires do surf, Armindo Araújo do Rally e Álvaro Parente do GP2.

Pensamento do dia: 29-08-2009

Habito tanto entre os mortos como entre aqueles que ainda não nasceram.
Paul Klee

Thursday, August 27

Abelhinha

Automóvel; taxi

Pensamento do dia: 27-08-2009

Há uma verdade íntima e inata contida no aspecto exterior de cada objecto e que deve, na sua representação, destacar-se dele.
Matisse

Wednesday, August 26

Boliqueime

Não há muitas certezas em relação à origem do nome deste sítio da freguesia de Santo António mas supõe-se que começou a ser povoado na época da colonização e povoamento da Madeira por alguém oriundo do Algarve, já que foram algarvios, a grande maioria dos colonizadores vindos do Continente. Há uma Paróquia no Algarve que tem o mesmo nome e de onde é originário o actual Presidente da República, Cavaco Silva.
Boliqueime parece ser um nome de origem italiana e que significa moinho de água. O Boliqueime é uma zona de bastante água e sempre foi uma zona importante para o regadio.
O Boliqueime foi residência, durante algum tempo, do poeta português António Nobre, que na altura estava doente dos pulmões. O poeta veio à Região procurar a cura para os seus problemas de saúde, uma vez que o ar que se respirava nas zonas altas do Funchal era considerado muito saudável por aqueles que viviam em zonas mais desenvolvidas.
Fonte: Jornal da Madeira

Pensamento do dia: 26-08-2009

Há uma multidão de coisas felizes que Deus pode dar duas vezes; mas não nos dá senão uma mãe.

Tuesday, August 25

Reflectindo: Domingo XXI do Tempo Comum (III)

São Paulo diz aos cristãos de Éfeso, com as palavras e as expressões próprias do seu tempo, que a opção por Cristo deve comprometê-los também a nível da relação familiar. A família cristã tem de ser o lugar onde se manifestam os valores de Jesus Cristo, tais como a partilha, o amor, a união, a comunhão de vida para que possa ser o sinal e o reflexo da união de Cristo com a Sua Igreja. Como Cristo e a Igreja formam um só corpo, assim também o marido e a esposa formam um só corpo comprometendo-se um ao outro a viver o amor, a entrega e a fidelidade. O respeito, a igualdade, o carinho, o amor mútuo são marcas identificadoras daquele que opta por Cristo.
Peçamos ao Senhor que nos conceda o Seu Espírito e que cada um de nós saiba viver de acordo com a opção que fizemos por Jesus Cristo e pelas Suas propostas e que testemunhemos aos outros que Jesus Cristo é de facto Aquele que tem palavras de vida eterna e que é o Santo de Deus.

Reflectindo: Domingo XXI do Tempo Comum (II)

Ser cristão é optar por Cristo e pela sua doutrina. Não podemos ser cristãos em part-time, só quando convém ou quando fica bem nas fotografias; não podemos ser e não ser; temos de ser coerentes e constantes. Mas, sabemos que nem sempre é fácil seguir Jesus; o seu projecto é muito exigente; a Sua Palavra incomoda, é dura, por vezes até doi, fere e mas acima de tudo cura: estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?. No início do Evangelho, houve vários discípulos que abandonaram Jesus e que face à exigência das Suas palavras e dos Seus ensinamentos fugiram e não quiseram saber mais de Jesus e da Sua proposta.
A Palavra de Deus é bastante interpeladora, é exigente, é verdadeira e é actual. É pela sua exigência que muitos homens e mulheres se tornam indiferentes ao plano de Deus e optam por outras palavras que nos seduzam, embora não deixem de ser palavras ocas, vazias, ilusórias e bastante fugazes. Só a Palavra de Deus é realmente Espírito e vida, vida em abundância.
Também vós quereis ir embora? Eis a grande questão que Jesus nos dirige. De facto, muitas vezes parece que as palavras de Jesus já não nos fascinam, parecem que não têm nada a ver com a nossa vida. Diante disso, podemos desanimar, pensando que Jesus até foi homem corajoso, interessante, mas que o seu projecto implica de nós sacrifício, renúncia, e que, por isso, é melhor viver a vida, gozar a vida, viver apenas o imediato, o presente, sem jamais analisar o passado e perspectivar o futuro. Este é um vírus que nos pode contaminar facilmente, nesta sociedade que temos nos nossos tempos e que nos quer afastar do divino e da religião.
Jesus é o único caminho válido para chegar à vida eterna, para chegar à felicidade; temos de O acolher na nossa vida, temos de aderir aos Seus ensinamentos e à Sua doutrina. A fé traduz-se no seguimento de Jesus, na identificação com Ele, no comer a carne e beber o sangue, na comunhão de vida de Jesus, no compromisso com a Sua proposta.
A resposta que Pedro dá é a mesma que cada um de nós é convidado a fazer: Senhor, as tuas propostas nem sempre fazem sentido à luz dos valores que governam o nosso mundo; mas nós estamos seguros de que o caminho que Tu nos indicas é um caminho que leva à vida eterna. Queremos escutar as tuas palavras, identificar-nos contigo, viver de acordo com os valores que nos propões, percorrer contigo esse caminho do amor e da doação que conduz à vida eterna.

Reflectindo: Domingo XXI do Tempo Comum (I)

A liturgia deste 21º Domingo do Tempo Comum fala-nos muito em opções: cada um de nós é chamado constantemente a fazer opções na vida, umas mais importantes para a vida, outras mais quotidianas e mais imediatas mas todas elas implicam uma decisão e um abandono de alguma coisa. De facto, cada um de nós tem, dia a dia, de fazer escolhas, tomar opções e orientar a sua vida por um caminho que julga ser o melhor para si e para os outros.
Na primeira leitura, Josué convida as tribos de Israel a escolherem entre servir a Deus e servir outros deuses. Ele mostra-os como o Seu Deus é alguém de confiança, alguém que não se cansou de os salvar e libertar da escravidão do Egipto. A partir daí, o povo é convidado a optar livremente e a tirar as suas próprias conclusões. Josué e a sua família já optaram: escolheram servir o Senhor Deus.
Todo o povo manifesta a sua intenção de servir o Senhor porque o Senhor é o nosso Deus, que nos fez sair, a nós e a nossos pais, da terra do Egipto, da casa da escravidão. Foi Ele que, diante dos nossos olhos, realizou tão grandes prodígios e nos protegeu durante o caminho que percorremos entre os povos por onde passámos. Também nós queremos servir o Senhor, porque Ele é o nosso Deus. O povo compromete-se assim a renunciar outros deuses e a fazer de Deus Criador do céu e da terra o único e digno de adoração e de louvor.
A aceitação de Deus na vida deste povo é portanto uma opção livre feita por pessoas que fizeram uma experiência de encontro com Deus e que sabem que é aí que está a verdadeira felicidade e a realização para a sua vida.
Tal como este povo, nós cristãos também temos de saber optar entre os vários deuses que nos aparecem na nossa vida e o único Deus, nosso Senhor e Salvador. Há vários valores e propostas que nos desviam de Deus e dos Seus ensinamentos: cabe a cada um de nós saber escolher, saber optar por aquilo que julga ser o melhor. Segundo esta leitura que escutamos, só comprometendo-se com Deus é que teremos de facto a felicidade e o êxito.

Adivinha 13

O que um livro de matemática diz para outro?

Pensamento do dia: 25-08-2009

Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes.
Gilbert Keith Chesterton

De regresso das férias

Depois de um mês e pouco de férias e de ausência da blogosfera, Danyrolandia volta com toda a pujança e com renovação de alguns rubricas e com novidades, fiquem por aí...
Bem-vindos à Danyrolandia!!

Tuesday, July 21

Adivinha 12

Quantos tipos de animal existem no seu carro?

Pensamento do dia: 21-07-2009

Há duas maneiras de exprimir as coisas: uma é mostrá-las brutalmente, a outra é provocá-las com arte.
Matisse

Friday, July 17

Carrete

Paga do carreto e outros serviços análogos, frete

Wednesday, July 15

Rua das Hortas

O nome de Rua das Hortas provêm da existência, nos tempos primitivos, de muitas hortas naquele local. É conhecida a importância da Levada das Hortas que existia nas proximidades para regadio dos campos que ali haviam.
A 10 de Abril de 1919, por deliberação da Câmara Municipal do Funchal, aquela artéria passou a chamar-se Rua Alferes Veiga Pestana em homenagem ao herói madeirense da I Guerra Mundial que nasceu naquela rua. O nome do referido alferes foi, posteriormente, dado ao arruamento que existe entre a actual Rua das Hortas e a Rua João de Deus, após o seu alargamento.
A partir de 20 de Setembro de 1932, a Rua das Hortas voltou a receber o seu antigo nome.
Fonte: Jornal da Madeira

Pensamento do dia: 15-07-2009

Há duas coisas irredutíveis a todo o racionalismo: o tempo e a beleza.

S. Weil

Monday, July 13

Reflectindo: Domingo XV do Tempo Comum (III)

O texto da carta de São Paulo aos Efésios é um hino de louvor a Deus pelas maravilhas por Ele operadas em favor dos homens. Apesar de muitas coisas negativas e trágicas no nosso mundo, podemos apercebermo-nos de muitas coisas boas presentes à nossa volta, nos nossos amigos, conhecidos e familiares e na nossa comunidades e que somos chamados a agradecer e a dar graças a Deus e não há momento melhor para isso do que a Santa Missa: que o senhor nos acompanhe e nos conceda a Sua graça para continuarmos a nossa missão e o nosso testemunho cristão na nossa sociedade e na vida dos nossos irmãos.

Necessidade de Deus
Certo discípulo foi ter com o seu mestre e disse-lhe que desejava conhecer e amar a Deus. O mestre não respondeu, mas convidou-o a ir tomar banho com ele. A certa altura mergulhou o discípulo e manteve-o por um tempo debaixo da água. Então perguntou-lhe:
- De que sentiste mais necessidade quando estavas debaixo da água?
- De ar, mestre, que ia morrendo afogado!
- pois enquanto não desejares Deus do mesmo modo, como desejaste o ar para respirar, não O encontrarás, e o teu desejo será uma brincadeira.

Reflectindo: Domingo XV do Tempo Comum (II)

No Evangelho que ouvimos hoje temos um episódio que nos apresenta a missão dos apóstolos de Jesus. Estes são enviados dois a dois e Jesus deu-lhes poder sobre os espíritos impuros e ordena-lhes que nada levassem pelo caminho. Foi Jesus quem chamou os apóstolos, a iniciativa foi d’Ele, não foram eles que escolheram Jesus e o Seu Evangelho. A vocação para a missão do anúncio de Jesus Cristo é de facto um mistério, é Ele que chama quem quer e nos dá a força para sabermos cumprir a Sua vontade. O envio dos apóstolos é feito dois a dois. Significa de alguma maneira que a missão é comunitária. Não é algo que fazemos sozinhos ou à nossa maneira e mania mas algo integrado na vida e na missão da comunidade. Quem anuncia o Evangelho, anuncia-o em nome da comunidade e o seu anúncio deve estar em sintonia com a fé da comunidade. Somos parte integrante da grande família de Deus, na família da Igreja. Somos também representantes da Igreja de Jesus Cristo. Não são só os bispos e os sacerdotes que fazem ou representam a Igreja, eles são os pastores, os responsáveis das comunidades, mas todos nós somos parte integrante desta família desde o nosso Baptismo que é o momento em que entramos de uma forma sacramental e jurídica na Igreja, na família de Deus.
Os discípulos têm, então, a missão de expulsar “os demónios”, expulsar tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de chegar à vida de felicidade. Os discípulos são chamados a lutar contra tudo o que destrói a vida e a felicidade do homem quer seja de carácter físico, psicológico ou espiritual; é uma missão de libertação do homem, de dignidade humana e de cura espiritual. Esta foi sempre a grande missão de Jesus Cristo: curar as pessoas e dar uma nova vida aqueles que estavam mortos quer fisicamente, quer espiritualmente.
Depois Jesus dá algumas instruções para a missão dos discípulos: para Jesus, os apóstolos devem partir para a missão num despojamento total de todos os bens e seguranças humanas, devem ser totalmente livres e não estar amarrados a bens materiais, a coisas acessórias mas apenas seguindo a Jesus Cristo, pois para a missão basta estar em sintonia com Cristo e tudo o mais não é importante. Esta atitude de pobreza e de recusa de bens materiais ajudará também os discípulos a perceber que a eficácia, que o resultado da missão não depende da abundância de coisas que se tenha ou de subsídios mas sim da acção de Deus e da força do Espírito Santo que acompanha os discípulos de Jesus.
Os discípulos devem continuar a missão de Jesus Cristo: pregar a conversão, a mudança de vida e acolher o Seu projecto; expulsar os demónios e curar os doentes, ou seja, libertar o homem de tudo aquilo que o oprime, de tudo aquilo que o aprisiona e que lhe rouba a liberdade e a felicidade.

Reflectindo: Domingo XV do Tempo Comum (I)

As leituras deste XV Domingo do Tempo Comum lembram-nos que Deus chama algumas pessoas de um modo muito especial para serem testemunhas e transmissores da Sua Palavra, para anunciar o Evangelho e continuar a missão de Jesus Cristo na terra. O importante é que eles sejam fiéis seguidores e mensageiros da Palavra de Deus e não sejam movidos apenas pelos próprios interesses ou por privilégios.
Na primeira leitura, é-nos apresentada a figura do profeta Amós que foi escolhido, chamado e enviado por Deus a transmitir a Sua Palavra. O profeta é confrontado pelo sacerdote Amasias que era alguém que só pensava em si e nos seus próprios interesses. A religião estava muito ligada ao poder político, a grande tarefa da religião era proteger os interesses do rei e do poder político, na perspectiva do sacerdote Amasias. O seu entendimento de religião era apenas voltado para o exterior e para o facto de agradar aos grandes deste mundo prejudicando assim a abertura do povo aos desafios, à vontade e à Palavra sempre interpelante de Deus.
Amos não faz mais do que denunciar o que estava mal na religião: a junção entre poder interesseiro material e a religião. O profeta é a voz de Deus, é aquele que indica o caminho a percorrer pelo povo para chegar a Deus. Com esta situação, o profeta Amós é convidado a deixar o santuário e a voltar à sua terra para ganhar aí o seu pão, deve calar-se e submeter-se às leis das autoridades. Claro que ele não irá calar-se porque aquilo que o move é o fiel cumprimento da vontade de Deus.
O profeta Amós deixa bem claro que o profeta é uma pessoa livre, é alguém que actua por iniciativa de Deus e não actua por interesses meramente humanos e materiais. Foi Deus que o chamou, que foi ao seu encontro, que o convocou para uma missão e ele tem de a cumprir mesmo que isso signifique passar por muitos problemas, por muitas tribulações e até se for preciso arriscar a sua vida. A sua missão vem de Deus e isso dá-lhe autoridade para confrontar e desafiar os poderes políticos e religiosos já instituídos. “Vai profetizar ao meu povo de Israel” foi a ordem que Deus lhe deu e é isso que move as suas acções, as suas palavras, os seus gestos e tudo aquilo que ele faz. Que o Senhor nos encha de entusiasmo, de dedicação, de generosidade e de amor no anúncio do Evangelho de Cristo e que cada um de nós seja um real testemunho do verdadeiro discípulo de Jesus Cristo.

Proverbio 16

Nevoeiro de São Pedro põe em Julho o vinho a medo.

Pensamento do dia: 13-07-2009

Há artistas cuja mão é dirigida por um ser desconhecido que se serve deles como de um instrumento. Podem produzir, pouco a toda a hora, todos os dias, em toda a parte e em todo o tempo; não são homens mas instrumentos poéticos ou artísticos.

Apollinaire

Sunday, July 12

Retrovisor - Programa 27

Alinhamento – 07-07-2009
Metallica - The unforgiven II
Creed - With arms wide open
Blur – Tender
Santana - Love of my life (feat Dave Matthews)
Alanis Morissette – Ironic (MTV Unplugged)
Gipsy Kings - Hitmix '99
Moby - Natural blues
Faith Hill – Breathe
Lighthouse Family – High
Kenny G - How could an angel break my heart (with Toni Braxton)

Ouve grandes sons na Rádio Next em
http://66.90.118.18:8030/ ou www.radio-next.org

Thursday, July 9

Pensamento do dia: 09-07-2009

Há apenas uma maneira de jogar os dados: é atirá-los fora.

Carreireiro

Barco grande de carga destinado ao norte da ilha e Porto Santo

Wednesday, July 8

Rua Latino Coelho

A Rua Latino Coelho, a sul do Mercado dos Lavradores, é uma homenagem ao engenheiro, escritor, jornalista, historiador e político José Maria Latino Coelho, nascido em 1825 e falecido em 1891.
José Maria Latino Coelho foi militante do partido Monárquico regenerador e, no final da sua vida, aderiu ao partido Republicano.
Foi ministro da Marinha e do Ultramar, sendo que a ele se deveu a iniciativa do decreto de 23 de Fevereiro de 1869, o qual aboliu a escravatura em Portugal.
A Rua Latino Coelho chamou-se, em tempos, “Rua Nova” e “Rua Nova de Santa Maria”.
No entanto, segundo o historiador Emanuel Janes, a população que ali vivia começou a reclamar pela mudança de nome, uma vez que havia muita troca de correspondência. Muita da correspondência para aquela artéria ia ter à Rua de Santa Maria.
Refira-se que o nome dado à Latino Coelho saiu de uma deliberação da Câmara Municipal do Funchal, tomada a 7 de Setembro de 1911.
A Rua Latino Coelho liga o Largo da Feira e início da Rua Brigadeiro Oudinot ao Largo das Torneiras (a sul da Escola Secundária Jaime Moniz).
Fonte: Jornal da Madeira

Pensamento do dia: 08-07-2009

Gosto da lei que corrige a emoção.
Braque

Maçaroca madeirense

Sete maçarocas numa só não é habitual, mas aconteceu no terreno de Fátima Gonçalves, de 78 anos. A 'agricultora sénior', que vive na Azinhaga dos Ausentes, Santo António, ficou orgulhosa.
Fonte: DN Madeira

Tuesday, June 23

Adivinha 11

Perguntaram a um jovem quantos anos tinha e ele respondeu: Se ao triplo dos anos que terei daqui a três anos tirarem três vezes os anos que tinha há três anos, resulta exactamente o número de anos que tenho agora. Que idade tem o jovem?

Pensamento do dia: 22-06-2009

Gostar e não gostar da mesma coisa, isso é, na verdade, verdadeira amizade. Salustiano